30 de setembro de 2018

Zahna - A nova obra de Joana Afonso

Lançado na última edição da Comicon, Joana Afonso apresenta-nos uma nova obra.

Sinopse da editora:
Atormentada por uma temível maldição, que se traduz numa chama no topo da cabeça – intensificada sempre que fica colérica -, banida da sua aldeia natal e forçada a um exílio que não desejou, a guerreira Zahna não tem a vida facilitada. Com uma indisfarçável sede de vingança e enquanto se questiona sobre tudo o que de inesperado lhe aconteceu, inicia uma busca por alguém capaz de lhe devolver a tranquilidade, libertando-a daquele fogo danado.

Zahna, Joana Afonso, Polvo, 120 pp., cor, capa dura

Lucky Luke et la conquête de l'Ouest

Com a chancela da Geo Histoire, já podemos encontrar nas bancas portuguesas uma edição especial dedicada a Lucky Luke, a criação de Morris

Tendo como base as aventuras do "cowboy mais rápido do Oeste", esta edição, profusamente ilustrada, apresenta-nos as várias facetas da conquista do Oeste norte-americano, como a corrida ao ouro, a introdução do combóio, a revolta dos índios e os gangs de criminosos mais famosos. Complementando a edição, uma biografia de Morris e uma entrevista a Achdé e Jul, os autores do próximo álbum de Lucky Luke, "Un Coy-Boy à Paris", a lançar no final deste ano, assim como algumas páginas desse trabalho.

Lucky Luke et la conquête de l'Ouest, Geo Histoire #41 (Octobre-Novembre 2018), 136 pp., cor, capa dura, 14,50€ 

Revistas da Marvel distribuídas pela Panini Brasil em Portugal em Setembro




Arthur Piroton - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Anthisnes, 4 de Junho de 1931 - 22 de Janeiro de 1996

Arthur Piroton publica a sua primeira BD em 1950 com o título Crime de Tolumon dans la Cité. Seis anos mais tarde, ingressa nos Estúdios Dupuis. Desenha para as revistas Risque-Tout, Bonnes Soirées e Téle-Moustique. Na revista Spirou, desenha vários episódios de As Mais Belas Histórias do Tio Paulo. A partir de 1962, com argumentos de Charles Jadoul, inicia a grande série Michel & Thierry. Concebe com Paul Deliége a série Krostons. Em 1969, associa-se a Maurice Tillieux e criam a série policial Jess Long. Dez anos mais tarde, co-desenha-a com Francis.

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado em 10-1-2015]

29 de setembro de 2018

Lançamento da obra "Magalhães: Até ao fim do Mundo"



José Pires - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Portugal) Elvas, 10 de Outubro de 1935 - Lisboa, 15 de Julho de 2022

José Augusto Direitinho Pires começa a trabalhar na Gráfica do Ultramar aos catorze anos, tendo passado a sua infância no Monte Estoril e depois em Lisboa. Estreia-se no final do Cavaleiro Andante, em 1961, com duas histórias assinadas simplesmente "", tendo feito também capas para essa revista e para aquela que a continuou, o Zorro (1962). Só voltaria a aparecer na BD na 5ª série do Mundo de Aventuras, em 1980. A partir de 1985 começa a colaborar com o argumentista Jean Dufaux, e depois com Benoit Despas elaborando várias histórias para o Tintin francófono – iniciando-se com a série Irigo, com texto de Dufaux –, para o Tintin flamengo, assim como para Hello Bédé (1993), de dominantes western ou medieval. Em 1988 teve pequenas histórias no fanzine Eros e no Almada B.D. Fanzine. Desde 1989, constitui a equipa Serafim & Malacuéco, Inc., juntamente com o argumentista Jorge Magalhães e a desenhadora Catherine Labey, editando diversos fanzines temáticos: Fandaventuras (1989), Fandwestem (1995), A Máquina do Tempo (1996). A personagem Will Shanon, que já aparecera em francês na série Irigo, é publicado pela Editorial Futura, juntamente com outro álbum de Homens do Oeste (1989). Com argumento de Despas, as Éditions du Lombard publicam de José Pires o álbum Les Templiers: Le Sang et la Gloire, que também teve edição flamenga com cores de Catherine Labey (1991). Para o Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, executou os álbuns Gil Eanes e o Bojador: As Portas do Mito (1997) e A Viagem de Pedro Álvares Cabral: Ventos de Glória – Marés de Infortúnio (1998), este com edição da Terramar e com argumento de Nuno Calado. Em 1999, participa no livro-catálogo Uma Revolução Desenhada: O 25 de Abril e a BD. Faz colecções de cromos, carteiras de fósforos, capas e ilustrações de livros. Está ligado a uma agência de publicidade.[3]

One-shots publicados:
  • O último prato de Tenton Gant, 1961, Cavaleiro Andante #518; Mundo de Aventuras (2ª fase) #358
  • Fumo de pólvora em Gallows Crossing, 1962, Cavaleiro Andante #529; Mundo de Aventuras (2ª fase) #347 a #349
  • The black dog, Pires e Benoit Depas, Cadernos Sobreda BD #19
  • Sangue bretão, Pires e Benoit Depas, Cadernos Sobreda BD #19
  • O massacre de Canyon Diablo, Pires e Benoit Depas, Cadernos Sobreda BD #19
  • A morte da águia, Pires e Benoit Depas, Cadernos Sobreda BD #19
  • Tiphaine, Pires e Benoit Depas, Cadernos Sobreda BD #19
  • A conquista de Santarém, Pires e Benoit Despas, Selecções BD (2ª série) #23
  • Homens do Oeste, 1980, Mundo de Aventuras (2ª fase) #336 a #339, Álbum Editorial Futura [1989]
  • A viagem de Pedro Álvares Cabral - Ventos de glória; marés de infortúnio, 1998, Pires e Nuno Calado, Álbum Terramar [1988]
  • Will Shanon - O poço da morte, 1989, Álbum Editorial Futura [1989]
  • Gil Eanes e o Bojador: as portas do mito, 1997, Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses [1997]
  • Pedro Álvares Cabral e o Brasil - Da Serra da Estrela à costa do descobrimento, 1999, Álbum Âncora [1999]
  • A liberdade e o 25 de Abril, 1999, Selecções BD (2ª série) #6
  • As asas da coragem, 2000, Selecções BD (2ª série) #18 a #20
  • História de Gouveia -  A princesa da Serra, 2001, Álbum Âncora [2001]
  • A louca cavalgada heróica de Vasco Granja, 2003, José Pires e Jorge Magalhães, Álbum ASA [2003] [1]
  • Saluk Hiah A paixão lendária de uma princesa árabe , 2009, Câmara Municipal de Moura [2009][2]
  • A morte do lidador, Jornal do Exército
  • A Batalha do Bussaco - A derrota fatal dos marechais de Napoleão Bonaparte, 2010, Âncora [2010]
  • Buster: Desperadoes - A quadrilha selvagem, 2016, José Pires e Guy Patterson, Edição do autor [2016]
  • A Portuguesa - História de um hino, 2019, GICAV [2019]
[1] Incluído no livro biográfico Vasco Granja
[2] Incluído no álbum colectivo Salúquia - A lenda em banda desenhada
[3] Adaptado de Dicionário dos Autores de Banda Desenha e Cartoon em Portugal, de Leonardo De Sá e António Dias de Deus, NonArte – Cadernos do Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, 1999

