30 de junho de 2016

Top das vendas de BD em França de 13 a 19 de Junho

1º lugar (=)
XIII #24 - L’Héritage de Jason Mac Lane
Iouri Jigounov e Yves Sente
Dargaud

2º lugar (novo)
Le Rapport de Brodeck #2 - L’Indicible
Manu Larcenet
Dargaud


3º lugar (novo)
Sky Doll #4 - Sudra
Alessandro Barbucci e Barbara Canepa
Soleil



29 de junho de 2016

Colecção "Novelas Gráficas" #3: Presas fáceis

"Presas fáceis" é a obra escolhida para o terceiro volume da colecção Novela Gráfica da editora Levoir e distribuída pelo jornal Público, sendo a mais recente obra de Prado.

Nascido na Galiza, Miguelanxo Prado é um dos maiores autores de banda desenhada espanhola. Começa a sua carreira em fanzines galegos em 1979, quando ainda estudava para ser arquitecto. Depois do sucesso dos seus primeiros álbuns em Espanha, Prado atingiria a consagração em 1994, ano em que Traços de Giz, uma das suas obras mais conhecidas, vence vários prémios em França, incluindo o de Angoulême. Detentor de um traço notável, Prado é também considerado como um dos mais originais argumentistas actuais.

Tendo como pano de fundo a crise actual, por entre as indemnizações milionárias a gestores e políticos que levaram um país à falência e o desespero dos cidadãos comuns que sofrem as consequências da fraude bancária, uma sucessão de homicídios de banqueiros lança dois polícias numa investigação que se tornará num verdadeiro thriller. Uma história de vingança que gira à volta dos temas mais recentes: os despejos, a corrupção e a impunidade.

Escreve o historiador Rui Tavares no prefácio: “Dinheiro é tempo e tempo é memória…Na sua enganadora facilidade de história policial está uma das mais acabadas alegorias sobre o nosso tempo que o dinheiro roubou, antes que a memória se acabe.”

Colecção Novela Gráfica #3: Presas fáceis, Migelanxo Prado, Levoir, cor, 9,90€

Jonathan #10: Aquela que foi

Chegou ao final a colecção da ASA, distribuída pelo jornal Público, dedicada à série Jonathan do suíço Cosey. Foram 10 volumes com outros tantos episódios, sendo o último disponibilizado hoje. "Aquela que foi" ("Celui qui fut") encontrava-se inédito em Portugal, sendo o 16º volume e último, até ao momento, da série. A edição original da Lombard data de 2013.

A aventura inicia-se num mercado no Sul da Índia, onde Jonathan é surpreendido pelo canto de um mainá que lhe traz à memória tempos passados. Depois comprar o pássaro falante, Jon decide partir à procura da jovem indiana sua proprietária, April, que ele conhecera vinte anos atrás. Esta, por sua vez, anda em busca de uns documentos que, uma vez na sua posse, lhe permitirão incriminar e fazer condenar o assassino dos seus pais, de nome Tigre Vermelho. Uma busca assaz perigosa, mas para a qual ela vai contar com a preciosa ajuda do seu amigo de infância.

Jonathan #10: Aquela que foi, Cosey, ASA, 48 pp., cor, capa mole com badanas, 5,50€

Colecção "Novelas Gráficas" #2: "Terras de sonhos"

O segundo volume da segunda série das novelas gráficas da Levoir, distribuída pelo jornal Público, é de Jiro Taniguchi, que reúne cinco histórias publicadas na revista de mangá Big Comic em 1991 e 1992.

Jiro Taniguchi começou a sua vida profissional como empregado de escritório, até descobrir que o que queria realmente fazer era desenhar. No início dos anos 70 irá descobrir a BD europeia, que o influenciará durante o resto da sua carreira, cada vez mais orientada para temas quotidianos. Taniguchi foi o único autor japonês a ganhar dois prémios em Angoulême – em 2003 como melhor argumentista e em 2005 como melhor desenhador -, o maior Festival de BD europeu, que lhe dedicou uma grande exposição em 2015.

Em 2015, este autor foi galardoado no Festival AMADORA BD pela edição da Levoir e do Público do livro, “Diário do meu Pai” com o Prémio Clássicos da Nona Arte.

Ao longo de histórias impregnadas da observação do quotidiano, Terra de Sonhos mergulha-nos na realidade das emoções humanas: a morte de um cão e a tristeza que ela provoca, o nascimento de uma ninhada de gatos, a chegada de uma jovem sobrinha que fugiu de casa, os sonhos que um alpinista abandonou a troco de uma família… Relatos da felicidade e da melancolia simples da vida como ela é.

Este livro, segundo palavras do própio autor: “…contribuiu para alargar o espectro do meu estilo de mangá, até então algo estreito, e teve certamente um papel decisivo no surgimento de um novo género de mangá. E sinto-me muito feliz por isso.”

Colecção "Novelas Gráficas" #2: "Terras de sonhos", Jiro Taniguchi, Levoir, p&b, 9,90€


28 de junho de 2016

Comix #175 nas bancas!!!

O Verão chegou! Chega também o calor intenso e nada melhor do que ir para a praia, estender a toalha e depois de apanhar uns banhos de sol (sempre com protector solar, claro), dar um mergulho, com o Patinhas, na… Juventude!!! Acompanhas o tio mais avarento de Patópolis numa viagem até ao seu glorioso passado? Então salta até à página 67 para leres Tio Patinhas e o mergulho na juventude!!! A seguir temos uma pergunta existencial a fazer: ler ou não ler? Eis a questão! Se bem que para nós a resposta seja por demais evidente… Ler, claro!!! Ainda por cima estamos a referir-nos a mais um episódio da bem sucedida série Os antepassados do Pateta! Não podes perder A obra-prima de Shakespatet! Estas e muitas outras histórias na tua Comix de sempre!


24 de junho de 2016

Top das vendas em França de 6 a 12 de Junho

1º lugar (novo)
XIII #24 - L'héritage de Jason Mac Lane
Iouri Jigounov e Yves Sente
Dargaud

2º lugar (+13)
Les Carnets de Cerise #1: Le zoo pétrifié
Aurélie Neyret e Joris Chamblain
Soleil

3º lugar
Les Légendaires : Parodia #1 Héros en délire !
Jessica Jung e Patrick Sobral
Delcourt

23 de junho de 2016

Blue Exorcist #8

Despertado pelo traidor Saburota Todo, o rei impuro na sua massa descomunal ameaça engolir a cidade de Quioto. À medida que os exorcistas da sucursal de Tóquio e os monges do templo de Myodha fazem tudo o que podem para conter o demónio, Rin e os seus amigos acabam por se separar e enfrentar as suas batalhas individuais. Enquanto Rin e Ryuji se esforçam para enfrentar o poder implacável do rei impuro, Yukio está sozinho no confronto com Todo e descobre que pode ser ele próprio o seu pior inimigo.

