31 de agosto de 2018

Cops GO!

Cops Go! é uma série de investigação de banda desenhada em estilo mangá. A série decorre no ano de 2043 no planeta conhecido como Orion, onde a tecnologia e a magia se misturam num mundo novo! Com o aumento da violência em cada distrito e a policia ser incapaz de a controlar, dois professores criam um projecto chamado (Cops), uma divisão policial especial para investigar e solucionar os casos que a policia comum não consegue resolver! Apelidados de ´Esquadrão Azul´, cada membro possui uma habilidade especial para cada investigação, descobrindo que por trás de tudo existe uma perigosa e complexa organização criminosa conhecida como sombra que pode colocar o mundo em guerra! A missão desse esquadrão é impedir que a organização sombra cumpra os seus planos e prender os culpados.

A ideia é apresentar uma vinheta para ambas as idades onde o leitor investiga junto com os personagens, deixando pistas ao decorrer da historia.



Robert Gigi - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(França) Besançon, 29 de Julho de 1926 - n. d., 6 de Fevereiro de 2007

O primeiro trabalho de Robert Gigi foi publicado em 1948 sob o pseudónimo de Bob Gigi. Na década de 1960, Gigi publicou Gentil ClovisPanique à Mammouth City e Rodéo à Carson City, na revista Chouchou. O artista também colaborou com Claude Moliterni, em Scarlett DreamAgar (publicado no Il Corrieri dei Ragazzi) e Orion, le Laveur de PlanètesGigi foi colaborador da revista Pilote desde o seu primeiro número em 1959. O seu trabalho mais famoso, O Dossier dos Discos Voadores, foi publicado em 1969 com argumento de Jacques Lob. O samurai Ugaki, que surgiu em 1971, foi outro de seus personagens de sucesso. Na década de 1980, tornou-se um dos professores de banda desenhada da Escola de Belas Artes de AngoulêmeGigi recebeu vários prémios na sua carreira, destacando-se: Melhor desenhador estrangeiro no Festival de Lucca de 1969; Prémio Phénix de pesquisa gráfica; Melhor desenhador realista (do Syndicat National des Dessinateurs de Presse); e um prémio, em 1972, da National Cartoon Society de Nova Iorque.

Séries publicadas em Portugal:
Dossier dos Discos Voadores (O)Scarlett Dream

[actualizado em 7-12-2014]

30 de agosto de 2018

Vittorio Giardino - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Itália) Bolonha, 24 de Dezembro de 1946

Giardino, engenheiro electrónico de formação, inicia a sua carreira na BD em 1978. Os seus primeiros trabalhos aparecem na revista La Città Futura. No ano seguinte, estreia a série do detective Sam Pezzo. Em 1982, nasce a personagem Max Fridman no periódico Orient-Express. Um ano mais tarde, para o Glamour International e para o Comic Art, desenha histórias curtas de Little Ego, versão feminina e erótica do pequeno sonhador idealizado por Winson McCay. Em 1993, estreia a série Jonas Fink para o jornal Il Griffo, uma série que decorre durante o período difícil do regime comunista da ex-Checoslováquia. Em 1996, adapta o romance de Dino Buzzati, Veston ensorcelé. Em 2001, a Casterman edita um conjunto de histórias curtas num álbum intitulado Férias Fatais. Dois anos, propõe-nos, em conjunto com Giovanni Barbieri, a obra Eva Miranda.

Séries publicadas em Portugal:
Little EgoMax Fridman

One-shots publicados em Portugal:
  • Férias Fatais (Vacances Fatales), 2001, Álbum Meribérica [2001]*
  • Eva Miranda (Eva Miranda), 2003, Vittorio Giardino e Giovanni Barbieri, Álbum Edições ASA [2005]
* Foram publicados nas Selecções BD (2ª série) as seguintes histórias curtas: Sobre um nome falso (Sotto falso nome) [#11]; Húmido e distante (Umido e lontano) [#16]; [s.t.] [#21]
[actualizado em 24-1-2015]

29 de agosto de 2018

dBD #126

Já está nas bancas portuguesas o número de Setembro da revista francesa de informação bedéfila, dBD. A capa é dedicada ao último álbum escrito por Jean Van Hamme, "Kivu". Eis o sumário do número 216:

JAMES / L'édito dessiné 

KIVU / À la une
Jean Van Hamme, avec la complicité de Christophe Simon, nous livre un récit cruel et bouleversant sur les dérives économiques de notre société. À lire d’urgence !

FRANK GIROUD / Disparition
Même si nous le savions très malade depuis plusieurs années, il est dur de perdre l’un  des nôtres, surtout quand on sait combien il a su  se montrer talentueux, créatif et humain dans  son rapport avec les autres. Adieu, Frank !

COMIX BURO / Événement
Les éditions Comix Buro, c’était  de très beaux et très biens pensés objets pour  collectionneurs. Voici que cela devient une collection de bandes dessinées avec la même équipe.

RIAD SATTOUF / Animation
Décidément, la vie de Riad Sattouf est un long ?euve tranquille puisque, succès en librairie aidant, voilà que ses Cahiers d’Esther font aujourd’hui l’objet de courts-métrages d’animation sur Canal+.

ACTUALITÉS / Quoi de neuf ? 
Pour ne rien manquer  des à-côtés de la bande dessinée.

MATTHIEU BONHOMME / Premier tome
Matthieu Bonhomme, qui s’associe au talentueux Fabien Nury, ça donne envie, of course. Le dessinateur du Marquis d’Anaon s’en sort comme à son habitude avec maestria.

HERVÉ  BOURHIS / Nouvelle collection
Team Méluche est  le premier tome de la collection d’humour Pataquès que lancent les éditions Delcourt sous la direction de James. On y rit Beaucoup !

FRANCESCO CATTANI / Interview
Géant Vert tenait à défendre le travail de ce très surprenant auteur italien et il avait  bien raison. Son Lune du matin est un petit bijou !

LES ÉGARÉS DE DÉJIMA / Focus
Les éditions Sarbacane nous avaient prévenus. Ce sera votre coup de cœur de la rentrée. Nous avons abondé dans leur sens...