[actualizado a 15.07.2022]

28 de setembro de 2018

Astonishing X-Men - Livro Um

Com este magnífico volume que lançou esta saga dos X-Men, é justo dizer-se que estamos perante uma das maiores duplas de criadores de todos os tempos da Marvel, e uma das mais importantes séries de sempre do universo dos mutantes. Joss Whedon é hoje um dos realizadores mais conhecidos de Hollywood, responsável pelos filmes dos Vingadores, e aqui encontramo-lo aliado a um dos maiores desenhadores de comics de sempre, John Cassaday, que na altura estava a começar a atingir a fama com Planetary. Com dois pesos pesados ao leme, não é de estranhar que Astonishing X-Men se tenha tornado numa das mais aclamadas séries de comics de sempre. Nomeada para inúmeros prémios Eisner, venceu em 2006 o prémio para Melhor Série em Continuação, e por duas vezes, em 2005 e 2006, o prémio foi para Cassaday como Melhor Desenhador.

Viver confinado aos muros do Instituto Xavier é um pobre substituto para a liberdade, quando o mundo olha para os mutantes com medo e ameaça. Dilemas morais, rivalidades e disputas de há longa data, ressentimentos antigos - Whedon pegou nas melhores motivações criadas por Claremont na era clássica, e construiu à sua volta uma história sobre superação de obstáculos e o ultrapassar de fraquezas. Embora seja - obviamente - uma história de acção, a componente psicológica tem um lugar importante. Entre segredos negros e desejos ocultos que vêm à tona, são os instintos originais dos X-Men que se revelam de novo. Vale a pena prestar atenção à metamorfose que ocorre em Kitty Pryde, por exemplo, que se vai tornar numa das personagens centrais do livro!
Marcin Andrys – do prefácio

No nosso país, esta série de Joss Whedon já foi editada duas vezes: pela BdMania, que editou os quatro volumes (a partir de 2018), e pela Salvat que editou os primeiros dois na sua Colecção Oficial de Graphic Novels Marvel (vols. 4 e 21). A edição da G.Floy irá reunir os volumes dois a dois, e julgamos que o novo formato em que vai lançar esta série icónica dos X-Men, em volumes de cerca de trezentas páginas, em formato maior, justificará a compra por parte de alguns dos fãs que já a tinham. E, claro, dará a conhecer a uma nova geração de leitores a saga Astonishing X-Men, incluindo a leitores que talvez ainda não conheçam os mutantes da Marvel

Astonishing X-Men - Livro Um, [reúne os comics Astonishing X-Men #1-12], John Cassasay e Joss Whedon, G. Floy, 304 pp., capa dura, cor, 25€

Lina Buffolente - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhadora, argumentista
(Itália) Vicence, 27 de Outubro de 1924 - Milão, 6 de Março de 2007

Faz os seus estudos em Milão, interrompidos pela Segunda Guerra Mundial. A sua carreira inicia-se como assistente de Guiseppe Cappadonia, publicando a sua primeira obra em 1941. Após algumas histórias completas na revista Super Boy, Buffolente inicia uma quantidade infindável de séries que irão marcar a história dos fumetti italianos: Buffalo Bill, Tom Bill, Colorado Kid, Hello Jim, Calamity Jane, etc. O seu trabalho não se limita ao seu país de origem, colaborando em periódicos em França, Alemanha e Estados Unidos, principalmente em revistas de pequeno formato. 

One-shots publicados em Portugal: 
  • Emboscada na selva, Cavaleiro Andante Especial de Junho de 1954
  • A revolta dos gaúchos, Álbum do Cavaleiro Andante #5
  • O rio negro, Álbum do Cavaleiro Andante #7
  • O jovem capitão, Cavaleiro Andante Especial do Natal de 1955
  • A mina sob a neve, Cavaleiro Andante #498
  • Revolta na Escócia, Cavaleiro Andante #541
  • A coluna de Nimrud, Zorro #90
[actualizado em 12.09.2018]

27 de setembro de 2018

Exposição dedicada à Agência Portuguesa de Revistas na Biblioteca Nacional


Colecção Vertigo 25 Anos: O Xerife da Babilónia Vol. 1

A Levoir decidiu aumentar a colecção Vertigo 25 Anos com dois volumes de O Xerife da Babilónia, cujo primeiro volume sai hoje para as bancas.

Tom King, ex-agente da CIA que trabalhou no Iraque durante 7 anos, é um dos mais populares autores de comics americanos, responsável por títulos que tiveram o mérito de tornar as histórias de super-heróis num género sério e literário, capaz de questionar os fundamentos das nossas ideias sobre a humanidade, a família, a exclusão e muito mais. São exemplos disso Visão (Marvel) ou a sua série de Batman (DC).

King inspirou-se nas suas experiências vividas no Iraque para compor esta história tão real, suja e violenta, sobre visões do invasor e do invadido, num mundo que gira em torno do dinheiro e do poder. Os diálogos cruzados entre os diversos personagens mostram a rede complexa que liga americanos e famílias poderosas de toda a cidade.

Saddam Hussein é derrubado em 2003, Bagdad está agora sob o comando dos americanos. E ninguém está no controle.

Christopher Henry é um ex-polícia e agora prestador de serviços contratado pelos militares sabe disso melhor do que ninguém. Ele está no país para treinar a força policial iraquiana e um dos seus recrutas foi assassinado. Com a autoridade civil em frangalhos e corpos atulhando as ruas, Chris é a única pessoa realmente interessada em descobrir o culpado pelo crime – e a motivação por trás do acto.

