31 de março de 2018

O Imortal Punho de Ferro #2: As Sete Cidades Capitais do Céu

Já está em bancas e livrarias, desde quarta passada, o segundo volume da série O Imortal Punho de Ferro, "As Sete Cidades Capitais do Céu". Como sempre, com argumento de Ed Brubaker, que se encarrega da histórica central da saga, e Matt Fraction, que escreve os interlúdios com os Punhos de Ferro do passado, e com arte do espanhol David Aja, que desta vez é acompanhado por Dan Brereton e Howard Chaykin, dois nomes grandes dos comics, que assinam as histórias passadas e paralelas.

Começou a batalha pela eternidade no coração dos céus! Uma vez em cada geração, as Sete Cidades Capitais do Céu alinham-se num plano dimensional longe do mundo dos mortais. E é para lá que as cidades enviam os seus Guerreiros Imortais para competir uns contra os outros num torneio para acabar com todos os torneios, e foi para lá que Daniel Rand foi enviado e desapareceu no seu momento mais negro. Gerações de guerreiros místicos e tradições marciais ancestrais esperam pela sua oportunidade de provar que têm o melhor kung fu - ao Imortal Punho de Ferro! Em jogo estão a vida de um amigo seu, a herança do seu pai e mentor, e o futuro de K'un-Lun. E apesar dos tremendos novos poderes que lhe foram revelados pelo misterioso Orson Randall, estará Daniel Rand preparado quando o torneio chamar o seu nome?

Alguns dos maiores criadores de comics actuais, os escritores Ed Brubaker (Capitão América: Soldado do Inverno, Fatale, Velvet) e Matt Fraction (Hawkeye, Criminosos do Sexo) e o espanhol David Aja (Hawkeye) juntam forças para nos trazer o segundo volume de uma saga de artes marciais como nenhuma outra - uma história do Punho de Ferro imbuída de mito, lenda, magia e aventura.

São secundados neste volume por alguns artistas convidados, de entre os quais podemos destacar sobretudo Dan Brereton (The Nocturnals, Batman: Thrillkiller), que com o seu excelente estilo pintado ilustra as cenas passadas nos anos 30, que envolvem o Punho de Ferro anterior a Danny Rand, e Howard Chaykin (American Flagg!, Black Kiss) um dos maiores nomes dos comics da actualidade, que desenha um dos capítulos do Annual que integra este volume.

Aventura e acção à moda antiga combinam-se com uma sensibilidade bem moderna neste livro que nos conta as novas histórias do herói da Marvel dos anos 70.”
- Entertainment Weekly

A série Imortal Punho de Ferro foi nomeada para o Prémio Eisner de melhor Nova Série em 2008, e ajudou Ed Brubaker a conquistar o Eisner como Melhor Argumentista no mesmo ano. David Aja ganhou nesse mesmo ano o Prémio Eagle para Melhor Novo Artista.

Este volume inclui os números Immortal Iron Fist #8-14 e Annual #1.

O Imortal Punho de Ferro #2: As Sete Cidades Capitais do Céu, David Aja, Ed Brubaker, Matt Fraction, Dan Brereton e Howard Chaykin, G. Floy, 216 pp-, cor, capa dura, 17€

André - Ensaio de quadriculografia portuguesa

José Maria Ferreira André
Desenhador, Argumentista
(Portugal) Lisboa, 9 de Julho de 1939 - 1993


Depois de frequentar um curso industrial e o serviço militar, publica trabalhos na revista Visão, em 1975. Também colabora na revista Fungagá da Bicharada. Em 1979, cria a série Tónius o Lusitano, com cores e argumentos de Tito. A série é efémera e nos anos 80, vai trabalhar na arte-final e publicidade das revistas da Abril-Morumbi, onde esteve até 1989.

Séries publicadas em Portugal:
Tónius o Lusitano

[actualizado a 5-2-2015]

30 de março de 2018

Cartoons do ano 2017

A editora Documenta, em parceria com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, disponibilizou o álbum "Cartoons do Ano 2017", catálogo da 19.ª edição da Cartoon Xira, que está patente entre 3 de Março e 8 de Julho de 2018 na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira.

Cartoons do Ano 2017, Documenta, 128 pp., cor, capa flexível, 15€

Tito - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Fernando Manuel Tito
Desenhador, Argumentista
(Portugal), Vidago, 27 de Setembro de 1943

Começa a trabalhar na BD com o argumentista André na revista Visão, em 1975. Cria com André a série humorística Tónius o Lusitano, uma réplica lusa do Astérix. Nos anos 80 abandonam a série, começando a trabalhar na arte final e publicidade para as revistas da Abril-Morumbi, com material das Walt Disney Productions.

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado a 5-2-2015]

Terra 2.7

A editora Escorpião Azul acaba de lançar mais uma obra de um autor português, "Terra 2.7" de Mário Ferreira.

Sinopse: Num novo Mundo uma equipa é selecionada para uma missão pouco clara. A ganância e a estupidez humana vão enfrentar um desafio diferente que colocará em causa tudo o que aprendemos sobra a história ancestral.

MAF (Mário Ferreira) nasceu em 1963 em Lisboa. Engenheiro de formação, é apaixonado por BD desde sempre. Após um interregno de mais de 30 anos volta a pegar no "lápis e borracha" e ao fim de quase um ano faz a sua primeira publicação, "Terra 2.7".
Actualmente tem trabalhado noutros projectos de BD e Ilustração. Fez o Curso de BD no Museu Bordalo.

Terra 2.7, Mário Ferreira, Escorpião Azul, 88 pp., p&b, capa flexível, 12€

José Antunes - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Portugal) Lisboa, 25 de Maio de 1937 - 27 de Março de 2010

Estuda desenho na Escola António Arroio e os seus primeiros cartoons aparecem na revista Flama em 1955. No ano seguinte inicia uma colaboração com o Mundo de Aventuras, Jornal do Exército, Camarada e Mini-Época, entre outras. É director artístico do Círculo de Leitores, assim com maquetista e desenhador publicitário, ilustrando colecções de cromos, cartazes e capas de livros e discos.