Blue Exorcist #8, Kazue Kato, Devir, 192 pp., capa mole, 9,9€

22 de junho de 2016

Kenshin, o Samurai Errante #3: Uma razão para agir

Kenshin, o samurai errante é uma série de mangá, publicada originalmente na revista japonesa Weekly Shōnen Jump e, posteriormente, recolhida em 28 volumes encadernados. 

Já se encontra disponível nas bancas portuguesas o terceiro volume, numa edição da Devir.

«Teia de aranha»… é como o ópio vulgar, mas produzido com metade do custo e o dobro do lucro! Para os habitantes de Aizu, Takani Megumi era uma das filhas de uma famosa família de médicos, na qual todos – incluindo mulheres e as crianças – estudavam medicina. Mas para Takeda Kanryu, o ganancioso industrial, a jovem Takani é a galinha dos ovos de ouro: a única pessoa que conhece a fórmula da «teia de aranha»! Ficar ao lado de Kanryu é mandar ainda mais gente para a morte. Mas, quem escolher ficar ao lado de Kenshin e dos outros arrisca-se a morrer… “Rurouni Kenshin” (nome original do mangá em japonês) é seguido por fãs de todo o mundo graças à sua combinação de pormenores históricos, batalhas espetaculares e, é claro, comédia romântica.


Kenshin, o Samurai Errante #3: Uma razão para agir, Nobuhiro Watsuki, Devir, 192 pp., p&b, capa mole 

21 de junho de 2016

Jonathan #9: Atsuko

Está nas bancas o penúltimo álbum desta colecção da editora ASA, distribuída pelo jornal Público. "Atsuko", décima quinta aventura de Jonathan, foi originalmente publicada em álbum pela Lombard em 2011, sendo inédita em Portugal. Entretanto, após "Neal e Sylvester" (oitavo volume da colecção) ficaram por publicar "Oncle Howard est de retour", "Greyshore Island" e "Celui qui mène les fleuves à la mer", já que "O sabor de Sangrong" e "Ela ou dez mil pirilampos" foram editados noutra colecção do jornal Público.

Eis a sinopse do episódio:
Preparando-se para abandonar a Birmânia, actual Myanmar, Jonathan conhece Atsuko, uma turista japonesa que anda à procura do local onde viveram os seus avós durante a ocupação nipónica da Segunda Guerra Mundial. A busca centra-se sobretudo na tia-avó da jovem, Hisa, misteriosamente desaparecida nas vésperas do seu casamento. A troco da ajuda do nosso herói, a jovem promete dar-lhe a conhecer o Japão. E Jonathan nunca foi homem de recusar um convite para uma viagem, sobretudo não sabendo onde esta última o poderá levar…

Jonathan #9: Atsuko, Cosey, 48 pp., cor, capa mole com badanas, 5,50€

20 de junho de 2016

O segredo de Coimbra - Uma reedição da G. Floy

Obcecado por uma misteriosa anamorfose que o trouxe a Coimbra, o doutor Roland Buisen conduz o nosso olhar pelas ruas da Alta desta cidade, classificada como Património Mundial pela UNESCO em 2013. Seguindo os seus passos, atravessamos o Largo da Feira, passamos pela Sé Nova, entramos no Colégio de Jesus e chegamos ao Gabinete de Física do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, criado no séc. XVIII durante a Reforma Pombalina e classificado recentemente como Sítio Histórico pela Sociedade Europeia de Física. Será nestas salas quase esquecidas, onde lenda e ciência se misturam, que se desvendará finalmente o mistério do príncipe D. Rafael e do estranho retrato que desencadeou a viagem de Roland Buisen.

O Segredo de Coimbra é uma história de banda desenhada que, para além de ser uma bela homenagem ao espólio do Gabinete de Física (hoje integrado no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra), é o verdadeiro retrato, não só de Coimbra, como da Universidade em geral, e da própria condição portuguesa; feita de grandiosidade, potencial, e ilusões. Idealizado por ocasião da exposição Os mecanismos do Génio (realizada em Charleroi no âmbito da Europália, dedicada a Portugal em 1991, uma mostra que colocaria em primeiro plano a coleção de instrumentos do Gabinete de Física da Universidade de Coimbra), este álbum foi editado na Bélgica para acompanhar a exposição, e foi considerado por muitos visitantes como um relato histórico, e não ficção…

O Segredo de Coimbra conheceu edição portuguesa em 1997, por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, e uma reedição, anos mais tarde, por ocasião da exposição Coimbra na Banda Desenhada, no âmbito de Coimbra 2003, Capital Nacional da Cultura, que trouxe Étienne Schréder de volta a Coimbra, e aos instrumentos que tinha incluído na sua história.

A reedição deste livro pela G.Floy, em exclusivo para a Universidade de Coimbra, coincide com as comemorações dos 726 anos da Universidade: 726 anos passaram desde a assinatura do Scientiae thesaurus mirabilis. Graças ao Rei D. Dinis, o documento fundador da UC já continha em si a palavra CIÊNCIA, um dos temas fundamentais da história. Esta nova edição inclui um conjunto de textos de apoio adicionais, bem como uma história inédita em álbum inspirada pela mesma temática, desenhada por Étienne Schréder, com argumento de João Ramalho Santos e João Miguel Lameiras (e inclui o papel espelhado essencial para visualizar as anamorfoses que o livro inclui).

Étienne Schréder, desenhador e argumentista, nasceu em 1950 em Bruxelas. Publicou as suas primeiras histórias de BD aos 40 anos, na revista (A SUIVRE). Antes disso, viveu um percurso profissional e humano particularmente caótico. Contou essa primeira parte da sua vida num romance gráfico, Amères Saisons (Estações Amargas). Para além dos seus álbuns pessoais, publicados na Casterman e na Glénat, participa ativamente no desenho das aventuras de Blake e Mortimer. Desde o ano de 2008 que descobriu uma verdadeira paixão pelo ensino da BD em Argel e na Havana. O Segredo de Coimbra foi o seu primeiro álbum.

