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21 de outubro de 2024

Bairro Distante

E se fosse possível voltar atrás no tempo?

Hiroshi Nakahara, um homem de meia idade, regressa inesperadamente ao seu tempo de adolescente, quando tinha 14 anos. 

Reencontrando amigos de escola, amores passados e a sua família, revive a leveza desses tempos felizes, mas também a preocupação e tristeza de acontecimentos que o marcaram para sempre. 

Será ele capaz de alterar o seu passado, mudando o curso da sua vida? 

Bairro distante (Haruka na Machi) é o regresso de Jirô Tanigushi ao mercado português, nesta edição  de uma obra de 1998.

Bairro Distante, Jirô Tanigushi, Devir, 412 pp., cor, capa mole, 24,99€

30 de agosto de 2020

O gourmet solitário

A Devir lança mais uma obra do japonês Jirô Taniguchi na sua colecção Tsuru. Trata-se do livro "O gourmet solitário" ("Kodoku no Gourmet", 1997) que nos relata as deambulações de um gourmet solitário pelos restaurantes do Japão.

Nas histórias deste livro acompanhamos o personagem na degustação de pratos japoneses, que  lhe despertam emoções, pensamentos… e nos transmitem, com alguma nostalgia e um prazer profundos, os ambientes próprios de uma cultura e da sua gastronomia.

O guardião solitário, Jirô Taniguchi, Devir, 200 pp., capa flexível, p&b, 19,99€

14 de setembro de 2019

Jirô Taniguchi - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, argumentista
(Japão) Tottori, 14 de Agosto de 1947 - Tóquio, 11 de Fevereiro de 2017

Inicia a carreira como assistente do artista de mangá Kyota Ishikawa. Faz a sua estreia  nos mangás em 1970, com Kareta Heya, publicando na revista Young Comic. Publica a sua primeira obra no início da década de 1970. De 1978 a 1986, cria vários policiais com o argumentista Natsuo Sekigawa. A descoberta da banda desenhada europeia marca uma viragem na obra de Taniguchi, que opta por trabalhar sozinho, escrevendo e desenhando as suas próprias histórias. A partir de 1991, a sua obra assenta na sua experiência pessoal e na atenta observação, profundamente humana, dos seus semelhantes e do seu quotidiano.
A obra de Taniguchi espelha sentimentos positivos, um reconhecimento sincero pelas tradições culturais, uma forte ligação à família e o regresso à infância como forma de redescobrir as suas origens.

One-shots publicados em Portugal: 
  • O homem que caminha (Aruku Hito), 1992, Masayuki Kusumi e Taniguchi, Álbum Correio da Manhã [2005]; Álbum Devir [2017]
  • O diário do meu pai (Chichi no Koyomi), 1994, Álbum Levoir [2015]
  • O gourmet solitário (Kudoku no gourmet), 1997, Álbum Devir [2020]
  • Bairro distante (Haruka na Machi), 1998, Álbum Devir [2024]
  • Terra de sonhos (Terre de rêves), 2005, Álbum Levoir [2016]
  • Os guardiões do Louvre (Lee gardiens du Louvre), 2014, Álbum Levoir [2018]
[actualizado em 04.10.2024]

6 de junho de 2018

Coleção: Novela gráfica (IV Série) vol. 1 - Os guardiões do Louvre

Pelo quarto ano consecutivo a Levoir e o jornal Público editam a Colecção de Novela Gráfica. Este ano com publicação à quarta-feira. Escolhemos a obra do mestre Jiro Taniguchi, "Os Guardiães do Louvre", para o lançamento da colecção de Novela Gráfica 2018, composta por 12 volumes e cujo lançamento em banca é no dia 6 de Junho. Cada livro é uma edição de coleccionador em capa dura por mais 10,90€.

"Os Guardiães do Louvre", foi o último trabalho de Taniguchi para o mercado francês e que surge aqui editado no sentido de leitura original para o qual foi concebido — isto é, no sentido de leitura japonês, em que a leitura é feita de forma invertida, da direita  para a esquerda —, o que acontece pela primeira vez nesta colecção. Taniguchi faz do Museu do Louvre e dos seus guardiões (nos mais diversos sentidos) os protagonistas de uma belíssima história com toques autobiográficos, que é uma declaração de amor ao Louvre e às relações artísticas entre a França e o Japão, magnificamente ilustrada numa delicada técnica de aguarela. A história acompanha um estudante de artes que aproveita uma folga para visitar o Louvre. Ao chegar a Paris, o rapaz adoece com febre alta chegando mesmo a delirar, mas decide realizar a visita mesmo assim. Lá ele encontra os Guardiões do Louvre, espíritos de obras e autores que habitam o local. Com uma narrativa contemplativa, é apresentado o espaço e alguns episódios ligados à sua história, como a transferência dos objectos do museu durante a Segunda Guerra Mundial para que as obras não caíssem nas mãos dos nazis. Taniguchi trabalha cada página com esmero. A história presta reverência à arte, tratando as obras com respeito e admiração, e o passeio pelo ambiente impressiona pela riqueza de detalhes e pelo olhar apaixonado que o autor nos transmite em cada página.