PIERRE  RICHARD / Personnalité
Pierre Richard vit une seconde jeunesse depuis son one-man-show, sa performance dans l’adaptation au cinéma des Vieux Fourneaux  en est la preuve formelle. Il nous a éblouis !

CRITIQUES / Chroniques & Journal des sorties
Par nos journalistes

AU FIL DE L’HISTOIRE / Jeunesse
Voici une très belle série jeunesse  qui met en avant l’histoire du monde de manière intelligente et didactique. Le tout raconté par un  duo d’enfants : Ariane et Nino.

JEUNESSE / Chroniques
Par Philippe Peter

LE BULLE-TROTTEUR / La vie des auteurs de BD
Par Frédéric Bosser 

dBD #126, septembre 2018, 98 pp., cor, 9,90€

DONALD #8 > Nas bancas desde 28 de Agosto de 2018

Índice deste número:

  • DOUBLEDUCK REBOOT EPISÓDIO 1
  • DOUBLEDUCK REBOOT EPISÓDIO 2
  • PENINHA: O ATOR
  • DOUBLEDUCK REBOOT EPISÓDIO 3
  • ESCOTEIROS MIRINS: Q.U.A.N.T.A.S.I.G.L.A
  • DE PATO E DE GÉNIO
  • e ainda… ENTREVISTA COM FAUSTO VITALIANO E ANDREA FRECCERO

Donald #8, Goody, 128 pp., cor, 2,50€

Herbert - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Herbert Gheldof
Argumentista, Desenhador
(Bélgica) 13 de Janeiro de 1929

Herbert Geldhof é um artista industrial, emigrante em África na década de 50. Regressa à Bélgica em 1956 e inicia uma colaboração com a agência de arte de Georges Troisfontaines. Está presente na revista Spirou entre 1959 e 1971, onde desenha vários episódios de As Mais Belas Histórias do Tio Paulo a partir de textos de Octave Joly.
Em 1960 e 1961, está presente em Bonux-Boy, histórias publicitárias para o sabão Bonux criadas por Benoît Gillain. No início dos anos 60, cria duas séries: a primeira foi Simba Lee com Jean-Michel Charlier e a segunda Diego, com Charles Jadoul. Ambas as séries resistem a apenas dois episódios. A sua terceira série é Docteur Gladstone, um médico em África, onde Jijé desenha os personagens brancos e Herbert os personagens negros e os fundos. Depois de dois episódios, Jijé deixa a equipa, e Herbert continuou a série por mais quatro episódios, até ao seu fim em 1971. Aposenta-se da BD em 1980 e dedica-se à pintura e escultura.

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado em 14-1-2015]

28 de agosto de 2018

Último volume de Mágicos de Mickey nas bancas

MÁGICOS DE MICKEY: A IDADE DAS TREVAS
Os Mágicos de Mickey, equipa composta por Mickey, Pateta, Donald e a sua cria de dragão Fafnir, provocaram por engano o despertar dos Dragões Antigos. Estes seres lendários e poderosos preparam-se agora para conquistar o mundo e não resta outra hipótese à nossa equipa que não tentar travar as suas intenções. Para tal, Mickey terá de reunir os cinco elementos da Grande Armadura, escondidos em diferentes labirintos. Um clássico da banda desenhada Disney, que conta com o argumento de Stefano Ambrosio e arte de Vitale Mangiatordi, Francesco D'Ippolito, Alessandro Perina e Lorenzo Pastrovicchio.

Histórias:
AS CHAVES ENFEITIÇADAS
OS GUARDIÕES DAS TREVAS
O BASTIÃO DO DRAGÃO
OS CHIFRES DE OGGOTH
DE VOLTA A CASA

Mágicos de Mickey #4 (de 4), Goody, cor, capa flexível, 8,90€


Henri Ghion - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Géri
Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Anderletch, 23 de Março de 1934 - n.d, 3 de Fevereiro de 2015

Henry Ghion, mais tarde conhecido como Géri, inicia a sua carreira com a idade de 16 anos, trabalhando como assistente de Raymond Reding. Os seus primeiros trabalhos profissionais são ilustrações publicitárias. Em 1953, junta-se ao Estúdio Hergé como colorista de fundos, ilustrações e histórias curtas para a revista Tintin. Cria, em 1962, Pif, o canguru, para a revista Júnior. Em 1966, substitui Baf para desenhar o absurdo Skblllz.
Além disso, desenha a série Picratt na revista Pilote, com argumento de Jacques Acar. Em 1969, cria para a a revista Tintin a sua mais famosa série, Mr. Magellan, com textos de Jean Van Hamme e, mais tarde, de André-Paul Duchateau. Em 1980, ilustra Lady Black para a Tintin. Deixa a BD devido a uma paralisia na mão, virando-se para a pintura.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Hiper-X, justiceiro do espaço (Hyper-X, le justicier de l'espace !...), 1968, Géri e Jacques Acar, Tintin #18/4º ano
[actualizado a 25-2-2015]

27 de agosto de 2018

The Wicked + The Divine #2: Fandemónio

Já está em distribuição em bancas (e a chegar a livrarias e FNAC's) o segundo volume da série de Kieron Gillen e Jamie McKelvie, The Wicked + The Divine: FANDEMÓNIO. Esta série, uma saga de fantasia contemporânea e urbana, que combina os mitos do mundo inteiro com a paixão dos autores pela música pop, foi este ano nomeada (de novo!) para o prémio Eisner de Melhor Série em Continuação. Infelizmente, não ganhou, mas talvez para o ano!

Não é por seres imortal que vais viver para sempre...

A cada noventa anos, doze deuses aceitam reencarnar em forma humana. São carismáticos. São amados. São odiados. Um Panteão de doze pessoas que descobrem que são divindades reincarnadas, uma descoberta que lhes concede poderes sobrenaturais, bem como fama e glória, mas com uma condição dramática - terão de morrer exactamente dois anos depois, parte de um ciclo de reincarnações com noventa anos, intitulado a Recorrência. E está tudo a acontecer agora. A acontecer de novo. Kieron Gillen, Jamie McKelvie e Matthew Wilson continuam a sua saga de fantasia moderna em que os deuses são as estrelas pop definitivas, e em que as estrelas pop são os deuses definitivos.

