Os autores retomam o universo de aventura e ficção científica iniciado por Edgar Pierre Jacobs, nomeadamente fazendo uma sequela ao álbum de 1957, O Enigma da Atlântida.
Neste álbum, o professor Philip Mortimer é incumbido de uma missão governamental de grande importância: partir para a Escócia para estudar antigas terras vulcânicas e testar a viabilidade de uma instalação geotérmica.
Enquanto isso, fenómenos terríveis assomam no mar do Norte: nuvens de gases tóxicos surgem, um gigantesco tsunami é provocado por explosões inexplicadas, e corpos momificados provenientes do Doggerland — o leito antigo do mar do Norte — emergem após cerca de 10 000 anos de submersão.
Perante este cenário, o capitão Francis Blake tem de juntar-se a Mortimer para investigar — o que os conduz a uma exploração submarina onde o seu submersível é avariado, deixando-os vulneráveis.
Entre os antagonistas destaca-se o sempre sinistro Olrik, mas também o enigmático Magon, que aproveita a crise energética que assola a “Nova-Atlântida” para tentar fugir da sua prisão terrestre e regressar ao seu povo — e, antes, acumular o máximo de “oricalco” (um misterioso metal Atlante) mesmo que isso signifique destruir a Europa do Norte.
O regresso à Atlântida e aos seus mistérios permite explorar não só a nostalgia da série original de Jacobs como também temas contemporâneos: mudança climática, submersão de terras, exploração geotérmica, impactos ambientais e geo-políticos.
Como habitualmente, haverá uma edição exclusiva para as lojas FNAC com uma capa diferente.
Blake e Mortimer #31: A Ameaça Atlante, Yves Sente e Peter van Dongen, ASA, 64 pp., cor, capa dura, 15,90€




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