A sessão de apresentação do livro será no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, dia 22 de Junho, às 15h00, por João Ramalho Santos, João Miguel Lameiras e José de Freitas (editor), com a presença do autor Étienne Schréder.
Às 17 horas será a inauguração da exposição O Segredo de Coimbra, com a presença do autor, Étienne Schréder.

O Segredo de Coimbra, Étienne Shréder, 64 pp, cor, capa dura, 12,5€
Disponível também nas versões francesa e inglesa.
À venda na loja da Universidade

Exposição Augusto Trigo e Jorge Magalhães na Bedeteca da Amadora


Em Outubro de 1982, terminava a revista Tintin portuguesa, que, desde 1968 marcou gerações de leitores. No momento em que a banda desenhada em Portugal fez a transição dos jornais e revistas para os álbuns, destacaram-se as obras da autoria de Augusto Trigo e Jorge Magalhães.
A Moura Cassima, terceiro título da coleção Lendas de Portugal em Banda Desenhada, foi o primeiro álbum distinguido na Amadora com o prémio para o melhor álbum português de banda desenhada, em 1992. Dez anos antes, o Clube Português de Banda Desenhada distinguia os dois autores com o Troféu O Mosquito, reconhecendo Jorge Magalhães como Melhor Argumentista do Ano de 1981, e Augusto Trigo como Revelação do Ano de 1981.
35 anos depois desse 1981 que revelava Trigo, num ano em que Jorge Magalhães completa 40 anos de atividade como argumentista, justifica-se uma exposição de banda desenhada da histórica dupla, na cidade que ainda distinguiria os dois autores com o mais prestigiado prémio da BD portuguesa, o Troféu Honra (Jorge Magalhães em 1999 e Augusto Trigo em 2000).
A exposição, presente na Bedeteca da Amadora a partir de 23 de Junho, parte dos muitos originais que Augusto Trigo doou ao Município da Amadora, e que estão no edifício da Biblioteca Municipal, onde funciona a Bedeteca.
Para além da apreciação da notável técnica individual que distingue cada um dos dois autores, a mostra permitirá abordar a temática do trabalho em colaboração entre argumentista e desenhador, e observar a forma de abordagem a diferentes géneros que se afirmaram na banda desenhada. 
Trata-se da primeira colaboração do Clube Português de Banda Desenhada com a Bedeteca da Amadora, permitindo ao município associar-se à celebração do 40.º aniversário do Clube, e permitindo ao Clube concretizar uma apresentação com outras possibilidades ao nível do requinte de forma.
Sobretudo, permite-se à banda desenhada portuguesa reconhecer e homenagear o trabalho em colaboração de dois autores fundamentais na sua história recente.

19 de junho de 2016

Tokyo Ghoul #2

Tokyo Ghoul é uma série de mangá seinen escrita e desenhada por Sui Ishida. A série foi publicada pela revista Young Jump, posteriormente recolhida em catorze volumes, editados entre 2011 e 2014. A série foi adaptada ao cinema de animação pelo Studio Pierrot em duas temporadas de doze episódios.

A Devir já disponibilizou aos leitores portugueses o segundo volume da série.

Sem conseguir ignorar a sua humanidade, mas igualmente incapaz de suprimir a fome Ghoul, Kaneki refugia-se na comunidade Ghoul para tentar adaptar-se à sua nova condição. Mas, rapidamente se vê confrontado com os inimigos mortais dos Ghoul

Tokyo Ghoul #2, Sui Ishida, Devir, 208 pp., p&b, capa mole

16 de junho de 2016

Colecção "Novelas Gráficas" #1: V de Vingança

Foi hoje posto à venda o primeiro volume da segunda série da colecção "Novelas Gráficas", uma edição da Levoir, distribuída pelo jornal Público. O título escolhido é "V de Vingança" de David Lloyd e Alan Moore, considerada um das dez melhores novelas gráficas de sempre.

Distopia futurista na linha do 1984, de George Orwell, "V de Vingança" imagina uma Inglaterra sob domínio de uma ditadura fascista, com campos de concentração, e câmaras de televisão que vigiam todos os movimentos das pessoas. Hoje em dia com a actual omnipresença de câmaras de vigilância e a forma como as comunicações electrónicas são monitorizadas, mostram que, neste caso, a realidade ultrapassou a própria ficção.

Colecção "Novelas Gráficas" #1: V de Vingança, David Lloyd e Alan Moore, Levoir, 296 pp., cor, cartonado, 9,90€

Naruto #15: Manual do Ninja

A Devir prepara-se para lançar o 15º volume da série Naruto com o título "Manual do Ninja".

Eis a sinopse da editora:
Durante o confronto entre Gaara e Sasuke, Naruto intervém e apercebe-se de que não só compreende o seu rival, como até simpatiza com ele. Mas isso não quer dizer que tenha desistido! Enquanto Gaara continua a sofrer mutações, Naruto avança para o combate da sua vida!
Naruto é a quarta série de mangá mais vendida de todos os tempos, com mais de 220 milhões de volumes vendidos até à data.

Naruto #15: Manual do Ninja, Masashi Kishimoto, Devir, 188 pp., p&b, capa mole, 9,99€

15 de junho de 2016

Colecção Jonathan #8: Neal e Sylvester

"Neal e Sylvester" é o primeiro episódio desta colecção que se encontra inédito em Portugal. Esta aventura, a nona na cronologia da série, foi publicada em continuação na revista belga Tintin em 1982, sendo editada em álbum no ano seguinte pela Lombard. Estranhamente, a ASA não publica o oitavo tomo da série, "Le privilège du serpent", ficando a colecção "amputada". O mesmo aconterá ao não editar os volumes 11 a 14.

Com o início da monção, Jonathan dirige-se para a planície. Pelo caminho encontra Neal e Sylvester, sendo que o primeiro é filho de um artista e o segundo é o amigo imaginário do primeiro. O rapaz anda à procura do pai, desaparecido enquanto realizava uma gigantesca escultura de tela na montanha. Foi descoberto um corpo com os documentos do artista, mas Neal não acredita nesta morte. E a verdade é que, quanto mais Neal se aproxima do seu objectivo, mais Sylvester se apaga do seu espírito…

Colecção Jonathan #8: Neal e Sylvester, Cosey, ASA, 48 pp., cor, capa mole com badanas

Colecção Graphic Novels da Marvel #19: Quem é o Pantera Negra?