Personagens, narrativa e ambiente. São esses os três pilares de O Xerife da Babilónia, atingidos com precisão cirúrgica. Tudo colabora para ir criando uma bela visão do que está a acontecer. Mas, em momento nenhum King dá uma imagem negativa de iraquianos ou muçulmanos, apesar de lidar com temas como o terrorismo ou o fundamentalismo religioso.

Numa história onde o ambiente é tão importante, não é nenhuma surpresa que a arte precise ser evocativa. Mitch Gerads faz um excelente trabalho criando um ambiente desolado pela poeira que se mescla com as paisagens da cidade com cores e painéis simples. O trabalho de Mitch acrescenta muito à narrativa de Tom King, compreendendo muito bem as linguagens dos seus personagens e elevando a acção e ritmo da história a algo frenético.

O Xerife da Babilónia - Volume 1, Mitch Gerads e Tom King, Levoir, 152 pp., cor, capa dura, 14,90€

Top das Vendas de BD em França de 10 a 16 de Setembro de 2018

1º lugar (+5) [2ª semana]
Silex and the City #8: L’Homme L’homme de Cro-Macron
Jul
DARGAUD

2º lugar (=) [2ª semana]
Le Chat du rabbin #8: Petit Panier panier aux amandes
Joann Sfar
DARGAUD

3º lugar (novo)
Le Chemisier
Bastien Vivès
CASTERMAN

Lucien Nortier - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Ermont, 14 de Setembro de 1922 - Plessis-Boucahrd, 14 de Dezembro de 1994

Estreia-se na BD em 1946, sucedendo a Rémi Bourlès em Bob L'Ardent, com argumentos de R. Moreau. Trabalha para a revista Jeudi-Magazine com as séries Pionniers de l'OuestTao e La route de l'Ouest. Em 1947, colabora na Pic a Nic com Les Aventures de Jean Laigle, com textos de Jean Volsa. Nesse ano, ingressa na revista Vaillant e desenha Capitão Cormoran (com textos seus, de Roger Lécureux ou de Jean Ollivier), Sam Billie Bill (textos de Lécureux, de Claude Boujon e seus), Lynx BlancRobin dos BosquesFanfan et Tulipe, etc. Colabora na revista L'Intrépide com Dany, hôtesse de Paris. Também colabora na Pilote, onde adapta Bisonte Negro. A partir de 1964, para o Journal du Mickey, desenha Thierry la Fronde, com argumento de Jean-Claude DeretMademoiselle d'Artagnan e Allo Toubib. Em 1977, produz Rintintin para a revista Tintin. A partir de 1980, trabalha para as revistas Jeunes Annés, Petits Juniors Télé 7 Jours. Em 1989, com argumento de Dhombre, ilustra Jean-Sébastien Bach.

Séries publicadas em Portugal: 
Bisonte NegroCapitão CormoranSam Billie Bill

One-shots publicados em Portugal:
  • Posto Norte, O Gafanhoto #52 a #64
[actualizado em 25-2-2015]

26 de setembro de 2018

Colecção Largo Winch #1

Foi hoje para as bancas o primeiro volume da colecção Largo Winch que reúne os dois primeiros episódios da série escrita por Jean Van Hamme e desenhada por Philippe Francq.

Estes dois primeiros episódios foram editados em dois álbuns em Portugal pela Bertrand Editora em 1993 e 1994. 

O herdeiro (L'héritier, 1990)
Preso injustamente em Istambul, Largo Winch é enviado para a pior prisão da Turquia. No entanto, consegue escapar, junto com Simon Ovronnaz, um ladrão suíço preso, e refugia-se no consulado britânico na cidade. Entretanto, os políticos turcos aperceberam-se do erro que cometeram ao prender o herdeiro do Grupo W e decidem apagar todos os vestígios da acção.

O Grupo W (Le Groupe W, 1991)
Na segunda aventura do mesmo álbum, Nerio Winch, líder do Grupo W, prepara-se para entregar ao seu filho adoptivo Largo a liderança do seu enorme império industrial e financeiro. O herói foi secretamente preparado para lhe suceder, mas apesar de todas essas precauções, Nerio é assassinado por um colaborador muito próximo. Este fica a saber da existência de Largo Winch e fará todos os possíveis para fazê-lo desaparecer.

Colecção Largo Winch #1 - O Herdeiro + O Grupo W, Jean Van Hamme e Philippe Francq, Publico/ASA, 96 pp., cor, capa dura, 11,90€

Exposição comemorativa dos 70 anos de Tex



Alain Mounier - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Aubenas, 15 de Outubro de 1958

Com apenas vinte anos, Alain Mounier publica a sua primeira história completa na revista CircusD'un enfer à l'autre. Em 1985, associa-se a Roger Brunel e desenha Tomah. Em 1987, adopta, temporariamente, o pseudónimo de Ardem e concebe Les Folles Nuits de Cryptée, um álbum erótico da colecção Le Marquis. Em 1990, ilustra Tango, com textos de Frank Giroud. Dois anos mais tarde, desenha L'Abime du temps, uma série escrita por Rodolphe. Já no século XXI, Mounier é um dos artistas que desenham a série O Decálogo.

Séries publicadas em Portugal:
Decálogo (O)Tomah

[actualizado em 24-12-2014]

25 de setembro de 2018

MICKEY #9 > Nas bancas desde 25 de Setembro de 2018

Conteúdo do número:

  • MICKEY E A ESCURA MANCHA NEGRA
  • OS MINIPOLICIAIS: ROUBO AO DOMICÍLIO
  • MICKEY E O MISTÉRIO DA LUA-BIS
  • MICKEY E PATETA NA SELVA DAS EMBOSCADAS
  • MINNIE, CLARABELA E O CRUZEIRO DE SONHO
  • MICKEY E A HORA ILEGAL
  • VIDA DE SUPER-HERÓI: INDIGESTÃO

e ainda...
CIÊNCIA & COMICS: MATÉRIA ESCURA

Mickey #9, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 2,50€


Maximum Troll-On

Lançado durante a 8.ª Necromancia Editorial do Milhões de Festa, a obra do finlandês Benjamin Bergman reúne os quatro fascículos originais com bandas desenhadas não legendadas e é editada em Portugal pela MMMNNNRRRG com o apoio do FILI – Finnish Literature Exchange.

