31 de maio de 2022

Entradas na minha biblioteca de BD em Maio de 2022

             

Álbuns

  • Júlia & Roem, ASA [2011]
  • Miss Marple: Crime no Hotel Bertram, Arte de Autor [2022]
  • Cobra: Operação Goa, Ala dos Livros [2021]
  • Lonesome #3, Gradiva [2022]
  • Os Choco-Boys, A Seita [2022]
  • O Combate Quotidiano #2, A Seita/Arte de Autor [2022]
  • Tex: Justiça em Corpus Christie, A Seita [2022]
  • Curiosidades do Tio João, Edições Fernando Pereira [1976] 
  • Sara, G. Floy Portugal [2022]

Revistas

  • Boletim do Clube Português de Banda Desenhada #157
  • Viriatus #1, #2, #3 e #4
  • Casemate #157, mai 2022
  • Les Amis de Hergé #73, printemps 2022
  • dBD #164, juin 2022

Livros

  • Os Quadradinhos de Müller, Edição do autor [2022]
  • Manual da Maga & Min, Editora Abril [1973]
  • Les voitures de Lefranc, Casterman [2022]

Para-BD


30 de maio de 2022

Jerome Charyn - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista
(EUA) Nova Iorque, 13 de Maio de 1937

A obra de Jerome Charyn, prolífica, impressionante e recompensada com numerosos prémios, é caracterizada por uma escrita única e por um universo fabulosamente pessoal. Impregnadas pela cidade de Nova Iorque, onde o autor nasceu em 1937, as suas obras põem em evidência uma cidade onde abundam ruas misteriosas, recantos secretos e bairros sombrios… 

Originário do Bronx, Jerome Charyn conduz-nos, através de ruelas e travessas, entre desequilíbrio e caos, por zonas muitas vezes policiais e por vezes autobiográficas. 

Mestre incontestado do romance policial (Blue Eyes, Marilyn the Wild, Citizen Sidel), Charyn parte em busca do "Sonho Americano" e de todos aqueles que lhe dão forma: traficantes, polícias, imigrados, políticos desonestos, almas solitárias..., contando a história dos condenados e dos proscritos da cidade que nunca dorme. Boca do Diabo, A Mulher do Mágico e Little Tulip, realizados em colaboração com François Boucq, não escapam a esta regra. Escritor humanista e talentoso, Jerome Charyn é também autor de numerosos romances (Darlin’ Bill, Metropolis, etc.), ensaios e novelas. Considerado por muitos como um dos escritores mais importantes da literatura americana contemporânea, surpreende-nos a cada obra. 

One-shots publicados em Portugal:

  • A mulher do mágico (La femme du magicien), François Boucq e Charyn, 1986, Álbum Meribérica-Líber [1987]
  • A boca do diabo (Bouche du Diable), François Boucq e Charyn, 1990, Álbum Meribérica-Líber [1990]
  • Little Tulip (Little Tulip), François Boucq e Charyn, 2014, Álbum Ala dos Livros [2022]
  • New York Cannibals (New York Cannibals), 2020, Álbum Ala dos Livros [2020]
[actualizado em 30.05.2022]

29 de maio de 2022

City Hall - Primeira Manga publicada pela Gradiva

Um mundo onde se acabou com o papel. Porque o papel criou uma ameaça terrível para a humanidade: o que se escrevia manualmente podia transformar-se em realidade! E as «personagens» criadas ganhavam vida e, em certos casos, até «vontade própria» (como robôs avançados). Estão a ver o que começou a acontecer? Coisas horríveis! Então, internacionalmente foi tomada a decisão de eliminar o papel e vestígios do mesmo. Passou apenas a ser permitida a escrita digital. Só que nem sempre o que se julga acabado teve realmente um fim…

Assim começa a nova série manga da Gradiva, escrita e desenhada por franceses, Rémi Guérin e Guillaume Lapeyre.

City Hall #1, Rémi Guérin e Guillaume Lapeyre, Gradiva, 192 pp., p&b, capa flexível, 12€

28 de maio de 2022

World Press Cartoon 2022

 


Estes dias - Uma novidade da Polvo

Carolina vê-se envolvida com um homem perigoso, de intenções duvidosas. Rui sente-se perdido com o anúncio do divórcio dos pais. Sofia deixa-se encantar pelo namorado de uma amiga, E Flor é intolerante à lactose.

Estas são algumas das histórias que compõem “Estes dias”, uma antologia de seis Bandas Desenhadas que falam sobre monotonia, relações e dores de crescimento na vida moderna.

Depois de “Toutinegra”, com argumento de André Oliveira, Bernardo Majer aventura-se aqui, pela primeira vez, como autor completo.  

Nascido em 1990, Bernardo Majer tirou a licenciatura de Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e trabalha como designer gráfico na VMLY&R Branding desde 2014.