Séries publicadas:
Tonecas (As lições do), Toni Tormenta

One-shots publicados:
  • Geraldo sem pavor, 1956, Mundo de Aventuras (1ª fase) #369 a #380
  • Martim de Freitas, 1956, Mundo de Aventuras (1ª fase) #382 a #384; Camarada (2ª série) #9/4º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Trinca Fortes - Luís de Camões, 1957, Mundo de Aventuras (1ª fase) #386 a #411
  • Duarte de Almeida, o decepado, 1962, Camarada (2ª série) #9/5º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #358; Cadernos Moura BD #5
  • Nuno Gonçalves, 1962, Camarada (2ª série) #18/5º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Ibi Arrink - O conquistador, 1962, Camarada (2ª série) #25/5º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Mouzinho de Albuquerque, 1963, Camarada (2ª série) #2/6º ano
  • Sertório, 1963, Camarada (2ª série) #5/6º ano
  • Paiva Couceiro em Magul, 1963, Camarada (2ª série) #10/6º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Pedro Francisco, 1963, Camarada (2ª série) #17/6º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #528; Cadernos Sobreda #12
  • Por causa de um borrão - A história das canetas Waterman, 1963, Agostinho Macedo (arg.), Camarada (2ª série) #18/6º ano
  • Luís de Camões, 1963, Camarada (2ª série) #18/6º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Egas Moniz, 1963, Camarada (2ª série) #21/6º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Liberdade, liberdade, 1963, Camarada (2ª série) #24/6º ano; Cadernos Moura BD #5
  • O cavaleiro D. Nuno, 1964, Camarada (2ª série) #16/7º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #358; Cadernos Moura BD #5
  • Pak-Sa-Leang, 1964, Camarada (2ª série) #17/7º ano; Cadernos Moura BD #5
  • A revolta dos Ranes, 1965, Camarada (2ª série) #8/8º ano; Cadernos Moura BD #5
  • Maître Biber (Maître Biber), 1968, Jean-Luc Vernal (arg), Cadernos Sobreda #12; Cadernos Moura BD #5
  • Paiva Couceiro e os correspondentes estrangeiros, Cadernos Sobreda #12
  • Duarte Pacheco Pereira, Cadernos Sobreda #12
  • Marco Polo, Cadernos Sobreda #12
actualizado em 9-3-2018

29 de março de 2018

Y, O Último Homem #5: O Anel da Verdade

Chegou hoje às bancas o quinto volume da coleção "Y, o Último Homem", uma edição da Levoir com distribuição com o jornal Público. "Y, O Último Homem" foi escrito por Brian K. Vaughan e desenhado por Pia Guerra. O presente volume, "O Anel da Verdade", tem a arte final de José Marzán Jr. e reúne os números #24 a #31 de Y: The Last Man publicados pela Vertigo em 2004.

Neste volume, já dois anos passados sobre a catástrofe que arrasou a população masculina do planeta, deixando Yorick Brown e Ampersand, o seu macaco capuchinho, como os únicos sobreviventes portadores do cromossoma Y, a bioengenheira Allison Mann e a Agente especial 355 designada para proteger Yorick, chegam finalmente ao laboratório secreto da Dra. Mann, em São Francisco, onde ela vai tentar desvendar o segredo da sobrevivência de Yorick e de Ampersand.

Depois de longos meses de viagem, o grupo finalmente tem agora um lugar para descansar. Só que isso dá aos seus perseguidores a possibilidade de o apanharem. E embora Yorick, Allison e 355 tenham lidado com sucesso com os algozes que já cruzaram os seus caminhos, talvez não sejam capazes de encarar tão facilmente os inimigos ainda desconhecidos.

Ampersand vai revelar-se uma peça fulcral no complexo tabuleiro de xadrez construído por Brian K. Vaughan e Pia Guerra, ao descobrir-se que poderá residir nele (ou melhor, nas suas fezes) a razão para a sobrevivência de Yorick à misteriosa praga que aniquilou todos os mamíferos do Planeta.

Y, O Último Homem #5: O Anel da Verdade, Brian K. Vaughan e Pia Guerra, Levoir, 116 pp., cor, capa dura, 12,90€









Bernard Dufossé - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Le Raincy, 11 de Junho de 1936

Bernard Dufossé inicia a sua carreira em publicidade, depois de ter estudado artes aplicadas em Paris. Em 1965, trabalha para as várias publicações de Bonne Presse (mais tarde Bayard). Na Record, cria Natália, uma série que continua até 1974. Está presente em Lisette com várias histórias escritas por escritores como Gendron, Guy Hempay e Henriette Robitaillie.
Em 1966, assume uma colaboração com a editora Fleurus, fazendo várias ilustrações e histórias curtas para as revistas Fripounet (Cap'tain Furybon), J2 Magazine (ValentineLes Prisonniers de l'Espace) e Formule 1 (Frank et DragoAnna et Cie.). Em 1976, na revista DjinDufossé cria Mémory, uma série de ficção científica com texto de Jean-Marie Nadaud. Dois anos depois, lançou Tärhn, Prince des Étoiles. Esta série é continuada em Triolo de 1981 a 1986.
A partir de 1972, Dufossé faz várias BD’s com textos de Serge Saint-Michel para as revistas africanas Kouakou e Calao, bem como para vários jornais diários. Várias dessas obras foram recolhidas em álbuns pela editora Segedo (Passe CroiséeLa Ballade AfricainePrinces Les DeuxAka et les Forages, etc.). Simultaneamente, Dufossé produz Petunia em Lili-Aggie Magazine e a série O Clube dos Cinco com textos de Serge Rosenzweig para a editora Hachette. Além disso, faz publicidade e várias ilustrações para revistas de escutismo. Em 1995, junta-se ao escritor Patrick Cothias para criar Les Sanguinaires para a editora Glénat. Em 1999, sob o pseudónimo Kovacq, aventura-se na BD erótica, o que resulta em Hilda (1999) e Diane de Grand Lieu (2003), ambos publicados pela Revista Press International.

Séries publicadas em Portugal:
Cinco em banda desenhada (Os)NatáliaBill Hickok, Wyoming Jones, Zanna, Zembla 

[actualizado em 7-2-2015]

Os Vingadores Série II Vol.5 > Nas bancas desde 29 de março

Sinopse:
A VERDADE DA MENTIRA. Com Tony Stark ainda a recuperar dos eventos da Guerra Civil, Victor Von Doom abandonou a sua carreira de vilão e assumiu a armadura do Homem de Ferro. Como seria de esperar, o seu passado como Doutor Destino torna difícil que o mundo o aceite agora como herói… desconfiança que é partilhada pelos Vingadores. Em relação ao Esquadrão de Unidade tudo parece bem quando acaba bem. A equipa conseguiu capturar o Caveira Vermelha e tenta agora extrair o cérebro telepático de Charles Xavier da sua cabeça. No meio da celebração acontece um beijo tão poderoso que é capaz de fazer surgir uma personagem há muito esquecida: Magnum.
Neste volume continuamos a seguir a história de Steve Rogers, agora que o Capitão América ganhou um aliado poderoso ao convencer Helmut Zemo que a versão da história onde eles são amigos aconteceu realmente. Mas Steve continua também a colecionar inimigos. Maria Hill está em fuga após ter sido substituída como diretora da S.H.I.E.L.D. e Bucky Barnes continua em parte incerta com Kobik, ela que poderá revelar o segredo de Rogers a qualquer momento. Para tornar a situação ainda mais periclitante, o Treinador e o Formiga Negra descobriram um vídeo de segurança onde o Capitão América aparece a gritar “Hail Hidra”.