Durante séculos, o avançado reino africano de Wakanda tem sido protegido pelo Pantera Negra, o seu nobre rei-guerreiro. Agora, T’Challa, o rei atual, vê-se forçado a proteger o seu povo de um novo grupo de forasteiros que desejam explorar as suas terras e os seus vastos recursos.

O Pantera Negra é uma das mais marcantes e importantes personagens do Universo Marvel, e foi também o primeiro super-herói negro nos comics. Mais que isso, ele surgiu como uma personagem negra extraordinariamente original e muito contra a corrente da época: era rico, era rei da sua própria nação, um pequeno país africano tecnologicamente avançado, e o próprio nome que ostentava garantia alguma controvérsia, especialmente quando os Panteras Negras de Malcolm X se tornaram famosos nos anos seguintes à sua primeira aparição nas páginas dos comics (em Fantastic Four #52–53, de 1966). Desde aí tornou-se um membro de pleno direito do mundo Marvel, e as suas aventuras nunca mais deixaram de ser publicadas, com alguns hiatos e interrupções. Algumas das suas mais significativas aventuras fizeram história: uma luta contra o Ku Klux Klan, numa história que causou alguma controvérsia (em Jungle Action #19–24, de 1976), apareceu como “artista convidado” nas páginas de quase todos as revistas da Casa das Ideias, e já nos anos 90 integrou os Vingadores (para melhor os poder espiar e controlar, já que receava que se pudessem tornar numa ameaça para o seu país!), lugar em que a maioria dos fãs o viram recentemente no filme Capitão América: Guerra Civil, que marca a estreia de T’Challa no grande ecrã e no universo cinemático da Marvel, onde o veremos em breve num filme a solo.

O presente volume  representa um relançar da personagem pelas mãos de um cineasta afro-americano, Reginald Hudlin, que em 2005 tomou nas mãos a revista Black Panther. E é um ponto ideal para entrar na história desta personagem, já que Hudlin aproveita para rever a história de Wakanda, a ligação dos seus monarcas à terra de que são originários, e a própria origem do Pantera.
Hudlin tentou uma modernização ambiciosa da personagem, usando como fonte de inspiração toda a parafernália da moderna cultura pop afro-americana, desde os filmes de Spike Lee, o rap e as figuras públicas de rappers como Jay-X e P.Diddy, o hip-hop... tudo para dar à personagem, segundo as suas próprias palavras, street cred — credibilidade de rua, credibilidade junto dos jovens, cool, badass. Secundado por John Romita Jr., um dos grandes desenhadores dos comics americanos — que vimos também no anterior volume Eternos — este primeiro arco de história coloca o Pantera Negra face a uma tentativa de invasão de Wakanda por um velho inimigo, e é uma excelente história auto-contida, que foi um sucesso de vendas quando saiu, em 2005.

Finalmente, e para responder à pergunta colocada no título do livro, Quem é o Pantera Negra? Deixemos as palavras ao próprio Reginald Hudlin:
“O Pantera Negra é o Capitão América Negro. Ele personifica os ideais de um povo. Enquanto Americanos, sentimo-nos bem quando lemos acerca do Capitão América, porque nos recorda do potencial da América para fazer coisas boas, se, é claro, todos se regerem pelos mesmos princípios que são a base da fundação deste país. Enquanto Africano, o Pantera Negra deveria representar o potencial de uma nação Mãe Africana. E foi assim que o mostrei nas minhas histórias.”

Pantera Negra: Quem é o Pantera Negra?, Reginald Hudlin e John Romita Jr., Salvat, Colecção Graphic Novels da Marvel #19, 160 pp., cor, cartonado

Este volume reúne as histórias publicadas originalmente nas edições Black Panther (Vol. 4) 1 a 6.

14 de junho de 2016

Velvet #1 - Antes do crepúsculo

Dos criadores de Capitão América: O soldado de Inverno, uma das mais brilhantes séries de espionagem em banda desenhada. Templeton é a assistente do Director da mais secreta Agência de sempre. Pelo menos oficialmente… porque quando o melhor espião do mundo é morto numa missão, ela vai ser mergulhada numa rede complexa de intriga, homicídios e segredos… e nenhum segredo é maior do que o que ela esconde no seu passado, que a vai obrigar a voltar ao activo.
Ed Brubaker é um dos mais aclamados argumentistas da actualidade, com histórias em todas as grandes editoras americanas, e Steve Epting é um dos grandes desenhadores de comics. A sua colaboração começou quando Brubaker foi contratado pela Marvel para escrever a série do Capitão América. O resultado foi uma das fases mais aclamadas deste herói, que incluiu a história O Soldado do Inverno, que serviu de base ao segundo filme do Capitão América. Velvet é o resultado da sua reunião anos mais tarde, numa aventura de espionagem ambientada nos anos 70, em que descobrimos Velvet Templeton, a secretária executiva duma agência secreta de espionagem… que em tempos foi uma agente operacional, e que agora, na sua meia-idade, terá de voltar ao activo para resolver um caso complexo. Ed Brubaker já tinha a ideia para Velvet há muitos anos, tendo inclusive desenvolvido a história como proposta para uma série de televisão. O tio de Brubaker tinha sido analista na CIA, e o pai foi agente da inteligência naval, o que lhe criou o interesse pelo género, mas ao mesmo deu-lhe uma noção da realidade da profissão, e os produtores de televisão com quem falou exigiram que a personagem principal fosse… jovem, no máximo com 25 anos. Brubaker respondeu simplesmente “Imaginem o Taken, mas em que a personagem do Liam Neeson tem trinta anos… não é o mesmo filme. E eu queria contar aquela história à minha maneira”. Brubaker sempre foi conhecido pelo cunho que emprestou às suas histórias de super-heróis, mais perto do thriller ou do policial noir, e com Velvet teve a oportunidade de criar uma história mais realista, e mais ao seu gosto. “É um pouco a Moneypenny dos filmes do 007 a transformar-se em Modesty Blaise, numa inversão típica dos papéis mais clássicos e algo machistas do género, uma história em que afinal o Bond era ela, de meia-idade mas ainda assim perigosíssima”, declara Brubaker.
Velvet é uma série de leitura obrigatória para todos os que gostam de comics, e de romances e filmes de espionagem ambientados na Guerra Fria: para todos os que se sentem à vontade com os momentos mais negros ao fim da história.” — comicsalliance.com
Uma boa entrevista de Ed Brubaker sobre a série: www.pastemagazine.com/articles/2014/09/ed-brubakers-velvet-spy-brilliance-seven-years-in.html

Velvet #1: Antes do Crepúsculo, Ed Brubaker (argumento) e Steve Epting (desenho), formato comic, capa dura, 128 pgs. a cores, G. Floy, PVP: 9,99€

12 de junho de 2016

Santo António em Banda Desenhada

O Público lançou ontem, com a chancela da Europa, a história do padroeiro de Lisboa em banda desenhada da autoria de José Garcês.