Actuou como colorista no livro “Super Pig: O Impaciente Inglês” (argumento de Mário Freitas, desenho de André Pereira, edição Kingpin Books) e desenhou histórias curtas para as antologias “Crumbs” e “Almanaque”. O seu primeiro projecto mais longo surge apenas em 2019, “Toutinegra”, com argumento de André Oliveira, editado pela Polvo. Em 2022 lança o livro "Estes dias", uma antologia escrita e desenhada pelo próprio, editada também pela Polvo.

Estes dias, Bernardo Majer, Polvo, 80 pp., p&b e cor, capa dura, 13,90€




27 de maio de 2022

Aurora Boreal em Reflexos Partilhados

Aurora Boreal em Reflexos Partilhados é uma antologia de banda desenhada, em co-edição de Kafre/Arga Warga. A personagem literária foi criada em 2012 por José de Matos-Cruz, com transfiguração original de Susana Resende. Participam nesta colectânea de obras curtas, inéditas ou já divulgadas como conteúdo extra, Daniel Maia, Fernando Vilhena de Mendonça, João Raz, José Bandeira, Nuno Dias, Renato Abreu e Susana Resende, também autora da capa e do grafismo, além de mestre José Ruy, numa colaboração especial.

A apresentação de Aurora Boreal em Reflexos Partilhados decorre no Domingo, 29 de Maio, às 16h30, no 17º FIBDB.

Aurora Boreal surgiu no universo romanesco/ilustrado d’O Infante Portugal (As Tramóias Capitais; 2007, A Íntima Capitulação; 2010, As Sombras Mutantes; 2012, pela editora Apenas Livros), concebido por José de Matos-Cruz, tendo nascido de uma relação efémera e sensual entre Oktobraia, uma heroína soviética exilada em Lisboa, e o Malsão, um portento cósmico que avassala o marasmo lusitano.  

Menina e loira, emancipada em tríptico imaginado/literário (O Princípio Infinito; 2017-2018, O Eterno Paradoxo; 2019, O Círculo Imperfeito; 2020, por Apenas Livros), logo uma auspiciosa Aurora Boreal - irradiando além das luzes e das trevas - rompe os ciclos da infância e da identidade, pelo capricho súbito e intenso de uma libertação… Nessa aprendizagem mágica e germinal, Aurora Boreal suspende as coordenadas sobre o tempo e o lugar em que decorrem tais derivas e interferências. Do passado ao futuro, ou em actualidade virtual, a sua aparência torna-se então Presente - ainda adolescente, adulta ou idosa -, desafiando todas as rotinas, como um fenómeno telúrico e transfigurador!

Entretanto, Aurora Boreal compareceu no clímax pelos quadradinhos d’O Infante Portugal em Universos Reunidos (2017), com desenho de Daniel Maia, também coautor da história com José de Matos-Cruz, que elaborou o texto. Esta banda foi distinguida pelos XVI Troféus Central Comics, na categoria Melhor Obra Curta (2018).

Aurora Boreal em Reflexos Partilhados culmina, assim, uma incursão fantástica pelos meandros da realidade e em dimensões alternativas. Afinal, com mais simbólica ênfase de reinvenção - ao conferir, pela banda desenhada, uma abordagem múltipla e propícia às expectativas de cada criador artístico.

Aurora Boreal em Reflexos Partilhados, José de Matos-Cruz, Daniel Maia, Fernando Vilhena de Mendonça, João Raz, José Bandeira, José Ruy, Nuno Dias, Renato Abreu e Susana Resende,  capa, design e paginação de Susana Resende, Kafre / Arga Warga, 52 pp., p&b, 10€

26 de maio de 2022

Outras Bandas #7 – Heróis Portugueses II [Tágide]

Após ter realizado entre 2020-2021 a iniciativa inédita Heróis Portugueses, em que os autores do colectivo informal Tágide ilustraram tributos aos 100 principais personagens da banda desenhada portuguesa, compilada posteriormente no fanzine Outras Bandas #5 (Setembro de 2021), o grupo retomou o mesmo desafio no 1º semestre, com uma 2a ronda do projecto, desta vez celebrando outras 50 das mais famosas personagens da BD nacional, que são reunidas no Outras Bandas #7.

Com personagens bem conhecidas do público, entre figuras clássicas e criações contemporâneas, houve ainda espaço para recordar alguns heróis desaparecidos, assim se procurando cultivar uma memória viva da Arte Sequencial portuguesa e prestar uma justa homenagem aos autores, que desde o século passado trouxeram o sector da BD lusitana até aos mais auspiciosos dias de hoje.

Definitivamente, com 150 heróis de quadrinhos destacados, já não se pode argumentar que a banda desenhada portuguesa não é feita de heróis, como noutros países, ou de que estes pecam em carisma suficiente para se implementar no mercado.