Inclui:
AVENGERS (2016) #7 – POR MARK WAID, JEREMY WHITLEY, PHIL NOTO, MIKE DEL MUNDO e MARCO D’ALFONSO
UNCANNY AVENGERS (2015) #22-23 – POR GERRY DUGGAN, PEPE LARRAZ e DAVID CURIEL
CAPTAIN AMERICA: STEVE ROGERS (2016) #12-14 – POR NICK SPENCER, JESÚS SAIZ, TED BRANDT, RO STEIN, JAVIER PINA, ANDRES GUINALDO e RACHELLE ROSENBERG

Goody, 128 pp., cor, capa flexível

Top das vendas de BD em França de 12 a 18 de Março de 2018

1º lugar (=) [2ª semana]
Walking Dead #29: La Ligne blanche
Charlie Adlard, Stefano Gaudiano, Robert Kirkman
DELCOURT

2º lugar (+1) [3ª semana]
Les Schtroumpfs #35: Les Schtroumpfs et le dragon du lac
Jeroen De Coninck,Miguel diaz Vizoso, Alain Jost, Thierry Culliford
LOMBARD

3º lugar (+1) [15ª semana]
Dans la combi de Thomas Pesquet
Marion Montaigne
DARGAUD


Diabrete - Ensaio de quadriculografia


Ficha técnica:
Datas de publicação: #1 (4 de Janeiro de 1941) a #887 (29 de Dezembro de 1951)
Dimensões aproximadas: 
Fase 1: [#1..#247?] => [220*320]
Fase 2: [#322?..#887] => [190*250]
Cor: 3 cores, 2 cores, P/B
Director: [#1-#40] A. Urbano de Castro
                [#41..#820] Adolfo Simões Müller
Propriedade: Empresa Nacional de Publicidade .

Séries publicadas:
Agente Secreto X-9, Bob e Bobette, Buffalo Bill, Capitão Miller, Capitão Mistério, Cavaleiro do Oeste (O), César Cris, Chico, Elmer (Carlitos), Jack Tim, John Harrigton, Mickey, Nini, Ponto (O), Quim e Filipe, Rusty Riley, Sadhu, Tarzan, Texas Moore, Tintin, Tó e Titó