A história de um santo de Lisboa, de Portugal e do mundo, contada através das palavras e do traço realista de um dos grandes mestres e pioneiros da BD lusa. Na sua narrativa fluída e envolvente, José Garcês recria a vida, os milagres e a herança de Santo António, um homem comum com qualidades invulgares que o transformaram em ícone da Igreja Católica e da cultura popular.


Santo António em banda desenhada, José Garcês, Europress, 2016, 30 pp., capa mole, 6,90€








Bibliografia portuguesa em álbum de José Garcês:


  • Eurico, o presbítero, Editorial Futura, 1983
  • Bartolomeu Dias, arg. de Carmo Reis, ASA, 1988 [existe também uma edição em inglês]
  • O tambor + A embaixada, arg. de Jorge Magalhães, ASA, 1990
  • Cristóvão Colombo, agente secreto de El-Rei D. João III, [2 volumes] arg. de Mascarenhas Barreto, ASA, 1992-1993
  • Através do deserto + O santuário de Dudwa, ASA, 1993
  • O mestre das artes, arg. de Jorge Magalhães [incluído no álbum no 4º volume de Contos Tradicionais Portugueses], ASA, 1993
  • D. João V: Uma história romântica, arg. de Mascarenhas Barreto, ASA, 1994
  • História do Jardim Zoológico em Banda Desenhada, Jardim Zoológico de Lisboa, 1997
  • História de Portugal em BD [4 volumes], arg. de Carmo Reis, ASA, 1999
  • História da Guarda - Oitocentos anos da cidade, Âncora, 1999
  • História de Celorico da Beira - Terra de granito e férrea vontade, Âncora, 2000
  • História de Oliveira do Hospital - Povo valoroso, passado heróico, 2001, Âncora
  • História do Porto em BD, arg. de Luís Miguel Duarte, ASA, 2001
  • História de Ourém, Âncora, 2002
  • Os argonautas [incluído no álbum colectivo de tributo a Vasco Granja], arg. de Jorge Magalhães, ASA, 2003
  • História de Pinhel, Âncora, 2004
  • História de Faro em BD, ASA, 2005
  • A lenda da moura Salúquia em Banda Desenhada [3 pranchas num álbum colectivo], Câmara Municipal de Moura, 2009
  • Jardim Zoológico- 125 Anos, Público/ASA, 2009
  • O lince ibérico: a sua história em Portugal, arg. de Bruno Pinto, Liga para a Protecção da Natureza, 2011
  • Viriato - A aventura maravilhosa de Viriato, o heróico pastor que resistiu às Legiões de Roma, GICAV/Câmara Municipal de Viseu, 2015
  • Santo António em Banda Desenhada, Europress, 2016
  • Top das vendas de BD em França de 23 a 29 de Maio de 2016

    1º lugar (novo)
    Nains #4: Oösram des Errants
    Jean-Paul Bordier e Nicolas Jarry
    Soleil

    2º lugar (-1)
    La Légéreté
    Catherine Meurisse
    Dargaud

    3º lugar (-1)
    Survivants #4: Anomalies quantiques
    Leo
    Dargaud

    11 de junho de 2016

    Figuras de Tintin #9: Serafim Lampião com a pasta

    O famoso vendedor de seguros da MondassSerafim Lampião, é a figura escolhida para a nona entrega desta colecção distribuída pela Altaya.

    A estreia desta personagem ocorre no episódio "O Caso Girassol", com Serafim a refugiar-se em Moulinsart de uma violenta tempestade. Dois dias mais tarde, Lampião está de volta a Moulinsart para propor a Haddock uma panóplia de seguros. Em "Carvão no Porão", organiza uma prova automobilística nos jardins do palácio do capitão. Volta a aparecer nas aventuras "As jóias de Castafiore", "Voo 714 para Sidney" e "Tintin e os Pícaros".

    A miniatura em resina é retirada da prancha 42, vinheta C3 do episódio "As jóias de Castafiore".

    Figuras de Tintin #9: Serafim Lampião com a pasta, Figura+Livro+Passaporte, Altaya, 12,99€


    dBD #104

    Já se encontra nas bancas nacionais o #104 do magazine francês de informação bedéfila, dBD, referente a Junho de 2016.

    A capa é dedicada à série Les Vieux Fourneaux de Paul Cauuet e Wilfrid Lupano, com uma entrevista no interior, onde explicam o sucesso editorial da sua série. A destacar um especial Siné, o artista humorístico desaparecido recentemente.

    O sumário da edição é o seguinte;