"Leiam este livro, em celebração de cada vez que descobriram um álbum ou um livro ou uma obra de arte com a qual sentiram imediatamente uma conexão, e que amaram profundamente."
Joshua Rivers, Entertainment Weekly

The Wicked + The Divine é uma das mais fascinantes séries independentes dos comics actuais, e uma das mais populares. Criada pelo escritor Kieron Gillen, que os leitores da G.Floy já puderam ler em Wolverine: Origem II (e em X-Men: O Cisma, como co-argumentista), tornou-se num fenómeno de vendas nos EUA. Gillen é secundado por Jamie McKelvie, o artista com que tem colaborado há mais de uma década, e que depois de algum trabalho em Young Avengers e The Defenders, se concentra agora nas suas próprias séries e em trabalho de design.

Laura, a jovem protagonista da história, fascinada pela presente reincarnação das divindades sob a forma de estrelas pop, de que se tornou uma fã absoluta, é apanhada num redemoinho de acontecimentos e mistérios, e um crime terrível que vai criar um confronto inédita entre os doze deuses. E foi necessária uma revelação de Innana, depois da trágica e inesperada morte de Lucifer, para arrastar Laura de volta para o mundo dos Deuses e das Superestrelas, para tentar descobrir a verdade por trás de uma conspiração para subverter a própria noção de divindade... e o final deste volume traz-nos surpresas ainda maiores!

The Wicked + The Divine ganhou o Prémio de Melhor Comic nos British Comic Awards de 2014, e foi nomeada para três Prémios Eisner em 2015, Melhor Nova Série, Melhor Capa e Melhores Cores, e de novo este ano de 2018 para Melhor Série.

The Wicked + The Divine vol. 2: Fandemónio (reúne os #6-11 da série original de The Wicked + The Divine), Kieron Gillen e Jamie McKelvie, G. Floy, 192 pp., capa dura, cores, 17€

Casemate #117

Já podemos encontrar nas bancas portuguesas o número 117 da revista francesa Casemate, referente aos meses de Agosto e Setembro.

Eis o índice deste número:

P.4-6 Pinçon-Charlot observe les riches au tribunal
P.8-10 Erroc, pas lassé de rire des Profs
P.12-14 Journorama, revue de presse de l’actu BD
P.16-19 Bouts d’ficelles, folle leçon d’impro signée Pont (+2 planches)
P.20-25 L’Âge d’or, somptueuse fable médiévale par Pedrosa (+4 planches)
P.26-31 Avec Negalyod, Perriot conjugue SF et dinos (+4 planches)
P.32-41 Van Hamme et Simon révèlent les sombres secrets du Kivu (+4 planches)

Cahier spécial Les Passagers du vent #8 • 32 pages
Autour de 21 planches commentées, François Bourgeon raconte le retour de Zabo – désormais, appelez-la Clara – dans le Paris post-communard. Un nouveau chapitre s’ouvre pour ses Passagers du vent.

P.43-52 Une sélection de 36 BD à découvrir en septembre
P.54-57 Agenda : les 292 sorties de septembre, les festivals et les expos
P.58-63 Meurisse à l’air libre dans ses Grands Espaces (+4 planches)
P.64-69 Plus humain, plus effrayant, voici le nouveau Méta-Baron ! (+4 planches)
P.70-75 Craindrez-vous le Kraken breton d’un duo d’auteurs italiens ? (+4 planches)
P.76-79 Brüno sans fausse note avec Traits de jazz
P.80-81 Nocq sur le champ de bataille de Decamps
P.82 Le courrier du mois à la loupe


Hal Foster - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Harold Foster
Desenhador, Argumentista
(Canadá) Halifax, 16 de Agosto de 1892 - (EUA) Winter Park, 25 de Julho de 1982

Antes de iniciar a sua carreira de ilustração e BD, exerce várias profissões na Nova Escócia, desde ardina, guia de caça e, até, prospector de ouro. Em 1921, finalmente, opta por explorar as artes plásticas, indo estudar na Art Institute de Chicago e, mais tarde, na Academia de Belas Artes de Chicago. Trabalhando como ilustrador de sucesso, Foster é convidado, em 1928, para adaptar à BD a personagem do Tarzan. Apesar de Harold Foster odiar o personagem, concorda em fazer uma página dominical, após as 300 ilustrações que foram, entusiasticamente, aprovadas. De seguida, o lendário magnata da imprensa William Randolph Hearst convence Foster a fazer uma história em BD para o seu grupo editorial. Como resposta, Foster envia a sua ideia para uma história em BD chamada Derek, Filho de Thane, que, mais tarde, se torna no Príncipe Valente. Em 1937, surge a primeira página dominical e logo se torna um sucesso. Foster mostra ser um mestre em contar histórias e desenhar. O personagem Príncipe Valente cresce, casa com Aleta e tem filhos. No seu estúdio trabalham três assistentes: Gray Morrow, Wally Wood John Cullen Murphy. É neste último que recai a escolha de Foster para continuar a desenhar a prancha, quando decide abandonar o desenho devido a uma artrite, embora continue escrevendo os argumentos de Príncipe Valente até à sua morte.

Séries publicadas em Portugal:
Príncipe Valente, Tarzan

One-shots publicados em Portugal:
  • O castelo medieval (The Medieval Castel), 1944, Foster, Enciclopédia «O Mosquito» #4 e #9; Álbum Livros de Papel 
[actualizado em 15-1-2015]

26 de agosto de 2018

Colecção Vertigo 25 Anos #2: Morte

Já está nas bancas o segundo volume da colecção da Levoir dedicada aos 25 anos da Vertigo: Morte de Neil Gaiman

Um dia por século, a Morte desce à Terra para conhecer melhor os mortais para quem ela será a visita final. Em duas histórias emotivas e inteligentes, descobriremos uma mulher com 250 anos que perdeu o seu coração, um adolescente deprimido, uma jovem estrela dilacerada, e o verdadeiro “milagre da morte”, o da beleza da vida.