One-shots publicados:
  • O voo do Equador, 1941, Fernando Bento, #1 a #22
  • Bequinhas, Beiçudo e Barbado, 1941, Fernando Bento, #1 a #261
  • Bolas de sabão, 1941, Fernando Bento, #1 a #15
  • Toomai dos elefantes, 1941, Fernando Bento, #5 a #14
  • O tesouro do tio Baeta, 1941, Fernando Bento, #5 a #17
  • O príncipe e o pobre, 1941, Fernando Bento, #5 a #33
  • Kokabichinhos detective, Fernando Bento, #11 a #19
  • Dois anos de férias, 1941, Fernando Bento, #34 a #74
  • Zé Quitolas, 1941, Fernando Bento, #70 a #150
  • Os dramas do petróleo, #71 a #75
  • A volta ao mundo em 80 dias, 1941, Fernando Bento, #76 a #100
  • A tempestade de neve, #76 a #80
  • Pilotos da noite, #79 a #88
  • Histórias da nossa história, 1942, Fernando Bento, #80 a #166
  • Através da selva, #92 a #99
  • Miguel Strogoff, 1942, Fernando Bento, #101 a #138
  • No país do ouro negro (El país del oro negro), Jesus Blasco, #126 a #141
  • Robur, o conquistador, 1942, Fernando Bento, #139 a #161
  • A esquadrilha da morte ou 3 homens contra o império (La Escuadrilla de la Muerte), 1942, Jesus Blasco, #145 a #178
  • A ilha dos vulcões, Emílio Freixas, #145 a #235
  • O diabo dos olhos verdes, Emílio Freixas, #156
  • O tesoiro misterioso, Jesus Blasco, #157 a #175
  • O segredo das montanhas azuis (El secreto de las Montañas Azules), 1943, Jesus Blasco, #178 a #194
  • A grande proeza do primo Villa, Emílio Freixas, #180 a #210
  • Herói sem nome, Emílio Freixas, #196 a #225
  • O segredo da lista telefónica (El secreto de la guía telefónica), 1943, Emílio Freixas, #211 a #230
  • Aventuras de respeito de Josezito Perfeito, Jaime Tomás,  #230 a #294
  • Guerrilheiros portugueses, Emílio Freixas, #226 a #259
  • O tesouro do rei assírio, Emílio Freixas, #244 a #256
  • E assim nasceu um flibusteiro, 1945, Vítor Péon, #253 a #282
  • A pérola cor de fogo, 1945, Fernando Bento, #260 a #309
  • O mistério do ano dois mil, Emílio Freixas, #260 a #289
  • Aventuras e desventuras de Mata-Sete, Come-tudo e Anda-a-nove, Carlos Roca, #260 a #267
  • O capitão invencível, Emílio Freixas, #262 a #281
  • O corsário fantasma, #268 a #280
  • O ídolo do lago, Alejandro Blasco, #281 a #297
  • O campeonato mundial de luta livre, Emílio Freixas, #285 a #293
  • A Ilíada, Julián Nadal, #292 a #337
  • Yuca, Julián Nadal, #295 a #358
  • O inimigo invisível, Tomás Porto, #295 a #324
  • Rosita a pequena detective, Julián Nadal, #295 a #316
  • Vingança no país dos homens sem lei (Venganza en el país sin ley), 1943, Tomás Porto, #308 a #321
  • 34 macacos e eu!, 1946, Fernando Bento, #311 a #348
  • Os dragões do Tibet (El dragones del Tibet), Emílio Freixas e J. Cañelas, #318 a #344
  • O pirata desconhecido (El pirata desconocido), 1943, José Irribarren, #323 a #348
  • Fred O'Neil em acção, 1946, Vítor Péon, ##326 a #338
  • O ídolo de bronze, Julián Nadal, #338 a #363 
  • Gigantes do Pólo Norte, Alejandro Blasco, #346 a #365
  • O castelo de oiro, Pilar Blasco,#346 a #375
  • O segredo do lago, Julián Nadal, #349 a #355
  • Três garotos e um cão, Julián Nadal, #359 a #370
  • A cidade da meia-noite, Julián Nadal, #363
  • A cidade do Gong (La Ciudad del Gong), 1944, José Irribarren, ##366 a #388
  • A seita do fogo, Tomás Porto, #366 a #390
  • Os inventos de Charlot, Raoul Thomen, #370 a #429
  • A ilha do tesoiro, 1947, Fernando Bento, #377 a #408
  • A vingança de Chang-Li, Julián Nadal, #382 a #390
  • O rubi das 7 mortes, Alejandro Blasco, #384 a #407
  • A herança do faraó, 1947, Vítor Péon e Maria Amélia Bárcia, #389 a #444
  • Missão perigosa, 1947, Vítor Péon, #393 a #451
  • O eco das três montanhas, José Irribarren, #394 a #414
  • Aventuras de Mariló, Pilar Blasco, #407 a #422
  • O mistério da diligência, Carlos Roca, #410 a #425
  • O corsário X, Alejandro Blasco, #415 a #434
  • Desfalque em Wall Street, Emílio Freixas, #415 a #436
  • A ilha misteriosa, 1947, Fernando Bento, #417 a #510
  • Bicudo e Companhia, 1947, Fernando Bento, #430 a #450
  • Pedro, o pequeno artista de circo, Blanco White, #432 a #437
  • Fora da lei (Fuera de la ley), 1947, José Irribarren, #434 a #464
  • Godofredo, o aventureiro, Julián Nadal, #435 a #465
  • Wapi, 1947, Vítor Péon, #438 a #491
  • Zimbro, o gigante de ferro, Alejandro Blasco, ##439 a #460
  • Alas negras (Alas negras), 1947, Emílio Freixas e J. Canellas, #454 a #482
  • Billy Bojer - A revolta dos navajos, 1947, Vítor Péon, #467
  • Jack Tim - Terramoto no Colorado, Athos Cozzi e José Casals, #471 a #494
  • O onze da morte, Adriano Blasco, #483 a #501
  • As mil e uma noites, 1948, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #490 a #554
  • Mercadores de ébano, Blanco White, #497 a #531
  • Matias Sandorf, 1948, Fernando Bento, #512 a #644
  • A garganta dos esqueletos, Vittorio Cozzi, #521 a #525
  • O embuçado, Adriano Blasco, #533 a #539
  • O homem da máscara vermelha, Adriano Blasco, #540 a #543
  • Em busca do mundo ignoto, Vittorio Cozzi e J. Canellas, #540 a #560
  • Diabos rivais, J. Olivares, #548 a #551
  • O tesoiro da selva (El tesoro de la selva), 1947, L. Olivares e J. Canellas, #551 a #571 
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: O soldadinho de chumbo, 1948, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #556 a #560
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: A gata borralheira, 1948, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #561 a #571
  • O faquir invisível, Emílio Freixas, #563 a #592
  • O rei e a filha do lenhador, 1948, Alberto Manez, #572 a #576
  • A maravilhosa história dos Evangelhos, 1948, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #572 a #605
  • Os filhos do coração de hiena, Alejandro Blasco, #572 a #600
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: Branca de Neve e os 7 anões, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #578 a #594
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: O príncipe feliz, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #596 a #604
  • O demónio branco, Vittorio Cozzi, #602 a #605
  • O porta-aviões aéreo, Adriano Blasco, #606 a #608
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: O tamborzinho, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #608 a #617
  • No reino do ouro negro, 1949, Alberto Manez, #609 a #621
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: A menina do capuchinho vermelho, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #619 a #624
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: Desobediência, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #625a #634
  • Sérgio, o pequeno detective, Francisco Hidalgo, #626 a #633
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: O patinho feio, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #636 a #645
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: Aventuras do anãozinho Muck, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #646 a #664
  • O pagem do rei, Fernando Bento, #646 a #712
  • O tenente invisível, Jesus Blasco, #653 a #671
  • A redoma de prato, Vittorio Cozzi, #655 a #661
  • O caso da vila Electra, Adriano Blasco, #666 a #669
  • As mais belas histórias do mundo para crianças: O romance de ouro, 1949, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, #666 a #700
  • O rapto de Josefina, 1949, Alberto Manez, #673 a #696
  • A pastorinha chorosa, 1949, Alberto Manez, #677
  • Fim de semana no campo, José Bielsa, #702 a #707
  • As grandes figuras de Portugal: Camões, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, 1950, #702 a #730
  • O falso duque, Frederico Blanco, #708 a #715
  • As minas de Salomão, 1950, Fernando Bento, #716 a #817
  • Kany a filha do mar, F. Puente, #722 a #724
  • Entre titãs e atlantes, Pilar Blasco, #725 a #745
  • A pouca sorte do Serapião, #727
  • As grandes figuras de Portugal: Nuno Álvares Pereira, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, 1950, #733 a #785
  • Aventuras do Capitão Hatteras, 1950, Alberto Manez, #742 a #788
  • O faquir Segusmundo, o maior do mundo, Carlos Roca, #746 a #749
  • O príncipe valente e a menina cega, Pilar Blasco, #751 a #781
  • Desenhos animados - Romance dos astros da tela: Bing Crosby, 1950, Marcello de Moraes, #769
  • Desenhos animados - Romance dos astros da tela: Robert Taylor, 1950, Marcello de Moraes, #772
  • Histórias dos velhos deuses: Teseu, 1950, Marcello de Moraes, #773 a #782
  • Lenda das margaridas, 1950, Marcello de Moraes, #780 a #781
  • A noite de Natal, 1950, Alberto Manez, #780
  • Os ajudantes do Menino Jesus, Joaquina Flores, #780 a #781
  • O ferreiro de coração de ferro, Pilar Blasco, #780 a #805
  • Desenhos animados - Romance dos astros da tela: Bob Hop, Marcelo Moraes, #783
  • Histórias dos velhos deuses: Os argonautas, Marcelo Moraes, #783 a #793
  • As grandes figuras de Portugal: Serpa Pinto, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, 1951, #782 a #842
  • Desenhos animados - Romance dos astros da tela: Walt Disney, 1951, Marcello de Moraes, #790
  • Histórias dos velhos deuses: Os 12 trabalhos de Hércules, 1951, Marcello de Moraes, #794 a #806
  • A árvore que canta, 1951, Alberto Manez, #800 a #805
  • História de Linda e Bela, Pilar Blasco, #806 a #827
  • Excursão à cidade dos adjectivos, Joaquina Flores, #809 a #812
  • A brincar se aprende, 1951, Alberto Manez, #809 #812
  • Desenhos animados - Romance dos astros da tela: Gregory Peck, 1951, Marcello de Moraes, #812
  • Pioneiros do far-west, Július Frederick, #813 a #821
  • Os três desejos, Joaquina Flores, #817
  • O "regente" desapareceu, 1951, Alberto Manez, #818 a #841
  • A montanha do fim do mundo, 1951, Fernando Bento, #819 a #887
  • Desenhos animados - Romance dos astros da tela: Gary Cooper, 1951, Marcello de Moraes, #821
  • A ilha de coral, Payo, #824 a #866
  • Aventuras do coelhinho negro, Jesus Blasco, #831 a #887
  • Dupla dívida, #840 a #884
  • O rei Midas, Alberto Manez, #842 a #845
  • As grandes figuras de Portugal: Afonso de Albuquerque, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, 1951, #844 a #865
  • O caminho da glória, #845 a #850
  • O cavaleiro errante, 1951, Alberto Manez, #848 a #871
  • O cofre sarapintado, 1951, Fernandes Silva, #852 a #864
  • Um terrível combate, 1951, Marcello de Moraes, #866 a #871
  • O estranho caso do Dr. Rapioka, 1951, Fernandes Silva, #866 a #874
  • Um grande feito, 1951, Fernando Bento, #868 a #870
  • Histórias da História do Mundo, 1951, Renato Silva e Sérgio Macedo, #868 a #879
  • Desenhos animados - Romance dos astros da telaAs fitas dos cowboys, 1951, Marcello de Moraes, #872
  • Pantha o bandido (Pantha the bandit), Jock McGail, #872 a #883
  • As grandes figuras de Portugal: São João de Bruto, Fernando Bento e Adolfo Simões Muller, 1951, #872 a #886
  • A fórmula secreta, 1951, Marcello de Moraes, #878 a #884
  • Uma serpente no caminho, Guerni, #878 a #887
  • A herdeira de Valverde, 1951, Alberto Manez, #885 a #886
[actualizado em 11-3-2018]

28 de março de 2018

I.R.$. #5

A partir de hoje podemos encontrar nas bancas o 5º volume da colecção I.R.$. com as aventuras do agente federal Larry. B. Max. Este volume contém os 9º e 10º episódios da série:

Ligações romanas (Liaisons romaines, 2007)
Não lhe bastando ser capaz de ler o pensamento das pessoas através de colunas de números e algarismos, Larry B. Max consegue a rara proeza de desencantar páginas escondidas da própria História. É o caso, nesta aventura, do passado bem enterrado de Markus Scailes, cujas contas bancárias off-shore são como uma janela aberta sobre um dos mais secretos acordos assinados entre o Terceiro Reich e o Vaticano, cujas consequências chegam aos dias de hoje. Acontece que a contabilidade da Cúria romana é uma das mais bem guardadas do mundo, constituindo por esse motivo um dos maiores desafios enfrentados pelo agente especial do fisco norte-americano.