Sinopse da editora:
Troll-On é uma BD de dois elfos e um cavalo em várias aventuras que devem mais aos Freak Brothers ou aos Blue Brothers que ao Senhor dos Anéis ou à Guerra dos Tronos. As BD são mudas, mas cantam-nos as aventuras destas personagens fantásticas entre ácidos e Sword & Sorcery, cogumelos mágicos e ZZ Top, MDMA e Conan, o Bárbaro. Comparando com muita freakalhada da produção contemporânea como o Matthew Thurber ou Joe Daly, que parecem sempre pálidas imitações de Gary Pather, venham antes para este livro.

Benjamin Bergman quando era puto deve ter absorvido demasiados desenhados animados e bonecada em PVC, daí ser um autor do famoso atelier de Helsínquia Kutikuti. Já nos visitou em 2009 numa Feira Laica na Bedeteca de Lisboa (2009) e até sobreviveu até hoje um mural seu na entrada da biblioteca, feita coletivamente com Tommi Musturi, Jarno Latva-Nikkola e Tiina Lehikoinen.

Maximum Troll-On, Benjamin Bergman, MMMNNNRRRG, 108 pp., cor, capa flexível

Mino Milani - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Eugenio Ventura
Argumentista
(Itália) 3 de Fevereiro de 1928

Os seus primeiros escritos foram no Corrieri dei Piccoli, corria o ano de 1953. Escreve Fortebraccio para Di Gennaro (1966), Il dottore Oss para Nidasio (1964), Paglio, Carlo e C para Uggeri (1964). Também escreve as séries realistas Le Grandi Avventure di Pace e di Guerra e Dal nostro inviati no tempo (para Toppi, Manara, Michelluzi, etc), Bob CrockettAno 2000 (desenhos de Alessandrini), Il Maestro (desenhos de Alessandrini). No jornal Il Giornalino, cria I Fuggiaschi para Zeccara, Jacopo del Mare para Quinto (1984), I Due del Soudan para Fenzo (1987).

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • A terrível Paris-Madrid, Dino Battaglia e Ernesto Ventura, Jacto #16
  • A noite dos samurais, Sergio Toppi e Ernesto Ventura, Jacto #17 a #18
  • Homens e formigas, Arturo Del Castillo e Ernesto Ventura, Jacto #4 a #5
  • Chattanooga, Arturo Del Castillo e Ernesto Ventura, Jacto #59 a #61
  • A última carga, Sergio Toppi e Ernesto Ventura, Jacto #42 a #43
  • Soldado no campanário, Spagnol e Ernesto Ventura, Jacto #68 a #69
  • Os gloriosos malucos, Miguel Nieto e Ernesto Ventura, Jacto #45
  • A cidade perdida (La cittá perduta), Dino Battaglia e Ernesto Ventura, Jacto #13
  • Duelo no ar, Dino Battaglia e Ernesto Ventura, Jacto #14 a #15
  • A mulher sobre a cidade, Cardona e Ernesto Ventura, Jornal do Cuto #129
  • A longa marcha do chefe Joseph, Arturo Del Castillo e Ernesto Ventura, Jacto #46 a #47
  • Stalinegrado, Attilio Micheluzzi e Milani, Pantera Negra #7
  • Marylin Monroe - a morte no filme, Sergio Toppi e Milani, Jornal do Cuto #159
[actualizado em 24-09-2018]

24 de setembro de 2018

Kingdom Hearts Final Mix 2/3 --> Nas bancas a partir de 22 de Setembro

Conceito original: Tetsuya Nomura
Os mundos colidem enquanto Sora, Donald e Pateta continuam a sua missão para salvar o universo das trevas e reunirem-se com os seus amigos!
Onde quer que o trio vá, os Heartless parecem segui-los, manipulando vilões perigosos a partir das trevas. E ainda que os seus inimigos pareçam não ser adversários à altura do coração de Sora ou da sua poderosa espada, os Heartless não são a única preocupação do herói... porque antes de conseguir encontrar os seus amigos, inesperadamente ele é encontrado! Com Riku agora no lado negro, conseguirá Sora salvar Kairi, Riku e Kingdom Hearts?

Kingdom Hearts #2, Goody, 190 pp., p&b, capa flexível, 9,90€


Antologia da Mente

Teve lançamento na 8.ª Necromancia Editorial do Milhões de Festa a obra Antologia da Mente de autoria de Tommi Musturi, editada pela MMMNNNRRRG, com o apoio do FILI – Finnish Literature Exchange.

Eis a sinopse da editora:
A Antologia da Mente é uma colecção de histórias curtas pelo artista Tommi Musturi que inclui 37 trabalhos realizados entre 1997 e 2017. É um mergulho profundo na diversidade e formas diferentes de narrativa gráfica, pois Musturi usa estilos visuais e formas de contar histórias para nos entregar mensagens e ideias complexas.  Antologia da Mente inclui um artigo de seis páginas escrito pelo autor sobre o “Estilo”, enquanto ferramenta artística.

O autor, Tommi Musturi nasceu em 1975, é um dos autores mais excitantes num país onde onde surgem dezenas de autores excitantes!

Desde miúdo que é um activista; começou por editar nos anos 90 singles de Noise Rock e zines de BD sob a chancela Boing Being, em que se destaca a antologia Glömp cujo último número explorou narrativas em três dimensões – número experimental, luxuoso e basilar que teve direito a uma exposição que passou pela Bedeteca de Lisboa em 2009. Apesar de viver em Tampere é um dos elementos mais activos do atelier Kuti Kuti (de Helsinquia) que edita o muy psicadélico jornal de BD Kuti – um caso único no mundo, diga-se de passagem.

As bandas desenhadas de Musturi são quase sempre mudas (sem texto) e de uma comicidade camuflada. Acima de tudo é um humanista que apresenta o seu mundo e as suas personagens de todos ângulos de forma a girá-los num círculo em que a verdade apresenta-se sempre em mutação. No ano de 2011 ganhou o prémio principal da BD finlandesa, Puupäähattu, pela Sociedade Finlandesa de BD. Os seus trabalhos tem sido exibidos e publicados em mais de 10 países – como o The Books of Hope editado pela importante Fantagraphic Books.