Um livro que foi um marco na história da banda desenhada, e que até fez com que a morte parecesse… cool.” – Entertainment Weekly

A história que abre este volume é O Alto Custo da Vida, a primeira aventura a solo da Morte, publicada originalmente em 1993. Esta primeira história desenvolve uma lenda abordada na série Sandman, de que, um dia por século, a Morte encarna e desce à Terra para conhecer melhor os mortais para quem ela será a visita final. Cheio de diálogos mordazes ao longo da história, O Alto Custo da Vida traz importantes metáforas e questões ao leitor. Viver como uma humana por um curto período de tempo faz com que a Morte aproveite cada segundo como se fosse o último.

Morte: O Melhor Momento da tua vida, publicada originalmente em 1996, é outra das histórias pertencentes a este volume. Desta vez, a Morte tem um papel mais passivo. Acompanhamos a história de Hazel e da sua namorada, a compositora e cantora Foxglove, que por mais que ame imensamente a família que formou com Hazel e o seu pequeno filho, é proibida de assumir a sua homossexualidade, a fim de que não comprometer a sua carreira.

A completar este volume, temos ainda duas histórias curtas: A Roda, ilustrada por Chris Bachalo, em que Gaiman presta uma sentida homenagem às vítimas do 11 de Setembro, e a Morte Fala sobre a Vida, onde a personagem fala sobre a importância do sexo seguro e exemplifica as suas modalidades, com a ajuda de John Constantine (Hellblazer).

Colecção Vertigo 25 Anos #2: Morte, Neil Gaiman, capa dura, cores, 184 pp.. 13,90€


Figuras de Tintin #67: Szut, o amigo do capitão Haddock

Inicialmente prevista uma colecção com 60 números, a Altaya decidiu prolongá-la com mais 20 entregas. A desta quinzena é dedicada ao amigo de origem russa do capitão Haddock de nome Piotr Szut, que se estreou nas aventuras de Tintin no episódio "Carvão no porão", reaparecendo mais tarde na aventura "Voo 714 para Sidney". 

Figuras de Tintin #67: Szut, o amigo do capitão Haddock, Moulinsart com distribuição em Portugal da Altaya, estatueta+livro de 16 pp.+passaporte, 12,90€



Foal - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Pierre Seron
Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Chénée, 9  de Fevereiro de 1942

Estuda no Institit Supérieur de Beaux-Arts de Saint-Luc em Liége e inicia a sua carreira profissional em 1962 como assistente de Dino Attanasio nas séries Modeste e Pompon e Spaghetti. Em 1966, assiste Mittei, desenhando os cenários de O Incrível Désiré. Trabalha com Tibet em Ric Hochet e Prudence Petiptas, onde adopta o pseudónimo de Foal. Em 1967, cria a série Les Petits Hommes e, mais tarde, para o Pif GadgetLa Famille Foal.

Séries publicadas em Portugal:
Incrível Désiré (O)Rouly-la-brise

[actualizado em 24-12-2014]

25 de agosto de 2018

Rodolphe - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Rodolphe J. Jacquette
Argumentista
(França) 18 de Maio de 1948

Rodolphe D. Jacquette é um dos mais bem sucedidos escritores em França. A sua obra abrange vários géneros literários, com incursões nos géneros de fantasia, aventura e policial. 
Depois de obter o seu diploma em Literatura, Rodolphe Jacquette torna-se professor e, depois, bibliotecário. Quando conhece Jacques Lob, em 1975, começa a escrever argumentos para BD. Nesse mesmo ano, escreve o primeiro episódio de Le conservateur, ilustrado pelo estreante Jean-Claude Floc'h. Na segunda metade da década de 1970, Rodolphe trabalha para revistas famosas como PiloteÀ Suivre e Métal Hurlant. Nesta última, trabalha com artistas como Annie Goetzinger, Jacques Ferrandez e Michel Rouge.
No início da década de 1980, lança as séries Raffini (com Ferrandez) e Les Écluses du Ciel (com Michel Rouge e, depois, François Allot para as revistas Circus e Vecu). Rodolphe escreve principalmente para a Circus (com Ferrandez), Vecu (com Cordonnier), Métal Hurlant (com Didier Eberoni) e Charlie Mensuel (com Picotto e Coutelis). A sua cooperação de longa data em histórias curtas com Jacques Ferrandez resulta em dois álbuns em 1986, Outsiders e Le Vicomte. Lança a série Cliff Burton com Frédéric Garcia e, posteriormente, Michel Durand. Na década de 1980 produz álbuns com Jacques-Henri Tournadre e André Juillard.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Mãos de fada, Didier Ebéroni e Rodolphe, Jornal da BD #74
  • Vila Tenebre (Villa Ténèbre), 1984, Jacques Ferrandez e Rodolphe, Jornal da BD #177 a #184
[actualizado a 23-9-2018]

24 de agosto de 2018

Exposição Grão Vasco Ilustrado


Neuro Habitat: Crónicas do isolacionismo

Depois do álbum Bug (2017] esta obra de Miguel Ángel Martín é a mais recente novidade no campo da BD da editora Escorpião Azul.

Em Neuro Habitat o autor conta-nos história de um rapaz sem nome que nos vai acompanhando num quotidiano de isolamento radical, fechado no seu apartamento tendo como única companhia uma anaconda e um cão robotizado. O bisturi de Martín fala com extrema precisão na paranoia contemporânea. No começo parece não fazer mal, mas aos poucos vamos sorrindo com a sua ironia cruel, deixando a sua marca.
A história deste livro não é real nem fantástica, é a história do vosso vizinho, ou talvez a sua.

Miguel Ángel Martín nasceu em 1960 em Léon, Espanha. É um dos autores de banda desenhada do país vizinho com maior projecção internacional, galardoado com o prémio Yellow Kid (Roma, 1999) de melhor autor estrangeiro. Entre outros galardões conta também com o Grande Prémio Attilio Michelluzi (Nápoles-Comicon, 2003) e o seu livro Brian The Brain foi considerado a melhor BD do ano de 2007 por parte dos leitores do jornal italiano La Republica. Já em 2017, o Festival Romics de Roma elegeu “Total Overfuck” como a melhor banda desenhada europeia.
As suas séries como Brian The Brain, Rubber Flesh ou Space Between são um hino a histórias bem contadas por alguém que conhece o nosso Mundo moderno como ninguém. 