A sociedade dos assassinos (La loge des assassins, 2008)
Fazendo jus à velha máxima, segundo a qual só mesmo o diabo seria suficientemente louco para atacar frontalmente o banco do Vaticano, o herói está disposto, na segunda aventura deste álbum duplo, a correr o risco do fogo eterno nos infernos para descobrir os laços que unem altos dignitários da Igreja Católica e antigos membros da ordem nazi. E tudo isso, porque é pouco habitual entregarem-lhe numa bandeja o corpo do principal suspeito com todos os documentos comprovativos da ligação...

Colecção I.R.$ #5: Ligações Romanas + A Sociedade Dos Assassinos, Stephen Desberg e Bernard Vrancken, ASA/Público, 96 pp., cor, capa dura, 11,90€ com o jornal Público

Rémy Bourlès - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(França) Brest, 2 de Outubro de 1905 - n.d. 12 de Junho de 1997


Rémy Bourlès é um artista muito produtivo na banda desenhada realista do pós-2ª Guerra Mundial, tendo os seus trabalhos aparecido em inúmeras revistas francesas. Os seus primeiros desenhos aparecem em Pêle-Mêle em 1924. Quatro anos depois, muda-se da sua cidade natal em Brest para Paris, onde trabalha em publicidade. Durante a Segunda Guerra Mundial, volta para Brest. Realiza as suas primeiras BD’s, em 1943, para as editoras Mondiales / Del Duca na coleção Odyssée. Continua as suas actividades em La Collection, Mon Jornal Mon, Hardi les Gars, Seléctions Prouesses Robin
Em 1946, junta-se aos editores da revista Vaillant, onde ilustra a série Bob Mallard até 1957. Simultaneamente, continua o seu trabalho para Del Duca onde cria a série Pour l'Honneur, que é publicado em Tarzan, L’Intrépide Hurrah!. Em 1950, ilustra Les Disques de Feu na Tintin e de 1957 a 1959 está presente em revistas como Ima e Lisette. Ao longo da década de 60, Bourlès ilustra para o jornal Paris-Jour e também desenha várias histórias mais longas em Mireille de 1960 a 1963. Para os editores Aventures en Voyages, produz histórias como Mousqueton, Richard le Bien - Aimé Les Mystères de London. Está activo até a década de 80.

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado a 8-2-2015]

Plátano Editora - Ensaio de quadriculografia


Ficha técnica:
Estado: Activa
Morada: Av. de Berna, 31 - Loja
1069-054 Lisboa
E-mail: geral@platanoeditora.pt
Link: http://www.platanoeditora.pt/
Telefones: +351 21 797 92 78

Plátano Editora surgiu em 1972 vocacionada para a edição de livros escolares. Desde cedo, as suas edições se impuseram no panorama educativo português, essencialmente os manuais dedicados ao ensino básico.

Séries publicadas:
Norbert & Kari, Portugas no Dakar

One-shots publicados:
  • Eis Pax, Norberto Nunes e Jorge Oliveira [1972]
  • Toiros na cidade, Sam [1972
  • A grande fuga - História subterrânea, Peter Lippman [1977]
  • Camões - De vós não conhecido nem sonhado?, 2008, Jorge Miguel [2008]
  • O fado ilustrado, 2011, Jorge Miguel  [2011]
[actualizado em 9-3-2018]

27 de março de 2018

Paul Deliège - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Olne, 21 de Janeiro de 1931 - Liège, 7 de Julho de 2005


Paul, ou PolDeliège é colabora com a revista Spirou desde da década de 60 até aos meados de 90. Como representante da chamada Escola de MarcinelleDeliège é conhecido pelas suas séries Bobo e Os Krostons. Nascido em Olne, trabalha numa fábrica têxtil até 1957, fazendo um curso de arte por correspondência do ABC, em Paris. As suas primeiras BD’s, Félicien et les Romanis e Le Père Bricole, aparecem no jornal belga Le Soir em 1955.
Em 1958, ingressa nos estúdios da Dupuis, onde trabalha na legendagem de Robbedoes, a edição flamenga de Spirou. Faz a sua estreia na revista Spirou no mesmo ano, com dois contos com o seu personagem Félicien. Em 1960, inicia a sua série Théophile et Philibert. A série dura três episódios até 1962, sendo as duas últimas histórias escritas por Vicq. Em 1963, cria a série humorística Hercule et les autresDeliège posiciona-se como um dos principais artistas da secção de mini-livros da revista Spirou da década de 60. A sua criação mais notável para esta secção foi o prisioneiro Bobo, que se estreou em 1961. As histórias foram escritas por Maurice Rosy, com quem também criou Félix(1965) e Bébert (1963).
Deliège permanece como um dos mais destacados autores de "mini-récits" até os anos 70 com novos personagens como Cabanon (1965-1967) e Superdingue (1967-1972). Também é um argumentista produtivo para outros artistas, incluindo Lagas (Sam et l'Ours, 1968-75), Salvérius (Petit-Cactus, 1968-69), Bissot Noël (Youk et Yak, 1968 - 70), Raymond Macherot (Sybilline, 1972-1976) e Mittéï (Bonaventure, 1980).
Deliège junta-se ao colega Arthur Piroton em 1968 para criar Les Krostons, uma nova série sobre três pequenas criaturas determinadas a dominar o mundo. Deliège e Piroton escrevem e desenham o primeiro episódio para a revista Spirou sob assinatura conjunta Max Ariane, continuando numa base irregular por Deliège entre 1969 e 1983. 
Na parte final da sua carreira, trabalha com David Deth num BD humorística (L'envahisseur) de 1994 a 1996. Pol Deliège continua a série Bobo, até se aposentar em 1996, libertando o seu prisioneiro no episódio final na revista Spirou #3057. 

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado a 9-2-2015]

Enciclopédia "O Mosquito" - Ensaio de quadriculografia

Ficha técnica:
Datas de publicação#1 (Maio de 1973) a #10 (Março de 1974)
Dimensões aproximadas: 270x185 mm
Cor: P/B
Director : Roussado Pinto
Propriedade: Portugal Press

Séries publicadas:

One-shots publicados:
  • Wyatt Earp, Alexandro Blasco, #4 a #5
[Atualizado em 15-2-2015]

26 de março de 2018

François Bourgeon - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Paris, 5 de Julho de 1945

Antes de entrar na banda desenhada, François Bourgeon trabalha como assistente de um artista de vitrais. Começa a sua carreira em 1971, fazendo ilustrações para revistas como Lisette e Nade. A sua primeira história em banda desenhada, L'ennemi Vient de la Mer, aparece um ano depois. De seguida, inicia uma série de contos na revista Fripounet, bem como a série medieval Brunelle & Colin na revista Djin, com argumentos de Robert Génin. Tem uma breve passagem no Pif Gadget, onde cria Le Serpent de Mer, Le Secret de Wilhelm Storitz e La Vouivre. Em 1979, dá início à série histórica Os Passageiros do Vento na revista Circus.
Regressa ao género medieval, com Os Companheiros do Crepúsculo. Em 1993, começa a saga futurista O Ciclo de Cyann na revista Á Suivre juntamente com Claude Lacroix. 