No caso português participou nas antologias Quadrado (3ª série, Bedeteca de Lisboa), Mesinha de Cabeceira Popular #200 e no MASSIVE – ambas da Chili Com Carne. Foram também publicados os livros To a stranger (Opuntia Books; 2010) e Beating (MMMNNNRRRG; 2013) dedicados à sua obra gráfica. Este autor já nos visitou várias vezes, entre elas no Salão Lisboa 2005, na Feira Laica na Bedeteca de Lisboa (2009) – onde estava patente a exposição da antologia GlömpX, que participou como autor, comissariou e editou – e no Festival de BD de Beja (2014).

Os livros Caminhando Com Samuel e Simplesmente Samuel, com edição em nove países, têm lhe granjeado fama internacional, sendo que o primeiro título foi uma das obras seleccionadas para o livro de referência 1001 Comics you must read before you die.

Em 2017, foi publicado em Portugal o seu livro de ilustração OOM, numa coedição da MMMNNNRRRG com a Mundo Fantasma. Este ano, a finlandesa Boing Being editou os primeriros 2 números de Future.

Antologia da Mente, Tommi Musturi, MMMNNNRRRG, 128 pp., cor, capa flexível

Colecção 16x22



Editora: Meribérica [1983-1988]
  1. Lucky Luke - Desafio a Lucky Luke (Défi a Lucky Luke), 1978, Morris e Goscinny [1983]
  2. Lucky Luke - A balada dos Dalton (La ballade des Dalton), 1978, Morris e Goscinny [1983]
  3. Achille Talon - As férias de Achille Talon (Les vacances de Achille Talon), 1977, Greg [1983]
  4. A selva em loucura - Horrores judiciários (Horreurs judiciaires), 1978, Delinx e Godard [1983] 
  5. A selva em loucura - Joe, o tigre saúda-vos (Joe le tigre vous salue bien), 1978, Delinx e Godard [1983] 
  6. Achille Talon - Achille Talon ainda não disse tudo (Achille Talon n'a pas tout dit), 1977, Greg [1983]
  7. Lucky Luke - O justiceiro (Le justicier), 1980, Morris e Goscinny [1983]
  8. Lucky Luke - Sonata em colt maior (Sonate en colt majeur), 1979, Morris e Goscinny [1983]
  9. Peanuts [Snoopy] - Sempre pronto! (Toujors prête!), 1980, Schultz [1983]
  10. Peanuts [Snoopy] - Super campeão (Super champion), 1979, Schultz [1983]
  11. Achille Talon - Com 50º graus de febre! (Achille Talon a 50º de fièvre!), 1977, Greg [1983]
  12. Valérian - Pelos caminhos do espaço (Par les chemins de l'espace), 1979, Mézières e Christin [1983]
  13. Peanuts [Snoopy] - Snoopy e as mulheres (Snoopy et les femmes), 1980, Schultz [1983]
  14. Peanuts [Snoopy] - Snoopy e o barão vermelho (Snoopy et le baron rouge), 1980, Schultz [1983]
  15. Barbarella - A obra-prima (Le semble-lune), 1979, Jean-Claude Forest [1983]
  16. Barba-Ruiva - O demónio das Caraíbas (Le démon des Caraibes), 1977, Hubinon e Charlier [1983]
  17. Peanuts [Snoopy] - A casa de Snoopy (Le maison de Snoopy), 1982, Schultz [1983]
  18. Peanuts [Snoopy] - Feliz Ano Novo, Snoopy! (Bonne Année Snoopy), 1979, Schultz [1983]
  19. O Vagabundo dos Limbos (Le vagabond des limbes), 1975, Ribera e Godard [1984]
  20. Achille Talon - Vizinho de elite (Voisin d'élite), 1978, Greg [1984]
  21. Achille Talon - O ABC da BD (L'ABC de la BD), 1978, Greg [1984]
  22. O Vagabundo dos Limbos - O império dos sóis negros (L'empire des soleils noirs), 1981, Ribera e Godard [1984]
  23. Barba-Ruiva - O rei dos sete mares (Le roi des sept mers), 1978, Hubinon e Charlier [1984]
  24. Barbarella - Os companheiros da Grande Arte (Le compagnons du Grand Art), 1981, Jean-Claude Forest [1984]
  25. Achille Talon - O invencível Achille Talon (L'invincible Achille Talon), 1979, Greg [1984]
  26. Barba-Ruiva - A ilha do homem morto (L'île de l'homme mort), 1980, Hubinon e Charlier [1984]
  27. Peanuts [Snoopy] - Snoopy escritor (Snoopy ecrivain), 1981, Schultz [1984]
  28. Peanuts [Snoopy] - Snoopy e os gatos (Snoopy et les chats), 1982, Schultz [1984]
  29. Achille Talon - O homem de poucos amigos (Achille Talon et le mal appris d'amis), 1978, Greg [1984]
  30. Barba-Ruiva - O filho do Barba Ruiva (Le fils de Barbe-Rouge), 1977, Hubinon e Charlier [1984]
  31. Peanuts [Snoopy] - Snoopy e o desporto (Snoopy et le sport), 1983, Schultz [1984]
  32. Peanuts [Snoopy] - A vida é bela! (La vie est belle!), 1982, Schultz [1984]
  33. Super Pateta - O rei dos heróis (Le roi des héros), 1980, Estúdios Walt Disney [1984]
  34. Lobo Mau (Grand Loup), 1980, Estúdios Walt Disney [1985]
  35. Super Pateta (Super Dingo), 1980, Estúdios Walt Disney [1988]
  36. Lobo Mau - A mão no saco (Le main dans le sac), 1982, Estúdios Walt Disney [1988]
  37. Mickey - A grande perseguição (La grand poursouite), 1981, Estúdios Walt Disney [1988]
  38. Super Pateta - O segredo super secreto (Secret super-sectret), 1981, Estúdios Walt Disney [1988]
  39. Lobo Mau - Viva o sonho (Vive le rêve), 1983, Estúdios Walt Disney [1988]
  40. Super Pateta - O pomo da discórdia (Le feu aux poudres), 1982, Estúdios Walt Disney [1988]
  41. Lobo Mau - O pior possível (Pis que pendre), 1981, Estúdios Walt Disney [1988]
  42. Peanuts [Snoopy] - O grande perdigueiro (Snoopy et le grand braque), 1983, Schultz [1988]
  43. Peanuts [Snoopy] - Snoopy e os seus amigos (Snoopy et ses amis), 1984, Schultz [1988]
[actualizado em 2-12-2014]

23 de setembro de 2018

Nódoa Negra

Nódoa Negra é uma colectânea de pequenas histórias desenhadas por artistas femininas e que foi vencedora do concurso Toma lá 500 Paus e Faz uma BD de 2017 da Chili Com Carne, com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude. Com a coordenação e capa de Dileydi Florez, a colectânea reúne trabalhos de doze artistas: Bárbara Lopes, Cecília Silveira, Dileydi Florez, Hetamoé, Inês Caria, Inês Cóias, Marta Monteiro, Mosi, Patrícia Guimarães, Sara Figueiredo Costa, Sílvia Rodrigues e Susa Monteiro.