    HAUSMAN & CLEET BORIS / Disparitions
    René Hausman et Hubert Mounier [plus connu sous le nom de Cleet Boris] nous ont quittés à quelques jours d’intervalle. Petit retour sur leurs parcours.
    HERVÉ DI ROSA / Exposition
    Le peintre le plus explosif du mouvement figuration libre revient sur ses lectures d’enfance et donc forcément sur des grands maîtres de la bande dessinée belge. Souvenirs, souvenirs !
    HEY! / Anniversaire 
    Pour sa sixième année d’existence, la revue trimestrielle Hey! met les petits plats dans les grands. Sa rédactrice en chef, Anne, revient sur cette belle aventure.
    ÉTIENNE SCHRÉDER / Événement
    Quand Étienne Schréder ne donne pas un coup de main à André Juillard sur Blake & Mortimer, il donne des cours de bande dessinée à Cuba. Le résultat est visible au CBBD.
    NYLSO / Quoi de neuf ?
    Nylso voit double en ce mois de juin avec un livre chez Misma et une exposition chez Michel Lagarde.
    LES VIEUX FOURNEAUX / À la Une
    Explications et retour sur l’incroyable phénomène éditorial Les Vieux Fourneaux. Ses auteurs, son éditeur et les libraires qui ont soutenu cette série nous en racontent les dessous.
    PHILIPPE RICHELLE / Série en cours 
    À lui seul, Philippe Richelle est à l’origine de trois séries parallèles autour des Mystères de la République. Philippe Peter l’a rencontré...
    PAUL AZACETA / USA
    Associé à Robert Kirkman, désormais célèbre grâce à la série Walking Dead, Paul Azaceta signe le dessin d’un comics qui mérite le détour, Outcast.
    RAPHAËL BEUCHOT / Portrait
    Son triptyque « africain » aux éditions du Lombard avec le prolifique Zidrou s’achève. Il était temps de faire connaissance avec Raphaël Beuchot.
    FRANK PÉ / Parcours
    À l’occasion d’une rétrospective au Centre belge de la bande dessinée, Frank Pé lève le voile sur une partie de son travail. Passionnant !
    SINÉ / Disparition
    Le jour de l’Ascension, Siné nous quittait. L’émotion passée (le sera-t-elle vraiment un jour ?), nous avons fait de la place dans ce numéro pour vous reproposer les deux interviews qu’il nous avait accordées. Adieu, l’artiste, et banzai !

    dBD #104, juin 2016, 98 pp., 9,80€

    10 de junho de 2016

    Histórias do Outro Mundo

    Foi lançada uma colectânea de autores portugueses intitulada "Histórias do Outro Mundo", numa edição do Escorpião Azul.

    A obra é uma homenagem à ficção científica e possui trabalhos de Pepedelrey, Catarina Dantas, João Monteiro, Inês Viegas, Álvaro, Nuno Penas, Inês Garcia, Tiago Cruz, André Rodrigues, Patrik Caetano, Ricardo Lopes, Rafael Henriques, Jorge Deodato e Sharon Mendes.

    Eis a sinopse da editora:

    A ficção científica nasceu como um subgénero literário na década de 1920, cujos conteúdos se baseiam em supostos feitos científicos ou técnicos que poderiam acontecer no futuro.  Com efeito, muitos autores de ficção científica conseguiram antecipar a criação dos mais variados  inventos, como foi o caso de Júlio Verne com os submarinos ou as naves espaciais. Com o tempo, foi-se alargando a diferentes formatos como o cinema ou a banda desenhada. Como tal esta obra quer homenagear este género através de um conjunto de histórias desenhadas por novos autores portugueses de banda desenhada com influências que vão desde o franco-belga, passando pelos comics americanos e acabando no manga, numa verdadeira identidade lusa.

    Histórias do Outro Mundo, vários autores, Escorpião Azul

    9 de junho de 2016

    Especial Piratas e Marujos nas bancas!!!

    O bom tempo parece que, finalmente, veio para ficar! Assim, nada melhor para acompanhar este início de férias grandes, passadas na praia, do que uma Especial dedicada aos piratas mais destemidos e aos marujos mais corajosos!  Mas atenção!!! Estas histórias vão ser só para “homens de barba rija”, pois os níveis de emoção vão subir nestas aventuras imperdíveis! Prova disso é a primeira banda desenhada da edição, onde o Donald vai tentar descobrir o tesouro do pirata mais trapalhão de sempre, com a desconfiança e descrença do Tio Patinhas a desafiarem-no… Quem terá razão? Descobre em Donald e o tesouro do pirata Barbagrossa! Como uma edição destas não poderia ser dedicada aos piratas se faltassem as Caraíbas (embora aqui os piratas sejam outros), temos uma história nos mares onde a acção era constante! Não percas, por isso, O corsário Donaldero e os bolsários das Caraíbas!!! E embora o Tio Patinhas seja céptico por vezes, não quer dizer que não esteja sempre atento aos melhores tesouros… Mesmo quando está de férias! Prova disso mesmo é Tio Patinhas e o pirata sem galeão! Será que vai longe? O melhor é leres tudo! É claro que esta Especial dedicada aos mares não faria sentido sem As histórias da baía! Com quatro capítulos desta série muito querida pelos fãs, há um que destacamos pela sua originalidade! “Onde está a Tripa?” levar-te-á numa viagem épica por vários níveis até encontrares a gaivota mais comilona do mundo Disney! Atenção que esta é uma história para ler pela ordem que tu decidires! Fantástico! Estas e muitas outras histórias especiais a bordo do barco da BD mais pirata!

    Ahoy, marujos!!!

    Os Doze de Inglaterra na Feira do Livro


    Tertúlia Texiana


    8 de junho de 2016

    Jonathan #7: Kate

    Foi posto à venda nas bancas portuguesas mais um volume da série Jonathan de Cosey. "Kate" é o título do episódio que se estreou na revista belga Tintin em 1980, sendo editado em álbum no ano seguinte pela Lombard.

    Em Portugal, o episódio foi publicado em 1981 em continuação entre os números 39 e 48 do 13º ano.

    Sinopse do episódio:
    Jonathan pretende comprar uma belíssima thanka no mercado de Srinagar, mas Kate, uma jovem americana, oferece ao vendedor o dobro do preço e acaba por arrematá-la. Para se desculpar, a jovem convida o nosso herói para uma recepção na Embaixada dos E.U.A., a fim de lhe oferecer uma outra thanka da sua colecção. Aí, ambos descobrem uma paixão comum pela cultura indiana e Jonathan deixa-se convencer a alinhar numa expedição em busca do lendário “Castelo do Pássaro Branco”. Pelo caminho, Kate manifesta receios inexplicados…

    Jonathan #7: Kate, Cosey, Público/ASA, 48 pp., cor, capa mole, 5,50€

    Comix #174 nas bancas!!!

    Match point! Chegou até às bancas mais uma edição espetacular da tua Comix! E nada melhor para acompanhar o regresso do bom tempo do que fazer desporto ao ar livre – como o Donald – e, claro, a companhia da banda desenhada preferida dos portugueses! E nesta edição, temos uma daquelas novidades que te vai fazer guardar este número junto das edições de coleção! Estás sentado? Então cá vai… O Donald tornou-se detetive!!! É verdade, seguindo os passos do seu amigo Mickey (que tem também direito a destaque nesta edição, com a história Mickey e o falso gémeo), o pato azarado parece ter encontrado uma nova vocação em Detetive Donald – Mistério na tela! Imperdível!!! Estas e muitas outras histórias na tua Comix de sempre!