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado a 11-2-2015]

Bill Patterson - Ensaio de quadriculografia portuguesa


William B. Watterson II
Desenhador, Argumentista
(EUA) Washington, 5 de Julho de 1958

Pintor, autor de banda desenhada e de cartoon, William B. Watterson II, mais conhecido por Bill Watterson, nasceu no dia 5 de Julho de 1958, em Washington DC (Estados Unidos da América), cidade onde viveu até aos seis anos. Passou a restante infância em Chagrin Falls, no Estado de Ohio, tendo-se licenciado em Ciência Política no Kenyon College de Gambier, Ohio, em 1980, onde publicou diversos cartoons políticos durante os 4 anos em que aí estudou.
Antes de se dedicar à banda desenhada desenhou cartoons no Cincinnati Post. Depois de se questionar acerca da continuação do seu trabalho ao nível do cartoon político, optou pela banda desenhada, uma paixão de infância, tendo apresentado durante cinco anos diversos projectos às cinco maiores agências de distribuição de BD dos EUA, sendo todos rejeitados. No entanto, num dos projectos que apresentou surgiam, com um papel secundário, um menino e o seu tigre de peluche, tendo os interlocutores da agência United Features sugerido que essas 2 personagens tinham muito potencial. Deste modo, Watterson apresentou uma nova série centrada nessas duas personagens, por ironia novamente rejeitada pela United Features, mas aceite pela Universal Press Syndicate. A série Calvin & Hobbes foi publicada pela primeira vez a 18 de Novembro de 1985 nas tiras diárias, a preto e branco, de 35 jornais. Bill Watterson tinha então 27 anos. Em poucos anos as tiras diárias e as páginas dominicais (a cores) surgiram em várias centenas de jornais de diferentes países, tendo as compilações desse material sido editadas pela Andrews McMeel Publishing a partir de 1987, também com enorme sucesso, tanto nos EUA como na Europa.
Bill Watterson foi o mais novo laureado com o Reuben Award para Cartunista do Ano pela National Cartoonist Society, em 1986, distinção que voltaria a obter em 1988, tendo ainda sido nomeado para o mesmo prémio em 1992. No início dos anos 90 conseguiu impedir o licenciamento de Calvin & Hobbes para produtos derivados, considerando que qualquer utilização da série que não seja nas páginas de jornais ou de álbuns desvirtua por completo o espírito da BD. Bill Watterson impôs-se também pela dignificação do espaço atribuído à BD nas páginas dominicais dos jornais, cada vez mais pequenas, obtendo maior liberdade criativa quando conseguiu deixar de respeitar o formato fixo de três tiras horizontais dos primeiros anos da série. Constatando que lhe seria extraordinariamente difícil manter o mesmo padrão de qualidade, a mesma dinâmica e trabalhar ao mesmo ritmo, o autor decidiu retirar-se no auge da fama, aos 37 anos, perante a desolação de leitores e editores. A última tira diária de Calvin & Hobbes foi publicada a 25 de Novembro de 1995 e a última página dominical surgiu a 31 de Dezembro de 1995, em 2400 jornais de todo o Mundo. Pela leitura dos livros anotados por si, é fácil reparar que o grau de exigência para consigo mesmo é muito elevado e que Bill Watterson é um profundo conhecedor da banda desenhada, tendo escrito alguns artigos para Cartoonist profiles The Comics Journal. Por isso não teve problemas em comentar em alguns livros as suas opções e criticar o seu trabalho, em particular em The Calvin and Hobbes Tenth Anniversary Book (Parabéns, Calvin & Hobbes), numa relação muito especial que sempre foi tendo com os seus leitores, uma vez que não concede entrevistas (são conhecidas apenas duas, de 1986 e de 1989), quase não se lhe conhecem fotografias, não se sabe exactamente onde reside e não marca presença em exposições ou certames de BD. 
A sua última aparição pública data de 1990, quando se apresentou no seu Kenyon College. Na BD aprecia particularmente os clássicos Krazy Kat, de George HerrimanPogo, de Walt Kelly e The Peanuts, de Charles Schulz, série marcantes que influenciaram decisivamente o seu trabalho. Depois de se retirar em finais de 1995, dedicou-se com o seu pai à pintura de paisagens nos montes do Ohio, onde vive com a esposa Melissa

in editora Gradiva

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado a 11-2-2015]

25 de março de 2018

Colecção Série Ouro - Os Clássicos da Banda Desenhada

  



Editora: Correio da Manhã [2005]

Cada volume contém vários episódios
  1. Capitão América: Pela Liberdade e pela Justiça, Jack Kirby e Frank Miller
  2. Batman: O Cavaleiro das Trevas, Hammer, Cully, Dexter Wines e Doug Mahnke/Ed Brubaker e Joe Casey
  3. Quarteto Fantástico: Através da Barreira, Carlos Pacheco e Jesus Merina
  4. Mónica: A Turminha, Maurício de Souza
  5. Elektra: A Ninja Assassina, Will Conrad, Sandu Florea, Sean Chen e Tom Palmer/Robert Rudy
  6. Star Wars: A Vingança dos Sith, Haden Blackman e Brian Ching
  7. Wolverine: Duro de Matar, Warren Ellis e Chris Claremont
  8. Tex Willer: Tex Contra Mefisto, Aurelio Galeppini e Gianluigi Bonelli
  9. Homem-Aranha: Regresso às Origens, Jonh Romita Jr e Scott Hanna/Michael Straczinsky
  10. Ric Hochet: O Jornalista Detective, Tibet e André-Paul Duchateau 
  11. Surfista Prateado: O Sentinela das Estrelas, John Buscema e Joe Sinnot/Stan Lee
  12. Spirou: Spirou Contra Zorglub, Franquin, Jidéhem e Greg
  13. Super-Homem: O Homem de Aço, Ed McGuiness e Jeph Loeb
  14. Garfield: O Guardião do Frigorifico, Jim Davis
  15. Michel Vaillant: O Campeão do Mundo, Jean Graton
  16. Gaston: O Engenhocas Trapalhão, Franquin
  17. X-Men: Os Homens do Amanhã, Adam Kuber e Mark Miller
  18. A Arte de José Carlos Fernandes: Antologia 1992-2005
  19. A Arte de Jito Taniguchi: O Homem que Caminha
  20. Hulk: O Monstro dentro de Banner, Jae Lee e Brian Azzarello/Bruce Johns]