No nosso imaginário a Dor pertence ao campo físico, neste pensamento associamos sempre o nosso corpo a um estado de dor físico e facilmente nos esquecemos que existem vários níveis de dor, entre eles, a emocional/ psicológica que, por sua vez, ocupa o mesmo peso que a dor sentida fisicamente. Assim, partindo da vontade de trabalhar a plasticidade da temática da dor e de querer perceber os vários entendimentos ao seu respeito, foram convidadas onze artistas e uma escritora, que partilham a paixão pelo desenho, a banda desenhada e a ilustração, para que através do seu olhar e desenho/ escrita, reflectissem sobre a dor. Ao longo da antologia será perceptível que cada artista, tento tido como ponto de partida a temática geral da dor, escolheu desenvolver graficamente uma dor específica: do parto, do confronto com o outro, dor menstrual, de amar, da solidão, de esconder a dor, da ausência, do luto, do crescimento, de alma…

Curiosamente e historicamente esta poderá ser a primeira antologia de autoras coordenado exclusivamente por autoras. Isto é, apesar de alguns números especiais de revistas, fanzines ou livros de “BDs no feminino” que apareceram nos anos 90 (G.A.S.P. ou Azul BD3) e no novo milénio (Quadrado #3 / 3ª série, Allgirl’zine e QCDA #2000) estas publicações não foram organizadas pelas próprias autoras, como acontece no presente projecto vencedor.

O livro já se encontra à venda em diversas livrarias e na Feira do Livro do Porto (no stand da editora), estando o lançamento oficial agendado para o dia 18 de outubro, na galeria lisboeta Zé dos Bois.

Nódoa Negra, coletivo, Chili com Carne, 138 pp., p&b, capa flexível

Raymond Reding - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Louviers, 23 de Fevereiro de 1920 - Anderlecht, 26 de Abril de 1999

Reding Raymond sempre mostrou um ávido interesse em desportos, o que viria a ser, mais tarde, o tema central das suas bandas desenhadas. Antes de entrar na arte da BD, Reding ocupa experimenta várias profissões, como jornalista, professor de inglês, pianista de jazz e editor. Após escrever alguns romances e peças de teatro, começa, em 1944, a trabalhar para a revista Bravo, escrevendo e ilustrando histórias curtas de BD. No jornal La Derniére Heure cria os seus primeiros personagens de BD, como Monsieur Cru, Detetive e Les Aventures de Prunelle.
Após um curto período na L'Aiglon (1949), Reding junta-se, em 1950, à equipa editorial do Tintin. O seu primeiro trabalho foi uma biografia de São Vicente de Paulo, seguido por Le Pacte de Pashutan e Le Chinois Manteauau Rouille. Mas, o seu primeiro sucesso foi a criação de Jari Lorrain e Torrent Jimmy, os personagens principais de Jari, série sobre as aventuras de um tenista profissional. Além da revista TintinReding produz contos para revistas como Spirou (1953) e Line (1956-1958).
Em 1963, cria Vincent Larcher, um avançado a jogar no AC Milan, que experimenta todos os tipos de aventuras, acompanhado do seu amigo Olympio. Em 1971, Reding cria a série Secção R, aventuras de dois ex-atletas de elite que operam como jornalistas de investigação de crimes. Em 1977, é a vez da série Fondation King para a Dargaud. Em 1979, abandona a revista Tintin, levando a Secção R para a revista de futebol Footy.
No mesmo ano, Reding e Françoise Hugues criam Eric Castel. A série estreia-se na revista alemã Zack sob o nome Kai FalkeEric Castel, um dos mais conhecidos heróis de futebol na BD, joga no Barcelona (dando uma ajuda ao Paris Saint Germain) e é acompanhado por um jovem, Pablito

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • A vida heróica de S. Vicente de Paula (Monsieur Vincent), 1951, O Falcão (1º série) #46  a #77
  • O homem de sabre invencível (Lasalle, premier sabreur de France), 1953, Reding e Yves Duval, Cavaleiro Andante #162
  • A epopeia da água pesada (L'épopée de l'eau lourde), 1954, Reding e Yves Duval, Cavaleiro Andante #112
  • História do abade Pierre (L'abbé Pierre), 1954, Nau Catrineta #353 a #356
  • Joana d'Arc (Jeanne d'Arc),1954, Cavaleiro Andante #133
  • O preço da glória (Le salaire de la gloire),1954, Cavaleiro Andante #147
  • Kantankye ou a vida de Baden-Powell (Kantankye ou la vie de Baden-Powell), 1954, Cavaleiro Andante #152
  • A pista solitária (La Piste solitaire), 1954, Cavaleiro Andante #155
  • Negro, o lobo de Alsácia (Devil chien-loup), 1954, Cavaleiro Andante #164
  • A última viagem do Maris-Stella (Le dernier voyage du Maris-Stella), 1954, Cavaleiro Andante #185
  • O homem que venceu a noite: Braille (L'homme qui a vaincu la nuit), 1955, Cavaleiro Andante #186
  • O excêntrico inventor: Henry Ford (Et la sauterelle passait à travers tout !(quelques épisodes de la vie de henry Ford)), 1955, Cavaleiro Andante #189
  • A odisseia do «Sunning» (L'odysée du «Sunning»),1955, Cavaleiro Andante #200
  • Os homens que inventaram o cinema (Ils ont inventé le cinéma), 1955, Cavaleiro Andante #217
  • O rei da valsa (Le roi de la valse), 1955, Cavaleiro Andante #243
  • Estranho detective (Monsieur Bertillon), 1955, Cavaleiro Andante #202
  • A loucura de Thorga (Torgha et sa folie), 1956, Cavaleiro Andante #263
  • O correio de Leão (Le courrier de Lyon), 1956, Cavaleiro Andante #307
  • Uma vida de cão (Une vie de chien), 1956, Cavaleiro Andante #333
  • A justiça dos samurais (La justice des Samourais), 1956, Cavaleiro Andante #325
  • O tigre de Lowali (La mangeuse d'hommes de Lowali), 1956, Cavaleiro Andante #330
  • O bombardeiro negro (Le bombardier noir), 1956, O Falcão (1º série) #39
  • O Natal de Monopa (Le Noël de Monopa), 1956, Nº Especial do Cavaleiro Andante do Natal de 1958 
  • Dumas, o pai dos três mosqueteiros (Alexandre Dumas), 1957, Nau Catrineta #332 a #335
  • Johnny Weissmuller, um campeão olímpico chamado Tarzan (Johnny Weissmuller un champion olympique nommé Tarzan), 1978, Mundo de Aventuras (2ª fase) #522
  • Um inimigo da selva, Cavaleiro Andante #173
  • As peripécias do Senhor Valente, Cavaleiro Andante #137
  • O explorador desaparecido, Cavaleiro Andante #160
  • Homens do amanhã, Cavaleiro Andante #484
  • O negro, Cavaleiro Andante #287
  • No último momento, Cavaleiro Andante #321
  • Herói do pólo sul, Cavaleiro Andante #339
  • Walter Muller, Mundo de Aventuras (2ª fase) #67 a #68
  • O jogador que não passava, O Falcão (1ª série) #49
[actualizado em 18-9-2018]