Neuro Habitat: Crónicas do isolacionismo, Miguel Ángel Martín, Escorpião Azul, 80 pp., p&b, capa flexível, 12€

Jean-Claude Floc'h - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(França) Mayenne, 25 de Setembro de 1953

Jean-Claude Floc'h é um mestre da chamada «linha clara». Estuda na escola de Artes Decorativas de Paris e, em 1975, publica a sua primeira história, Le Conservateur, com argumento de Rodolphe, na revista Imagine. Em 1977, cria a série Albany e Sturgess na revista Pilote, com argumento de François Rivière. Um ano depois, Floc'h Rivière criam  Blitz no Le Matin de Paris. Em 1985, publica Un Homme dans la Foulle.
Floc'h junta-se a Jean-Luc Fromental em meados dos anos 80, criando álbuns como Ma VieHigh Life Var, le Département dont vous êtes le Heros. Em 1991, Floc'h Fromental produzem Jamais Deux Trois em L'Echo des Savanes. Um ano mais tarde, novamente com Rivière edita o À Propos de Francis, uma história que se inicia com um telegrama informando da morte de Sir Francis Albany. Em 1994, faz dois pequenos livros chamados Journal d'un New Yorkais e Meurtre et Miniature. Novamente com Rivière, lança, em 1996, Fausse Alerte, o segundo episódio de Blitz. Um ano mais tarde, edita pela Dargaud, Ma Vie 2, uma recolha de doze ilustrações. Em 2000, a obra Floc'h ilustrateur ou le triomphe du trait é editado pela Champaka. Em 2006, assina as ilustrações dos romances Chroniques D'Olivier Alban, uma novela de Albany e Sturgess. Em 2009, novamente com Riviére, publica Black Out et autres histoires du Blitz.

Séries publicadas em Portugal:
Albany & Sturgess

One-shots publicados em Portugal:
  • Quinta coluna em Montmartre, Floc'h e  Fromental, Jornal da BD #77
  • Em plena Guerra Fria (En pleine guerre froide), 1981, Floc'h e Fromental, Jornal da BD #95
  • Grigor Ivanov (Grigor Ivanov), 1983, Floc'h e Fromental, Jornal da BD #124
  • O homem que se parecia com toda a gente (L'homme qui ressemblait à tout le monde), 1983, Floc'h e Fromental, Jornal da BD #100
[actualizado em 22-1-2015]

23 de agosto de 2018

Ermal #2 - Terra e sangue

Neste 2º volume, a acção continua a decorrer num mundo pós apocalíptico, durante a Guerra Colonial na qual a Metrópole foi devastada pelo conflito atómico que opunha as super potências. A sociedade reajustou-se de forma violenta nas Colónias. A antiga ordem Colonial reinventou-se e fundou a Cidadela, uma cidade estado-sempre acossada por guerrilheiros colectivistas. Ameaçada pela guerrilha, o governo da Cidadela decide reatar relações com um antigo aliado, o General Ngandu, agora é o líder de uma seita extremista que odeia infiéis e colectivistas. Para garantir que a comunicação é bem sucedida, a Cidadela envia um dos seus centuriões. Mas a missão é prejudicada quando as forças de Ngandu se recusam a cooperar. A sobrevivência da Cidadela depende desse acordo.

Miguel Santos, o autor da obra, ilustra cartazes, publicações de Ficção Especulativa e RPGs, dois dos quais foram premiados nos ENnies Awards. Escreve e desenha BD para a web como para papel. 
Vai publicando nas revistas Zona (Associação Tentáculo), Bang! (editora Saída de Emergência) e na revista Gerador.
É autor de "Ermal, quando a guerra fria aqueceu" e "Ermal, Terra e Sangue", bem como da curta “A Gesta do Monstro” que integra o álbum “Humanus” da Escorpião Azul.

Ermal #2 - Terra e sangue, Miguel Santos, Escorpião Azul, 112 pp., p&b, capa flexível, 13€


Fantomius Minissérie Vol. 5/5 > Nas bancas desde 23 de Agosto de 2018

FANTOMIUS: LADRÃO CAVALHEIRO
As aventuras de Fantomius estão de regresso com mais três histórias incríveis do famoso Ladrão Cavalheiro. Em Dolly Paprika vamos finalmente conhecer a história que revela a forma como Lorde Quackett conheceu a sua companheira de aventuras. Quem é realmente Dolly Duck e como foi possível uma donzela da alta sociedade transformar-se na principal cúmplice de um "criminoso"? Em Notre Duck, Fantomius terá de lidar com a ameaça de um fantasma assustador que protege a famosa catedral parisiense que dá nome à história. Quem será esta tenebrosa personagem? Pelo meio temos uma safira de 500 quilates que o nosso protagonista quer juntar à sua colecção pessoal. Por fim, em Sem Máscara, vamos viajar até às ilhas paradisíacas de Ocalulu numa grande aventura onde o Ladrão Cavalheiro revela toda a sua perícia em fugas arriscadas e na arte do disfarce, ao mesmo tempo que tenta recuperar uma mala cheia de diamantes.

Histórias:

  • DOLLY PAPRIKA I
  • DOLLY PAPRIKA II
  • NOTRE DUCK
  • SEM MÁSCARA
Fantómius #5, Goody, 116 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Charles Flanders - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(EUA) Nova Iorque, 1907 - (Espanha) Palma de Maiorca, 10 de Janeiro de 1973

O seu início profissional faz-se num atelier artístico de Buffalo, imigrando, posteriormente, em 1928, para Nova Iorque. Torna-se director artístico de uma agência de publicidade e, paralelamente, fornece ilustrações às edições Macfadden. Em 1932, ingressa na King Features Syndicate, trabalhando, anonimamente, em séries como Tim Tyler's Luck Bringing Up Father. Em 1934, desenha IvanhoeSandra of the Secret Service e The Treasure Island. Um ano depois, realiza uma versão de Robin Hood. Nesse ano, sucede a Alex Raymond em Agente Secreto X-9, com argumentos de Leslie Charteris. Um ano depois, é a vez do Rei da Polícia Montada, criado por Zane Gray. Em 1939, inicia a série Lone Ranger, após o sucesso radiofónico, tarefa que se prolonga até 1971.