24 de março de 2018

Revistas da Marvel da Panini Brasil disponíveis em Portugal no mês de Março





Vítor Péon - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Angola)  - 5 de Novembro de 1991

Nascido em Angola em 1923, Péon foi um dos mais versáteis e indiscutivelmente o mais produtivo autor de BD que este país conheceu, espalhando o seu talento por milhares de histórias feitas ao longo de uma carreira que durou mais de 40 anos, repartida entre a Inglaterra, França e Portugal, de onde partiu e aonde acabou por regressar. Tendo descoberto a BD aos 13 anos através da revista O Mosquito, seria nas suas páginas que Vitor Péon, que trabalhava na aplicação de cor nas chapas litográficas, se estrearia como autor de BD 6 anos depois, em 1943, com Falsa Acusação, um movimentado western em que o seu desenho acompanha um texto palavroso onde se detecta a mão de Raúl Correia

Dois anos e algumas histórias como Flibusteiros e o O Neto de Cartouche depois, dar-se-ia um encontro que iria marcar toda a sua carreira. Roussado Pinto, um jovem de 18 anos que se estreava na edição de BD, funda o Pluto, uma revista semanal claramente inspirada no Mosquito, indo buscar o seu mais jovem desenhador. Péon aceita o desafio e sozinho desenha quase toda a revista, adequando o seu traço às características de cada história, dando a ideia de que de diferentes desenhadores se tratava. Do seu lápis saem as ilustrações para os contos de Orlando Marques, uma construção de armar com o pseudónimo de Thomas Deerfoot, para além de BDs dos mais variados géneros, dos westerns como Três Balas e Traidor em Fuga, ao polícial Roubo e Crime, histórias humorísticas (Fitas Sonoras, As Aventuras do Pluto, Felizardo, o Rei do Azar e Aventuras de Zé Nabo e Zé Bolota) e Dick, Terry e Tom no Reino Selvagem, um exemplo da aventura em estado puro, bem na linha do inglês Reg Perrot, em que Péon se mostra tão à vontade a desenhar os aviões como os animais selvagens e uma natureza enfurecida. Mas para além de todas estas séries em que as ilustrações eram acompanhadas por texto didascálico corrido (que no caso de Três Balas corria muito mais devagar do que os desenhos de Péon...), o desenhador faria ainda O Segredo do Oceano e Toyat o Rei dos Macacos, histórias que, para além de serem cópias descaradas de Flash Gordon e Tarzan, mostram que Péon também sabia usar os balões sem que isso afectasse o enorme dinamismo das suas pranchas. 

Com o Pluto a ter de fechar as portas ao fim de 25 números, Péon, que nos últimos tempos da revista colaborava simultaneamente com o Diabrete, vai passar a trabalhar mais intensamente para a revista dirigida por Adolfo Simões Muller, publicando inúmeras histórias dos mais variados géneros em três anos de ritmo diabólico, capaz de fazer inveja a um Jack Kirby, o que não o impediu de colaborar também no Papagaio, novamente ao lado de Roussado Pinto, e ainda na Lusitas, revista da Mocidade Portuguesa destinada a um público feminino. Sendo obrigado a desenhar uma média de 40 páginas por mês para poder sustentar a família, Péon viu-se forçado a simplificar o seu estilo, conseguindo ainda assim níveis muito razoáveis de qualidade, bem reveladores do seu talento inato. 

Mas seria com o seu regresso ao Mosquito em 1949 que teria lugar um dos pontos mais altos da sua imensa obra de BD. Violenta história de traição e vingança, A Casa da Azenha traduz uma ruptura com a temática habitual da BD portuguesa da época, insuflando-lhe um realismo e uma violência característicos dos romances políciais do outro lado do Atlântico. Na melhor tradição dos romances de Hammett, Chandler e Spillane, esta BD contém todas as características dos romances negros publicados nos "pulp magazines", incluindo gangsters sem escrúpulos, um empresário corrupto e uma "mulher fatal". 

Péon continua no Mosquito produzindo excelentes trabalhos como o western A Vingança do Jaguar, ao mesmo tempo que se estreia na pintura expondo dois óleos no salão de Outono da Sociedade Nacional de Belas Artes. Em 1950, respondendo a mais um chamamento de Roussado Pinto, contratado pela Agência Portuguesa de Revistas para relançar o Mundo de Aventuras, vai passar a colaborar nessa revista contribuindo decisivamente para a sua fase de maior sucesso. 

As páginas do Mundo de Aventuras enchem-se com as ilustrações e histórias de Vítor Péon, a maioria com argumento de Edgar Caygil (um dos vários pseudónimos de Roussado Pinto), abarcando todos os géneros de aventura, incluindo a BD de temática histórica. No Mundo de Aventuras, para além de heróis como Zama e Frank Savage nascerá o mais célebre personagem de Péon, o cowboy Tomahawk Tom, criado em colaboração com Roussado Pinto, que lhe permitia dar asas ao seu talento para desenhar cavalos, desenvolvido durante o serviço militar cumprido na cavalaria. Um dos pontos altos da colaboração da dupla na publicação da Agência Portuguesa de Revistas, é a história S.O.S. na Idade da Pedra de 1954, em que os próprios autores participam activamente da aventura, viajando no tempo para ajudarem um homem pré-histórico. 

Quando em 1954 Roussado Pinto deixa o Mundo de Aventuras, para criar duas revistas de efémera duração; Titã e Flecha, Péon continua a seu lado, desenhando histórias e ilustrações para o Titã e ilustrações e uma construção de armar que ficaria incompleta, para o Flecha. Para a seguinte aventura editorial fracassada de Roussado Pinto, a revista Valente, Péon homenageará em 1956 o seu autor favorito, Reg Perrott, redesenhando um dos seus maiores êxitos, A Flecha de Ouro, publicada no Mosquito, em finais da década de 30. 

Como as imposições da censura às publicações juvenis reduzem praticamente a BD realista portuguesa às séries de temática histórica, restringindo drasticamente o campo de trabalho. Péon vê-se assim obrigado a seguir os conselhos de E.T. Coelho, então já a trabalhar em França, e tentar também ele a sua sorte no estrangeiro. Depois de uma passagem por Dundee, fixa-se em Londres com a família, enquanto produz anonimamente histórias aos quadradinhos para as editoras D.C. Thompson e Fleetway e se começa a interessar seriamente pelo cinema de animação. As séries como Simon Crane e The Laughing Pirate só muito mais tarde seriam parcialmente conhecidas em Portugal, quando, a partir da década de 70, o Mundo de Aventuras reedita essas histórias antigas de Péon. Durante a sua estadia em Inglaterra, apenas Nos Mares da China é publicado em Portugal, em 1962. 

No regresso a Portugal em 1965, trocará temporariamente a BD pelo cinema de animação e pela pintura, com uma exposição individual na Sociedade Nacional de Belas Artes de grande sucesso crítico, como o demonstram as palavras de Almada Negreiros, que o aconselhou a nunca deixar de pintar. 

Em 1968, surge a versão portuguesa da revista Tintin onde as suas histórias, que se incluem nos seus melhores trabalhos de sempre, são as únicas a quebrar a hegemonia franco-belga, mas como o trabalho não era suficiente e o cinema de animação não se revelava economicamente viável, volta a partir, agora para França onde se ocupará dos desenhos da série Yataca, um sub-Tarzan, na linha de Tayat e Zama, de que desenhará uma vintena de episódios.