22 de setembro de 2018

Colecção Os Incontornáveis de BD



Editora: Público/Edições ASA [2011]
  1. Valérian: Nas imediações do Grande Nada + O Abre Tempo (Au bord du Grand Rien + L'ouvre Temps), Jean-Claude Mézières e Pierre Christin
  2. O gato do rabino: O Bar-Mitzvá +  O Malka dos Leões + O êxodo (Le chat du rabbin: Le bar Mitzvá + Le Malka des Lions + L'exode), Johann Sfar
  3. XIII Mistery: O Mangusto + Irina (XIII Mistery: Le Mangusto + Irina), Raph Meyer/Philippe Bertet e Xavier Dorinson/Éric Corbeyran
  4. Adéle Blanc-Sec: O sábio louco O demónio dos gelos (Adéle Blanc Sec: Le savant fou e Le démon des glaces), Jacques Tardi
  5. O Buda Azul: Tomo I + Tomo 2 (Le Boudha Bleu: Tome I + Tome 2), Cosey
  6. I.R.$.: A via fiscal + A estratégia Hagen (I.R.$.: La voie fiscale + La stratégie Hagen), Stephen Desberg e Vranken
  7. Murena: A melhor das mães + Os que vão morrer... (Murena: La meilleure des mères + Ceux qui veux mourir..., Jean Dufaux e Philippe Delaby
  8. Max Fridman: Rapsódia húngara (Max Fridman: Rhapsodie hongroise), Vittorio Giardino
  9. Em busca do pássaro do tempo: O amigo Javin + O livro dos deuses antigos (Quête de l' oiseau de temps: L'ami Javin + Le grimoire des Dieux), Lidwine/Mohamed Aouamri e Serge Le Tendre/Régis Loisel
  10. Largo Winch: A Fortaleza de Makiling + A hora do tigre (Le forteresse de Makiling + L'heure du tigre), Philippe Francq e Jean Van Hamme
  11. O vagabundo dos limbos: A Fissirmã de Musky + O Templo dos Oracles (Le vagabond des limbes: La petite maitresse + Le temple d'oracles), Julio Ribera e Christian Godard
  12. O assassino: A dívida + Laços de sangue (Le tueur: La dette + Les liens du sang), Luc Jacamon e Matz

Jean-Claude Mézières - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(França) Paris, 23 de Setembro de 1938

Jean-Claude Mézières é um dos mais influentes desenhadores europeus de ficção científica, mais conhecido como o co-criador do Valérian com Pierre ChristinMézières nasce em Paris, onde estuda no Instituto de Artes Aplicadas juntamente com Jean Giraud. Enquanto frequenta a escola de arte, colabora com várias revistas, incluindo a Coeurs Vaillants (1953-1954). Nos anos seguintes, desenha para as revistas Bonjour Philipinne, Fripounet et Marisette e Spirou, bem como para livros e publicidade.

Mézières cumpre o seu serviço militar em TlemcenArgélia. Seguidamente,  encontra emprego nos Studios Hachette em 1961. Lá trabalha como ilustrador para  um livro da série L'Histoire des Civilizations, juntamente com Jean  Giraud.
No entanto, a sua paixão pelo Velho Oeste americano e a vida de vaqueiro leva-o a viajar para os Estados Unidos em 1965. Aí trabalha num rancho em Montana e acaba  por reunir-se com o seu amigo de infância Pierre Christin em Salt Lake City, Utah.  Durante este período, faz ilustrações para uma pequena agência de publicidade e  para uma revista mórmon. Com Christin produzem alguns contos para a revista  Pilote, em França. A colaboração veio a florescer quando começam a série do  agente espaço-temporal Valérian e da sua namorada Laureline. Até então, Mézières tinha publicado histórias mais curtas na revista Pilote, com  argumentos de Christin (Linus), Fred, Reiser, Lob e Goscinny. Assume a  continuação da história L'Extraordinaire et Troublante Aventure de M.  Auguste Faust com o argumentista Fred.
A primeira aventura de Valérian surge na Pilote em 1967.  Desde então, Mézières trabalha quase exclusivamente na série que também já foi  adaptada a uma série animada de TV. Além de ValérianMézières  Christin têm lançado one-shots, como Lady Polaris (Autrement, 1987) e  a série Canal Choc (Les Humanoïdes Associés, 1990). Para este  último trabalho, Mézières foi principalmente supervisor, sendo a arte feita  pelos seus assistentes Hugues Labiano, Philippe Aymond Philippe Chapelle. No final  dos anos 1980, Mézières começa a experimentar com cores directas em alguns  contos para a Métal Hurlant. Para Le Monde é um ilustrador regular para a  coluna Heures Locales. Jean-Claude Mézières também ministra cursos de BD na  Universidade de ParisVincennes, tendo como alunos alguns artistas futuramente famosos como André Juillard e  Régis Loisel. Ainda visita regularmente os EUA para experimentar a vida no  campo.

Séries publicadas em Portugal:
Valérian

[actualizado em 13-11-2014]

21 de setembro de 2018

Saga #8

Já está em distribuição o oitavo volume de SAGA, a série best-seller de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, que deverá chegar também a livrarias ao longo dos próximos dias.