Séries publicadas em Portugal:
Falcão, Lone Ranger

[actualizado em 1-1-2015]

22 de agosto de 2018

Colecção Novela Gráfica #12: Novembro

Chegou hoje às bancas o último volume da edição de 2018 da colecção Novela Gráfica, uma edição da Levoir em parceria com o jornal Público.

Novembro (November) de Sebastiá Cabot é a obra escolhida para encerrar a colecção.

Sinopse da editora:
Gus é um escritor novato, que trabalha numa loja de discos antigos, e tem problemas em estabelecer relacionamentos sérios, até conhecer Clara, que está a tentar assumir o controlo da sua vida e parar de dormir no sofá da sua melhor amiga, Lucia, uma viciada em redes sociais que está constantemente a mudar de namorado. Novembro é uma história que nos fala sobre a separação, a solidão e a falta de comunicação na sociedade contemporânea, com um toque retro dado pelas referências ao cinema noir clássico e à música jazz.

Sebastià Cabot estudou artes e trabalhou em Barcelona durante muitos anos. Vive actualmente em Maiorca, na companhia dos seus dois cães, e trabalha como ilustrador freelancer, além de escrever e desenhar as suas próprias novelas gráficas. Em Novembro, cuja edição em Portugal é uma estreia mundial, a complexidade das relações humanas e os altos e baixos de uma ligação amorosa estão no centro de uma história simples, pontuada por referências cinematográficas e musicais.

Colecção Novela Gráfica #12: Novembro, Sebastiá Cabot, Levoir, 172 pp., cor, capa dura, 10,90€

Tio Patinhas #8 > Nas bancas desde 21 de Agosto de 2018

Histórias deste número:

  • O MEU 20º MILHÃO
  • ATAQUE DE NOSTALGIA
  • O LENDÁRIO GOLPE DO AVÔ METRALHA
  • TIO PATINHAS, PENINHA E O CANAL DOS NEGÓCIOS
  • TIO PATINHAS E O COELHO NADADOR
  • OFERTA ESPECIAL
Tio Patinhas #8, Goody, 128 pp., 2,50€

Jean-Luc Vernal - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista
(Bélgica) Bruxelas, 23 de Setembro de 1944

Jean-Luc Vernal adopta o pseudónimo de Laymilie e inicia-se como argumentista de BD em 1967, com Hermann na série Jugurtha. De 1969 a 1972, Vernal lança a sua própria editora e publica ensaios e entrevistas políticas. Na companhia de Jean Torton, na revista Tintin, escreve Les Conquérants du Mexique e, mais tarde, Cortés à Mexico. Em 1977, cria a série Ian Kaledine com desenhos de Ferry. Em 1979, escreve para o desenho de Franz o álbum Bruxellesmille ans d'épopée. Em 1980, abandona, provisoriamente, os temas realistas e escreve peripécias cómicas do Trio de Damas, com desenho de Renaud. Dois anos mais tarde, com Didier Convard, produz Cranach de Morganloup. Em 1983, escreve La Révolution Belge com desenhos de Jo Gérard Franz.


Séries publicadas em Portugal:
Ian KaledineJugurthaTrio de Damas

One-shots publicados em Portugal:
  • A vida movimentada de Gusmão (La vie mouvemantés de Gusmâo), 1965, Jean Torton e Vernal, Tintin #20/1º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #408
  • Os mapas de Piri Reis (Les cartes de Piri Réis), 1967, Jean Torton e Vernal, Tintin #23/1º ano
  • O rabino Jechielle (Le rabbin Jechiele), 1967, Jean Torton e André Beckers, Tintin #40/2º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #560
  • O conde de Saint-Germain (Le comte de Saint-Germain), 1967, Sidney e Vernal, Mundo de Aventuras (2ª fase) #421
  • Maître Biber (Maître Biber), 1968, José Antunes e Vernal, Cadernos Sobreda BD #12
  • Jean Ango - O rei de Dieppe (Jean Ango le Roy de Dieppe), 1968, Sidney e Vernal, Mundo de Aventuras (2ª fase) #501 
  • Belisário em campanha contra os persas (Bélisaire en campagne contre les Perses), 1969, Jean Torton e Vernal, Tintin 18/6º ano; Selecções (Mundo de Aventuras) #244
  • A curiosa história de James Brooke! (La curieuse histoire de James Brooke), 1977, Franz e Vernal, Tintin #23/11º ano 
[actualização em 22-8-2018]

21 de agosto de 2018

Ferry - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ferry Van Vosselen
Desenhador, Argumentista
(Bélgica), Beveren Waas, 23 de Abril de 1944

Ferry estuda no Institut Saint-Luc de Gand. A sua estreia artística dá-se no Soir Jeunesse em 1970, com um curto western com argumento de Daniel Janssens. Para o Soir, em 1974 desenha a história de dois hussardos, intitulada Savary. Paralelamente, colabora com as revistas Pilote e Tintin, onde, em 1974, faz nascer Cédric. Apaixonado pela história, lança-se na companhia do escritor Yves Duval na realização de pequenos episódios, recolhidos, mais tarde, no álbum As Grandes Catástrofes. Em 1976, com Jean-Luc Vernal produzem as fantásticas aventuras de Ian Kaledine. Em 1995, desenha as primeiras pranchas das Chroniques de Panchrysia. Em 2002, é argumentista de Le Gardien de la lance, série desenhada por Ersel. Em 2006, ilustra Decamerone, uma adaptação da obra de Boccace e, três anos mais tarde, desenha um episódio de Alix, escrito por Patrick Weber.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • A máquina infernal (La machine infernale), 1977, Ferry e Duval, Tintin #34/11º ano
  • Os mártires do pólo (Les martyrs du pôle), 1978, Ferry e Duval, Mundo de Aventuras (2ª série) #463
  • SOS Titanic (SOS Titanic), 1983, Ferry e Duval, Selecções do Mundo de Aventuras #25
  • Grandes Catástrofes (Grandes Catastrophes), 1984, Ferry e Duval, Álbum ASA [1990]
  • Duelo no mar (Duel en mer), 1985, Ferry, Selecções BD (2ª série) #29
[actualizado em 30-12-2014]