    Apresentação da obra "Os Vampiros"


    7 de junho de 2016

    Les Amis de Hergé #61

    Já está em distribuição pelos sócios da associação tintinófila Les Amis de Hergé a revista semestral da Primavera de 2016.

    Neste número, podemos ler uma carta de Hergé onde mostra a irritação pela coloração das suas histórias na revista Papagaio, que foi a primeira revista que publica as aventuras de Tintin a cores.

    Les Amis de Hergé #61, Printemps 2016, 60 pp., exclusiva para sócios.

    6 de junho de 2016

    Hora de Aventuras - Volume 1

    A Devir lançou o primeiro volume de Hora de Aventuras (Adventure Time), uma adaptação da série de animação da Cartoon Network.

    Lich, o maléfico e aterrador tipo esquelético, fugiu da sua prisão mágica e quer destruir... bem... tudo! Está a sugar tudo na Terra de Ooo, assim como os nossos heróis, os melhores amigos Jake o cão e Finn, o humano! Poderão eles escapar a tempo de repor a ordem em todos os reinos?

    Pendleton Ward é o pai do sucesso mundial da Cartoon Network: Adventure Time. Além da série online Bravest Warriors, Ward trabalhou ainda em The Marvelous Misadventures of Flapjack, também do Cartoon Network.

    Ryan North é um escritor canadiano e criador da famosa webcomic Dinosaur Comics. Co-criador de títulos como Happy Dog the Happy Dog, é também autor de The Unbeatable Squirrel Girl da Marvel Comics.

    Hora de Aventuras - Volume 1, Pendleton Ward e Ryan North, Devir, 128 pp., cor, 9,99€

    5 de junho de 2016

    Casemate #93

    Já podemos encontrar nas bancas portuguesas o número de Junho da revista francesa de informação sobre banda desenhada, a Casemate.

    O sumário deste número é o seguinte:

    • Hureau multiplie les Égratignures
    • Davodeau revient sur l’adaptation de Lulu femme nue
    • Katerine fantasme sur les femmes de Morris
    • Tian nous plonge dans le régime sans pitié des Khmers rouges
    • Journorama, revue de presse de l’actu BD
    • Salam Toubib, un médecin dévoile sa guerre d’Algérie (+4 planches)
    • Qui était Chapman, l’assassin de Lennon ? (+4 planches)
    • L’Érection, objet de toutes les délicatesses de Jim et Chabane (+4 planches)
    • Jodorowsky offre une suite dessinée à son film El Topo (+4 planches)
    • Une sélection de 37 BD à découvrir en juin
    • Agenda : les 229 sorties de juin, les festivals et les expos
    • Van Hamme et Simon relancent Corentin (+4 planches)
    • Les Dalton ? De vraies terreurs de l’Ouest ! (+4 planches)
    • Le Méta-Baron redevient humain grâce à Frissen et Sécher (+4 planches)
    • Lapin bondit dans tout Paris
    • Feroumont contemple Grosz critiquer la société
    • Le courrier du mois à la loupe
    Juntamente com a revista, encontramos o segundo fascículo de Cahier spécial Revoir Paris, onde os autores Schuitten e Peeters nos apresentam uma Paris futurista.

    Casemate #93, juin 2016, 98 pp+32 pp., 7,50€



    4 de junho de 2016

    Figuras de Tintin #8 - Nestor com bandeja

    A oitava entrega desta colecção da Altaya é Nestor, o mordomo do Capitão Haddock. O fiel, sóbrio e abnegado serviçal do capitão estreou-se nas aventuras de Tintin no episódio O segredo do Licorne, na altura mordomo dos criminosos irmãos Pardal. Estávamos em 1942, a Bélgica ocupada pelos alemães, com o Tintin a ser publicado a preto e branco no jornal Le Soir.

    A imagem que deu origem à estatueta é a vinheta C1 da prancha 4 de As 7 bolas de cristal.

    Figuras de Tintin #8: Nestor com bandeja, Altaya, Estatueta+Livro+Passaporte


    Eu, assassino

    A editora Arte de Autor acaba de lançar a sua segunda edição no campo da banda desenhada. Desta feita, trata-se da novela gráfica "Eu, assassino", obra escrita por Antonio Altarriba e desenhada por Keko.

    Enrique Rodriguez é professor de História da Arte na Universidade do País Basco e, aos 53 anos, encontra-se no auge da sua carreira. Além de estar prestes a converter-se numa figura de destaque na sua área, e de ter de lidar com as consequentes rivalidades por parte dos seus colegas de profissão, cultiva uma estranha paixão à qual gostaria de se dedicar a tempo inteiro: o assassinato como forma de arte. Enrique aproveita convenções e compromissos académicos para cometer assassinatos motivados por fins estéticos. Cada um deles é uma obra de arte inspirada numa técnica específica que marca a sua impecável trajectória como artista.

    O autor, Antonio Altarriba é escritor, ensaísta e, acima de tudo, argumentista reputado, além de catedrático de literatura francesa da Universidade do País Basco, tendo obtido, em Espanha, o Premio Nacional del Comic em 2010 com A Arte de Voar, um relato baseado na vida do próprio pai, o qual percorre um século da história de Espanha. Tanto como autor ou como divulgador, Antonio Altarriba é uma figura central na história da banda desenhada espanhola. O seu trabalho mais recente, a publicar em 2016, em Espanha, é La Madre Manca, uma obra dedicada à figura da sua mãe.
    Sob o pseudónimo Keko esconde-se José Antonio Godoy, artista madrileno que deu os seus primeiros passos em revistas como Madriz ou Métal Hurlant. Discípulo de Will Eisner e de Alberto Breccia, este mestre do preto e branco soube criar um estilo próprio caracterizado  por um traço conciso e o uso do negro para criar diferentes atmosferas. Em 2002 publica 4 Botas, o qual recebeu o prémio de Melhor Obra no XXI Salão Internacional de Banda Desenhada de Barcelona. Divide o seu trabalho artístico entre a BD, a ilustração e a publicidade, com publicações em El País, El Mundo, ABC, Rolling Stone ou FHM.

    Eu, assassino, Keko e Antonio Altarriba, Arte de Autor, 2 cores, 136 pp., 19,95€

    3 de junho de 2016

    L'Immanquable #65

    Já está disponível nas bancas nacionais a revista francesa L’Immanquable #65, datada de Junho de 2016.