Acabará por voltar definitivamente a Portugal em 1974 e à BD, ressuscitando para o efeito Tomahawk Tom, o seu mais célebre personagem num álbum inédito. O fracasso comercial de O regresso de Tomahawk Tom compromete outros projectos de auto-edição. Mas Péon, que entretanto se envolveu na política, apoiando a candidatura à presidência da República do Almirante Pinheiro de Azevedo, para a qual desenhou alguns cartazes, não desiste e editará em 1976 o Vitor Péon Magazine. 

Em Agosto de 1979 voltará ao Mundo de Aventuras para ilustrar O Rei dos Lobos, uma história escrita por Jorge Magalhães que é um dos melhores trabalhos do desenhador. A partir daqui, com excepção de algumas capas para a revista Selecções do Mundo de Aventuras, a sua carreira virar-se-á definitivamente para a BD de temática histórica e para a investigação historiográfica, realizando uma série de trabalhos de grande qualidade. São dessa fase os álbuns Gesta Heróica e A Epopeia dos Descobrimentos Portugueses (livro ilustrado que daria origem a uma colecção de cromos), trabalhos em que o estilo tão característico da fase final de Péon está ao serviço de um argumento bem documentado, onde abundam os arcaismos de linguagem.

Em 1985, pouco depois de ter sido galardoado pelo Clube Português de Banda Desenhada, Péon é acometido por uma trombose que lhe rouba a voz e o movimento da mão direita, vendo-se assim obrigado a renunciar definitivamente à BD. Acabaria por falecer em 5 de Novembro de 1991, ainda a tempo de assistir à justíssima homenagem que lhe foi prestada pelo Clube Português de Banda Desenhada, em Dezembro de 1990 no 9º Festival de Banda Desenhada de Lisboa, onde faz a sua última aparição pública.

adaptação de um texto de João Miguel Lameiras no blogue Por Um Punhado de Imagens

Séries publicadas em Portugal:
Capitão Miller, Frank Savage, Jerry Colt, Juan Romero, Robin dos Bosques, Simon Crane, Ted Kirk, Titã, Tomahawk Tom, Yataka, Hama

One-shots publicados em Portugal:
  • Falsa acusação, 1943, O Mosquito #396 a #423
  • Aventuras de Dick, Terry e Tom no reino selvagem, 1945, Orlando Marques (arg.), Pluto #1 a #25 (incompleta)
  • Três balas, 1945, Orlando Marques (arg.), Pluto #1 a #25 (incompleta)
  • Zé Nabo e Zé Bolota, 1945, Pluto #1 a #9
  • Roubo e crime, 1945, Pluto #5 a #14
  • E assim nasceu um flibusteiro, 1945, Diabrete #253 a #282; Almanaque O Mosquito de 1986; Álbum Editorial Futura [1986]
  • Aventuras de Pluto, 1945, Pluto #10 a #25 (incompleta)
  • Clive Kirby - O segredo do oceano, 1945, Pluto #11 a #25 (incompleta)
  • Toyat, o rei dos macacos, 1946, Pluto #16 a #25 (incompleta)
  • Traidor em fuga, 1946, Orlando Marques (arg.), Pluto #20 a #25 (incompleta)
  • Fred O'Neil em acção, 1946, Diabrete #326 a #338
  • A herança do faraó, 1947, Maria Amélia Márcia (arg.), Diabrete #389 a #444
  • Missão perigosa, 1947, Diabrete #393 a #451
  • Chico - A casa perigosa, 1947, Diabrete #423 a #434
  • Texas Moore, 1947, Diabrete #427 a #518
  • Wapi, 1947, Diabrete #438 a #491
  • Chico em Nova Iorque, 1947, #446 a #520
  • Billy Bojer - A revolta dos Navajos, 1947, Diabrete #467
  • Heróis do Salado, 1950, Mundo de Aventuras (1ª fase) #43 a #61
  • A fuga do traidor, 1952, Condor Mensal #9
  • John Davus, campeão de futebol, 1953, Mundo de Aventuras (1ª fase) #226 a #259; Vítor Péon Magazine #1
  • O mistério da diligência, 1954, Biblioteca do Mundo de Aventuras #1 
  • Os dois irmãos, 1954, Biblioteca do Mundo de Aventuras #2 
  • Os roubos do planos DK-350, 1954, Biblioteca do Mundo de Aventuras #4
  • Moeda falsa, 1954, Biblioteca do Mundo de Aventuras #8; Mundo de Aventuras (2ª fase) #340
  • Circos em luta, 1954, Edgar Caygill (arg.), Titã [Fomento] #1 a #6
  • A vingança do Jaguar, 1955, O Mosquito #1064 a #1145
  • Na pista da aventura, 1955, O Mosquito #1165 a #1259
  • Filipe de Noronha, 1955, Titã [Fomento] #37 a #42 (incompleta)
  • Aventura na selva, 1958, Cavaleiro Andante #340 a #364; Selecções do Mundo de Aventuras #198
  • Jornada nos mares da China, 1962, Álbum do Cavaleiro Andante #101; Mundo de Aventuras (2ª fase) #202; Álbum Editorial Futura [1985]
  • Aljubarrota, 1968, Tintin #2/1º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #358
  • 1ª viagem de Diogo Cão, 1968, Tintin #7/1º ano; Mundo de Aventuras (2ª fase) #346
  • 2ª viagem de Diogo Cão, 1968, Tintin #8/1º ano
  • Colombo em Portugal, 1968, Tintin #9/1º ano
  • Pedro Álvares Cabral - O descobridor do Brasil, 1968, Tintin #12/1º ano
  • Macau - Portugal na China, 1968, Tintin #13/1º ano
  • A primeira volta ao mundo de Fernão de Magalhães, 1968, Tintin #18/1º ano
  • O Infante D. Henrique, 1968, Tintin #19/1º ano
  • S.O.S. na idade da pedra, 1977, Edgar Caygill (arg.), Álbum Portugal Press [1977]
  • O rei dos lobos, 1979, Jorge Magalhães (arg.), Mundo de Aventuras Especial #22
  • A grande aventura dos Templários, 1981, Boletim do Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian; Jornal da BD #145 a #152
  • A epopeia dos Descobrimentos portugueses, Álbum edição do autor [1983]
  • Gesta Heróica - Factos e aventuras da História de Portugal - 1º volume, 1985, Álbum Editorial O Livro [1985]
  • Gesta Heróica - Factos e aventuras da História de Portugal - 2º volume, 1985, Álbum Editorial O Livro [1985]
  • Gesta Heróica - A zorra, 1985, Jornal da BD #153 a #158
  • Gesta Heróica - Dona Muma, 1985, Jornal da BD #159 a #160
  • O neto de Cartouche, Álbum CPBD [1986]
  • Buffalo Boy, Boletim do CPBD #98
  • O buda de marfim, Álbum Edições ASA [1993]*
  • Uma aventura no Oriente, Álbum Edições ASA [1993]*
*álbum duplo