20 de agosto de 2018

Edições da Maurício de Sousa em Portugal em Agosto de 2018






Edições Afrontamento - Ensaio de quadriculografia

Estado: Activa
Morada: Rua de Costa Cabral, 859
4200-225 Porto - Portugal
Telef: +351 225074220
Fax: +351 225074229
E-mail: comercial@edicoesafrontamento.pt
Linkhttp://www.edicoesafrontamento.pt/

As Edições Afrontamento publicam desde 1963 e está sedeada no Porto. Editora de carácter generalista, mas com uma importância acentuada no campo das Ciências Sociais e Humanas.
No catálogo podem também encontrar-se livros de ficção, poesia, literatura infantil, arte, guias, matemática, filosofia, música, cinema, fotografia, bem como livros escolares das disciplinas de filosofia e matemática.

Séries publicadas em Portugal:
Peanuts

One-shots publicados em Portugal:
  • Álbum de família, Jorge Guimarães [1988]
  • A revolução interior - À procura do 25 de Abril, José Carlos Fernandes, João Ramalho Santos e João Miguel Lameiras [2000]
  • História trágica com final feliz, Regina Pessoa [2010]
  • Do ler e escrever Zaratustriano ou uma okupa de oito A4 brancas, Jorge Taxa [2018]
[actualizado em 19-5-2019]

19 de agosto de 2018

A Pior Banda do Mundo - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Humorístico
(Portugal) Álbum Devir, 2002
José Carlos Fernandes

Quadriculografia portuguesa:
  • O Quiosque da Utopia, Álbum Devir [2002]
  • O Museu Nacional do Acessório e do Irrelevante, Álbum Devir [2003]
  • As Ruínas de Babel, Álbum Devir [2003]
  • A Grande Enciclopédia do Conhecimento Obsoleto, Álbum Devir [2004]
  • O Depósito dos Refugos Postais, Álbum Devir [2006]
  • Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal, Álbum Devir [2007]
  • A Pior Banda do Mundo - Volume 1 [O Quiosque da Utopia, Museu Nacional do Acessório e do Irrelevante e As Ruínas de Babel], Álbum Devir [2014]
  • A Pior Banda do Mundo - Volume 2 [A Grande Enciclopédia do Conhecimento Obsoleto, O Depósito de Refugos Postais e Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal], Álbum Devir [2014]
[actualizado em 19.08.2018]

José Carlos Fernandes - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Portugal) Loulé, 16 de Outubro de 1964

Começa por se fazer notar no meio alternativo dos fanzines portugueses, onde além da coerência gráfica do seu trabalho, demonstra uma extraordinária propensão para a produtividade, que se veio a traduzir em inúmeras pranchas e ilustrações publicadas em diversas publicações alternativas de BD que surgiram na década de noventa.
O seu primeiro trabalho, datado de Dezembro de 1989, contava apenas com duas pranchas e chamava-se “Alix do outro lado do espelho”. O autor sugere a existência de um lado negro (mas mais divertido) do insuportável escuteiro defensor dos fracos e oprimidos Alix, o intrépido. Este trabalho vê a luz do dia nas páginas do nº2 do fanzine lisboeta Shock.
Em 1993, lança uma reflexão sobre a caixa que mudou o mundo com o seu Controlo Remoto.
Em 1994, a Associação Neuromanso publica “A Lâmina Fria da Lua”, obra que o catapulta para um público mais alargado.
Entre outros prémios, obtém, por três vezes, o Prémio Rafael Bordalo Pinheiro da C. M. de Lisboa (1991, 1993 e 1995), primeiros prémios nos concursos de BD de Matosinhos (1995) e Ourense (Espanha – 1995). Em 2001, é distinguido com o Prémio Humor do 14º Salão Livre de Humor Nacional de Oeiras. O primeiro volume de A Pior Banda do MundoQuiosque da Utopia, é eleito o Melhor Álbum Português de 2002 pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora e pelo Diário de Notícias. O La Guia del Comic de Espanha atribui-lhe o terceiro lugar no top dos melhores álbuns de BD de 2002 publicados em nível internacional.

adaptado de Wikipédia

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Controlo Remoto, Caspite! [1993]
  • A Lâmina Fria da Lua, ASIBDP - Associação Salão Internacional BD do Porto [1994]
  • Irrealidades Quotidianas, Caspite! [1994]
  • O Futuro Fora de Prazo, Jogo de Imagens [1996]
  • Coração de arame, Edição do Autor [1996], Parque Natural da Ria Formosa [1997], Devir [2001]
  • Um catálogo de sonhos, Pedranocharco [1996], Devir [2004]
  • Sem Ressentimentos, ASIBDP - Associação Salão Internacional BD do Porto [1997]
  • Satélites, ASIBDP - Associação Salão Internacional BD do Porto [1997]
  • O mar aqui tão perto, Parque Natural da Ria Formosa [1997]
  • Avaria e outras histórias, Casa da Cultura de Loulé [1997]
  • Alguém desarruma estas rosas e outras estórias, Pedranocharco [1997]
  • As aventuras do Barão Wrangel - Uma autobiografia, Pedranocharco [1997], Devir [2003]
  • Estilhaços, ASIBDP - Associação Salão Internacional BD do Porto [1998]
  • Daqui a pouco, Baleiazul [1998]
  • Sob um mar de estanho, ASIBDP - Associação Salão Internacional BD do Porto [1999]
  • Todo o sal do mar, 1999, Selecções BD (2ª série) #13
  • Crossroads, Baleiazul [1999]
  • A revolução interior - À procura do 25 de Abril, José Carlos Fernandes, João Ramalho Santos e João Miguel Lameiras, Afrontamento [2000]
  • Descendo o Orenoco (na estação das chuvas), 2000, Selecções BD (2ª série) #21
  • Contos contigo, Bedeteca de Lisboa [2001]
  • Barco para Montevideu, 2001, Selecções BD (2ª série) #30
  • Um Passeio ao Outro Lado da Noite, Centro Regional de Alcoologia do Centro [2001]
  • Pessoas que Usam Bonés-Com-Hélice, Edições Asa [2003]
  • Francisco e o Rei de Simesmo, Centro Regional de Alcoologia do Centro [2003]
  • A máquina de prever o futuro de José Frotz, Edições Polvo [2003]
  • Le neuviéme rêve, 2003, José Carlos Fernandes e Jorge Magalhães*
  • A última obra-prima de Aaron Slobodj, Devir [2004]
  • A Arte de José Carlos Fernandes – Antologia 1992 - 2005, Colecção "BD Série Ouro" #18 - Correio da Manhã [2005]
  • Black Box Stories: Tratado de umbografia, José Carlos Fernandes e Luís Henriques, Devir [2006]
  • Os pesadelos fiscais de Porfírio Zap, Direcção Geral de Impostos [2007]
  • O que está escrito nas estrelas: Anos I e II, Tinta da China [2008]
  • Terra Incógnita 1: A Metrópole Feérica, José Carlos Fernandes e Luís Henriques, Tinta da China [2008]
  • José Mendes Cabeçadas Júnior – Um Espírito Indomável, José Carlos Fernandes e Roberto Gomes, Câmara Municipal de Loulé [2010]
  • A agência de viagens Lemming, Devir [2015]
* in "Vasco Granja", Edições ASA [2003]
[actualizado a 5-8-2018]