Os autores decidiram fazer uma pausa maior do que o habitual entre o vol. 9 (que sairá nos EUA no final deste mês) e os próximos números do comic. Durante sete anos mantiveram um ritmo regular, publicando arcos de história em seis números mensalmente, fazendo uma pausa de cerca de três meses entre cada arco. Desta vez, após a publicação do #54 em Julho, os autores decidiram tirar umas férias de cerca de um ano.

Para a edição portuguesa, significa que vamos programar o vol. 9 para o próximo mês de Maio ou Junho de 2019, e que, provavelmente, só haverá material para editar o volume 10 lá para meados de 2020.

SAGA narra a luta de uma jovem família para encontrar o seu lugar num universo vasto e hostil, e já foi descrito como um encontro entre a Guerra das Estrelas e Romeu e Julieta no espaço. Depois dos eventos traumáticos da Guerra por Phang, Hazel e a sua família e companheiros iniciam uma aventura que os irá mudar para sempre, nos limites mais distantes da galáxia. E teremos a oportunidade de descobrir o que aconteceu a Ghüs e à Vontade!

Fantasia e ficção científica - e sexo, traição, morte, amor verdadeiro e vinganças obsessivas - juntam-se como nunca antes neste épico subversivo e provocante do escritor Brian K. Vaughan e da artista Fiona Staples, que questiona incessantemente as narrativas e preconceitos do nosso tempo através do contraste com o seu mundo surreal e bizarro.

O génio de SAGA não está só no seu argumento hábil e inteligente ou na sua arte maravilhosa, mas na simples e tremenda coragem de ter uma aristocracia robot, assassinos com corpo de aranha, e uma gata mentirosa incrivelmente cativante. Esta explosão de ideias que existe em SAGA de algum modo condensa-se e transforma-se na mais essencial das bandas desenhadas modernas.
- THE IRISH TIMES

SAGA já venceu doze Prémios Eisner - o galardão máximo da banda desenhada anglo-saxónica - entre os quais prémios para Melhor Série em Continuação, Melhor Nova Série, Melhor Argumento e Melhor Arte. Foi também premiado com o Hugo para Melhor História Gráfica - os Hugos distinguem a melhor ficção científica publicada em cada ano, e com uns incríveis dezassete Harveys, que premeiam os melhores comics independentes, incluindo Melhor Argumento, Melhor Artista, e Melhor Nova Série.

Saga #8 [reúne os #43 a #48 da série original], Brian K. Vaughan e Fiona Staples, G. Floy, 152 pp., cor, capa dura, 12€

Lucien Meys - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Bélgica)

Lucien Meys trabalha para a revista Tintin entre 1960 e 1970. Desenha a série de gags Krazy Kat, inspirada em Le Beau Pays d'Onironie, bem como Chroniques de l'Heureux Zélu. Contudo, assume-se mais como argumentista. Cria Mongwy com Francisco Coria e William Vance em Femmes d'Aujourd'hui. Com Vance, também cria Rodric. Para Dino Attanasio, escreve inúmeros gags de Modeste e Pompon, bem como alguns episódios de Spaghetti.


Séries publicadas em Portugal:
BalafonModeste & Pompon

[actualizado em 25-2-2015]

20 de setembro de 2018

Conversas com os putos e com os pais deles

"Não sei se ria ou se chore.", "Aquilo é real?", "Há por ali muito pouco de ficcional, não há?" ou "Aquilo aconteceu mesmo?" foram algumas das  reacções junto do autor aos episódios de banda desenhada do primeiro volume do Conversas com os Putos.

O autor Álvaro confessa-se:
"Um colega dos meus tempos da escola secundária, por volta da década de 80 do
século passado, ao ler algumas destas tiras disse-me. "Nós na altura também éramos assim."
Pooooois... Sim e não. Ha diferenças.
Nós quando andávamos na escola não passávamos 24 horas por dia agarrados a um ecrã portátil.
OK, está bem, ainda nao existiam. Mas há mais diferenças.
Quando falhávamos alguma resposta por incapacidade de processamento ou por ignorância tínhamos vergonha. Hoje, por exemplo, não é raro depararmo-nos com miúdos do secundário que não sabem quanto é 18 a dividir por 3. E o problema não e não se lembrarem da. papagaiada da tabuada.  É pior. Não sabem como lá chegar.
E a coisa não fica por aí. Nem tentam lá chegar, nem se preocupam e ainda se riem enquanto pegam no telefone esperto e fazem a conta (18 a dividir por 3, repito) na calculadora.
Nós, naquela altura, fazíamos de tudo para sair do ninho.
Hoje, muitos dos actuais adolescentes ainda nem sequer sairam do ovo. Mas ai, a culpa nao será exclusivamente deles..."

Conversas com os putos e com os pais deles, Álvaro, Insónia Edições, 80 pp., p&b, capa flexível, 11€ 

Mazel - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Luc Maezelle
Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Herentals, 27 de Junho de 1936

Após concluir os estudos no Institut Saint-LucMazel dedica-se à arquitectura durante cinco anos. De seguida, orienta a sua vida profissional para a BD, fazendo um episódio de As Mais Belas Histórias do Tio Paulo para a revista Spirou. Em 1961, ingressa na revista Tintin e a sua primeira história em continuação intitula-se L'Affaire Tarentule.  Em 1962-63 colabora nos Estúdios Belvision e publica várias histórias curtas, sob o pseudónimo Zem, na revista Pilote. Regressa à revista Tintin e, entre 1964 e 1966, cria as séries Bôjolet e Riesling e Flordelys
Em 1969, cria com Raoul Cauvin, para a revista Spirou a série Câline et Calebasse. Paralelamente, trabalha com Greg na série Les As, publicada no Pif Gadget. Para esta revista, em colaboração com Dédé, cria Coyote  Bill, um western humorístico. De regresso à Spirou, cria a série Boulouloum et Guiliguili, repabtizada por Cauvin em Les Jungles Perdues
De 1981 a 1983, desenha Jessie Jane com textos de Frydman e, em 1989, faz renascer Câline et Calebasse e desenha alguns gags de Paparazzi, com textos de Cauvin.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Um viking famoso: Eric, o vermelho (Eric, le rouge: le viking), 1965, Nau Catrineta #479 a #481
  • Banho privado, Tintin #10/3º ano
  • Malmequeres para Barbapu, Tintin #18/5º ano
[actualizado em 28-12-2014]