Jiro Taniguchi (1947-2017) publica a sua primeira obra no início da década de 1970. A descoberta da banda desenhada europeia, marca uma viragem na obra de Taniguchi, que opta por trabalhar sozinho, escrevendo e desenhando as suas próprias histórias. A partir de 1991, a sua obra assenta na sua experiência pessoal e na atenta observação, profundamente humana, dos seus semelhantes e do seu quotidiano.

Colecção Novela gráfica (IV Série) vol. 1: Os Guardiães do Louvre, Jiro Taniguchi, Levoir, 152 pp., cor, capa dura, 10,90€

22 de junho de 2017

O homem que passeia

A Devir vai lançar a novela gráfica "O homem que passeia" do japonês Jirô Taniguchi no próximo dia 24 de Junho. Trata-se de uma reedição em português, já que a obra fora editada em 2005 na colecção "Série Ouro - Os clássicos da banda desenhada" do jornal Correio da Manhã.

Sinopse da editora:
Um homem contempla os subúrbios da sua cidade. Caminhando devagar, escuta e cheira. Para e observa. 
É impossível não nos sentirmos alheios e indiferentes ao mundo, em contraste com este olhar puro. Passeando por estas páginas reaprendemos a olhar, talvez a viver, mais atentos às pequenas coisas. 

O autor:
(1947-2007) Publica a sua primeira obra no início da década de 1970. A descoberta da banda desenhada europeia, marca uma viragem na obra de Taniguchi, que opta por trabalhar sozinho, escrevendo e desenhando as suas próprias histórias. A partir de 1991, a sua obra assenta na sua experiência pessoal e na atenta observação, profundamente humana, dos seus semelhantes e do seu quotidiano.
A obra de Taniguchi espelha sentimentos positivos, um reconhecimento sincero pelas tradições culturais, uma forte ligação à família e o regresso à infância como forma de redescobrir as suas origens.

Principais distinções:
1992: Prémio do Mangá Shogakukan.
1993: Prémio da Associação de Mangaka Japoneses.
1998: Prémio cultural Osamu Tezuka.

O homem que passeia, Jirô Taniguchi, Devir, 244 páginas a preto, 19,99€


29 de junho de 2016

Colecção "Novelas Gráficas" #2: "Terras de sonhos"

O segundo volume da segunda série das novelas gráficas da Levoir, distribuída pelo jornal Público, é de Jiro Taniguchi, que reúne cinco histórias publicadas na revista de mangá Big Comic em 1991 e 1992.

Jiro Taniguchi começou a sua vida profissional como empregado de escritório, até descobrir que o que queria realmente fazer era desenhar. No início dos anos 70 irá descobrir a BD europeia, que o influenciará durante o resto da sua carreira, cada vez mais orientada para temas quotidianos. Taniguchi foi o único autor japonês a ganhar dois prémios em Angoulême – em 2003 como melhor argumentista e em 2005 como melhor desenhador -, o maior Festival de BD europeu, que lhe dedicou uma grande exposição em 2015.

Em 2015, este autor foi galardoado no Festival AMADORA BD pela edição da Levoir e do Público do livro, “Diário do meu Pai” com o Prémio Clássicos da Nona Arte.

Ao longo de histórias impregnadas da observação do quotidiano, Terra de Sonhos mergulha-nos na realidade das emoções humanas: a morte de um cão e a tristeza que ela provoca, o nascimento de uma ninhada de gatos, a chegada de uma jovem sobrinha que fugiu de casa, os sonhos que um alpinista abandonou a troco de uma família… Relatos da felicidade e da melancolia simples da vida como ela é.

Este livro, segundo palavras do própio autor: “…contribuiu para alargar o espectro do meu estilo de mangá, até então algo estreito, e teve certamente um papel decisivo no surgimento de um novo género de mangá. E sinto-me muito feliz por isso.”

Colecção "Novelas Gráficas" #2: "Terras de sonhos", Jiro Taniguchi, Levoir, p&b, 9,90€


1 de maio de 2015

Colecção Novela Gráfica #10: O diário de meu pai

Já se encontra nas bancas o 10º volume da colecção Novela Gráfica, editada pela Levoir e distribuída pelo jornal Público. O presente volume tem a autoria Jirô Taniguchi, autor que teve a sua estreia em Portugal numa colectânea do Correio da Manhã, editada em 2005.


Em O Diário do meu Pai, Taniguchi conta-nos uma história de regresso às raízes, que o leva a evocar a infância e a perceber finalmente o verdadeiro motivo por que o pai abandonou a família. Taniguchi queria contar uma história que tivesse a sua terra natal, Tottori, como cenário, mas, como refere numa entrevista a Benoit Peeters: “quando me pus a reflectir na história, apercebi-me que, de facto, não sabia quase nada sobre o meu pai. Imaginei então uma personagem que regressa à sua terra natal para descobrir quem era verdadeiramente o seu pai. (…) A história é inventada, mas os sentimentos e o espírito da história resultam da minha experiência pessoal. Tinha em relação ao meu pai o mesmo tipo de sentimentos que estão descritos no livro. No fundo, durante a minha juventude, tinha a ideia que não queria ser como ele. Achava que a vida do meu pai não era uma vida interessante. Mas depois descobri que afinal não era bem assim, e é isso mesmo que tento transmitir neste livro”.