    A capa é dedicada ao lançamento do terceiro volume de A Estrela do Deserto de Stephen Desberg e Enrico Marini, agora com a arte de Hugues Labiano. Esperamos que a ASA edite este volume, dando continuidade aos dois primeiros volumes.

    Neste número podemos ler a nova aventura (#24) de Canardo (La Mort aux Yeux Verts) de Benoît Sokal, a continuação da nova aventura de XIII (L’Héritage de Jason Mac Lane) de Yves Sente e Yuri Jigounouv e a última parte do primeiro tomo de Le Bourreau (Justice Divine?) de Gabella, Carette & Benoit.

    L'Immanquable #65, juin 2016, 100 pp., 8,50€

    2 de junho de 2016

    Top das vendas de BD em França de 16 a 22 de Maio

    1º lugar (+1)
    La Légéreté
    Catherine Meurisse
    Dargaud

    2º lugar (-1)
    Survivants #4: Anomalies quantiques
    Leo
    Dargaud

    3º lugar (=)
    Les Légendaires : Parodia #1: Héros en délire !
    Jessica Jung e Patrick Sobral
    Delcourt

    A Liga dos Cavalheiros Extraordinários #3: Século

    Uma história épica que se desenvolve em três capítulos – 1910, 1969 e 2009, tendo início logo após o terceiro volume de A Liga de Cavalheiros Extraordinários. Às personagens de Allan Quatermain, Capitão Nemo, Mina Harker, juntam-se outras provenientes de livros de autores como W. Somerset Maugham e Iain Sinclair.
    Cada capítulo de Século é acompanhado por um episódio de Os Sicários da Lua, escrito em estilo de ficção científica dos anos 60, onde Alan Moore, adopta o pseudónimo de John Thomas.

    O livro, uma edição da Devir, será apresentado no auditório da Feira do Livro de Lisboa no próximo dia 4 de Junho às 16 horas, com a presença de David Soares.

    A Liga dos Cavalheiros Extraordinários Volume 3: Século, Alan Moore e Kevin O'Neill, Devir, 254 pp., cor, capa dura, 34,99€

    Jessica Jones - Alias 1

    A banda desenhada que serviu de base à série de televisão de sucesso da Netflix!

    Jessica Jones: Em tempos, chegou a ser uma super-heroína… mas não era muito boa. Os seus poderes eram corriqueiros, comparados com as habilidades incríveis dos ícones de uniforme que povoam o Universo Marvel. Numa cidade de maravilhas, Jessica Jones nunca encontrou um lugar que fosse só seu. Agora, transformada numa alcoólica auto-destrutiva com um terrível complexo de inferioridade, Jones é dona e única empregada das Investigações Alias – uma pequena empresa de investigações privadas especializada em casos de super-heróis. E quando ela descobre o segredo potencialmente explosivo da identidade verdadeira de um desses heróis, a vida de Jessica passa a estar em risco permanente. Mas o seu humor, charme e inteligência são a combinação perfeita, que talvez lhe permita sobreviver até ao fim desta aventura.
    Brian Michael Bendis é um dos mais conhecidos argumentistas dos comics americanos, e um dos mais premiados, com cinco Prémios Eisner ganhos pelo seu trabalho na Marvel, e pelas suas séries independentes. Depois de ter assinado várias BDs policiais e de crime noir, Bendis começou a escrever para a Marvel, onde acabou por se tornar num dos principais arquitectos do Universo Marvel, e onde assinou algumas das suas maiores sagas (Ultimate Homem-Aranha, Dinastia de M, Invasão Secreta e muitas outras). Para além das sagas da Marvel, manteve também a sua série Powers durante largos anos.
    Alias foi um dos seus primeiros trabalhos para a Marvel, e é geralmente aclamado como uma das séries em que Bendis manteve um cunho pessoal muito marcado e muita da sensibilidade da sua fase indy. Foi também a série que ajudou a estabelecer o selo Marvel MAX, para histórias com conteúdo mais gráfico e adulto (ficou célebre porque o primeiro balão da história contém um sonoro Fuck! que seria impensável noutras séries da Marvel). Em Alias, Bendis foi secundado por Michael Gaydos, outro artista que veio primariamente da cena independente, e que já assinou vários comics para as grandes editoras americanas, mantendo no entanto primariamente uma actividade como designer e pintor.
    Alias é uma série sobre o outro lado da cortina e do palco, sobre o que acontece a um herói quando fica farto, e decide esquecer a parte do “super” do seu nome. É mais thriller e policial do que história de super-heróis. No primeiro volume da série encontraremos dois arcos de história distintos, um que se inicia quando Jessica Jones descobre involuntariamente a identidade secreta de um Vingador, e se vê envolvida numa conspiração ao mais alto nível, e outro em que ela parte em busca de Rick Jones e do segredo que ele esconde. Mas será ele o verdadeiro Jones, e serão eles aparentados… os Jones?

    Jessica Jones: Alias volume 1, Brian Michael Bendis (argumento) e Michael Gaydos (desenho)
    G. Floy, 216 páginas, cor, capa dura, PVP: 14,99€

    1 de junho de 2016

    Jonathan #6 - Douniacha, há quanto tempo…

    Foi hoje distribuído com o jornal Público o sexto volume da colecção Jonathan do suíço Cosey. "Douniacha, há quanto tempo..." ("Douniacha il y a longtemps...") foi, originalmente, publicado em continuação na revista Tintin em 1979, sendo editado em álbum pela Dargaud um ano depois. Em Portugal, o episódio foi publicado em continuação na revista Tintin no ano de 1979 entre os números 24 e 44 do 12º ano.

    Eis a sinopse do episódio:
    Jonathan continua as suas deambulações pelos Himalaias, desta feita numa região remota do Tibete, próxima da fronteira com a China. Drolma, a jovem tibetana que o acompanha, sonhou que numa pequena aldeia chinesa há um europeu doente que lhes pede socorro. Sem hesitar, ambos se dispõem a ajudar o desconhecido e, após uma arriscada incursão em território chinês, acabam por o localizar. Que fará um cidadão russo naquele fim de mundo? E como ajudá-lo a regressar ao seu país sem serem capturados pelo Exército chinês?

    Jonathan #6 - Douniacha, há quanto tempo…, Cosey, Público/ASA, 48 pp., cor, capa mole, 5,50€

    Exposição Viriato