18 de agosto de 2018

Colecção Vertigo 25 Anos #1: Hellblazer – Na Prisão

Chega hoje às bancas o primeiro volume da colecção Vertigo 25 Anos da Levoir numa parceria com o jornal Público. Hellblazer – Na Prisão com argumento de Brian Azzarello e arte de Richard Corben

Ao longo de 25 anos, a Vertigo tem sido a casa dos maiores argumentistas da banda desenhada americana, lançando séries e novelas gráficas que atingiram um sucesso comercial e crítico sem precedentes, tornando-se em muitos casos em títulos de culto. Fundada em 1993 para publicar as histórias mais adultas e complexas da DC, menos ligadas ao seu universo de super-heróis clássicos, a Vertigo iniciou uma revolução que continua até hoje, e que mudou a banda desenhada para sempre, introduzindo nas suas histórias um toque literário que surpreendeu e lhe granjeou fãs em todo o mundo.

Ao longo de mais de duas décadas e 300 números, Constantine tornou-se no arquétipo do mágico urbano moderno, do detective do oculto com um toque punk, que não hesita em mergulhar no terror e no caos, e que inspirou o nascimento de um verdadeiro género da fantasia contemporânea. Constantine perdeu a liberdade e está na prisão, onde terá de aprender todo um conjunto de novas regras para poder sobreviver. Nada a que um feiticeiro moderno habituado a fazer as suas próprias regras não esteja já habituado, mas ninguém poderia prever o final desta luta épica pelo poder numa penitenciária.

Constantine, que  já inspirou filmes e séries de TV, regressa agora no título Hellblazer, que foi o título de maior duração da linha Vertigo, terminou ao fim de 300 números, para dar lugar a uma nova revista, Constantine, integrada no universo DC Novos 52.

Colecção Vertigo 25 Anos #1: Hellblazer – Na Prisão, Brian Azzarello e Richard Corben, Levoir, cor, 128 pp., capa dura, 13,90€

Michel Faure - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Paris, 7 de Junho de 1947

Após os estudos artísticos, Michel Faure é enviado para Madagáscar, onde presta serviço militar. Permanece na ilha por 10 anos, publicando a sua primeira história em BD, Héry, em 1975. Três anos mais tarde, estabelece-se na ilha de La Réunion e começa a trabalhar para a agência Havas. Como freelancer, fornece várias ilustrações e BD’s com textos de Daniel Vaxelaire para a Tele 7 Jours. A série semanal, Aventures dans l'Océan Indien, é recolhida em álbuns pela Arts Graphiques Modernes.
Depois de descobrir a obra de Frank Frazetta, Faure desenha Adam ou la Colère de Dieu, publicada pela Glénat com o nome de Dieu, sa Fille et l'Homme. Para esta editora, produz Moïse em 1983. Faure junta-se a uma equipa de arqueólogos marítimos, o que o inspira a fazer John Bowen e Capitão Avery, aventuras de dois piratas com textos de Lize (1983 e 1984).
Faure também colabora para a imprensa juvenil: a série O Corcel Negro com argumentos de Robert Genin e baseado na obra de Walter Farley, aparece no Le Journal de Mickey. Além disso, faz adaptações para BD de Crin Blanc com o argumentista François Corteggiani (1988). Em meados dos anos 80, assume a série Les Fils de l'Aigle, novamente em colaboração com Vaxelaire. Esta série é inicialmente publicada pela Hachette, mas, mais tarde, continua em Les Humanoides AssociésArboris Theloma.
Juntamente com Nicole Nord, volta a uma de suas primeiras fontes de inspiração: a Bíblia, e começa a saga  L'Ange em Les Humanoides Associés. Mais tarde, junta-se, novamente, a Corteggiani,  e produz uma adaptação de L'Île au Trésor, de Robert Louis Stevenson. Em 1992, adapta um outro romance, desta vez de Joseph Kessel, Le Lion, com argumento de Alain Bouton e publicado pela Okapi. Durante o ano seguinte, participa num álbum coletivo de Vents d'Ouest e produz Vercors para a Okapi com Mathilde Ferguson e Bouton Alain.
Entre 1996 e 1998, ilustra a trilogia Elsa, em cooperação com Makyo para a editora Glénat. Também com Makyo, faz o terceiro ciclo da saga Balade au Bout du Monde. Em 2003, participa no projecto de Frank GiroudO Decálogo, para que o qual ilustra o nono álbum. Nesse mesmo ano, Faure cria a série Le Maître de Peinture com Makyo Richaud Frédéric para a Glénat.

Séries publicadas em Portugal:
Corcel Negro (O)Decálogo (O)

[actualizado em 24-12-2014]