Tal como antes, os critérios de selecção passaram por escolher personagens clássicos, modernos e contemporâneos, e privilegiar o destaque a heróis de apresentação icónica e não tanto a protagonistas de novelas gráficas; razão porque ficaram de fora certas obras fundamentais da BD nacional. Tanto quanto possível, procurou-se ainda seleccionar heróis que tenham constituído uma colecção ou sido publicados/reeditados em vários títulos, assim se legitimando a sua popularidade.

O projecto contou com contributos pela quase totalidade dos membros do colectivo informal: António Coelho, Daniel Maia, Filipa Lopes, Henrique Gandum, João Raz, Jorge RoD! Rodrigues, José Bandeira, Maria João Claré, Mário André, Nuno Dias, Patrícia Costa, Rafael Marquês, Rui Serra e Moura, Sérgio Santos, Susana Resende, Shania Santos e Yves Darbos.

Outras Bandas #7 – Heróis Portugueses II é uma edição independente, respeitadora do Direito de Autor dos criadores aqui representados, que estão inteiramente creditados. O título é lançado no 17º Festival Internacional de BD de Beja, estando disponível no Mercado do Livro.

Outras Bandas #7: Heróis Portugueses II (Tágide), António Coelho, Daniel Maia, Filipa Lopes, Henrique Gandum, João Raz, Jorge Rodrigues, José Bandeira, Maria João Claré, Mário André, Nuno Dias, Patrícia Costa, Rafael Marquês, Rui Serra e Moura, Sérgio Santos, Shania Santos, Susana Resende e Yves Darbos, capa de Patrícia Costa (arte) e Daniel Maia (grafismo), Edição/Produção de Daniel Maia e Susana Resende, 32 pp., p&b, 3€



25 de maio de 2022

Tex #4: Justiça em Corpus Christi

As serpentes espalham veneno... é da natureza delas... incriminaram-me, mas estou a tentar limpar o meu nome...

"Justiça em Corpus Christi" é o quarto volume desta série Tex da editora A Seita, num formato mais apropriado ao mercado franco-belga.

Tex quer justiça! Acusado injustamente de ser cúmplice de uma quadrilha de ladrões de gado, o jovem vingador deverá enfrentar um bando de pistoleiros protegidos pelo xerife de Corpus Christi. Mas para isso, precisa de aliados. No entanto, em todo o Texas, apenas três homens estão do seu lado e dispostos a ajudá-lo no ajuste de contas final: o seu irmão Sam e os rangers Jim Callahan e Dan Bannion.

Este episódio conclui op díptico da aventura iniciada em Tex: O Vingador!

Criado em 1948 por Gianluigi Bonelli e Aurelio Galleppini, Tex é um dos mais antigos cowboys da banda desenhada europeia, e a mais popular personagem dos fumetti italianos. Nesta colecção, alguns dos maiores desenhadores da BD italiana e mundial têm oportunidade de desenhar Tex em histórias criadas expressamente para a cor e para o formato mais ambicioso dos álbuns de BD franco-belga. 

Continuação dos acontecimentos narrados em O Vingador, o jovem Tex é obrigado a enfrentar todos aqueles que o acusaram injustamente. Veloz com a pistola, inteligente na estratégia, e rodeado de verdadeiros amigos, Tex apresenta-se soberbo numa trama escorreita, onde Mauro Boselli ainda tem tempo para dedicar um conjunto de páginas que desenvolvem um pouco mais a figura do seu irmão Sam. Visualmente atraente, graças ao excelente trabalho de Corrado Mastantuono e do colorista Matteo Vattani, Justiça em Corpus Christi é mais um belo fresco sobre a juventude de um herói que teima em não envelhecer.

De facto, paira uma aura quase mitológica sobre toda esta história, como convém na narração das origens de um ícone do fumetto, feita de grandes espaços, grandes feitos e grandes personagens. Com toda a certeza um must para todos os fãs do ranger bonelliano, mas também aconselhado aos apaixonados por uma boa história de aventuras, bem escrita e também bem desenhada”.

- Dimensione Fumetto

Tex #4: Justiça em Corpus Christi, Corrado Mastantuono e Mauro Boselli, A Seita, 56 pp., capa dura, cor, 14€

Sara

Sara, escrito por Garth Ennis (Justiceiro, Preacher, The Boys), com arte por Steve Epting (Velvet, Capitão América) e cor por Elisabeth Breitweiser (The Fade Out, Outcast), é considerado por Alan Moore como “um dos melhores trabalhos da carreira de Garth Ennis.”

ZONA DE OCUPAÇÃO NAZI DA RÚSSIA, 1942.

LUTA ARDUAMENTE. ATIRA EM FRENTE.

NÃO DEIXES QUE TE APANHEM COM VIDA.

No segundo terrível inverno do cerco de Leningrado, sete atiradoras furtivas vêem-se envolvidas numa luta contra o invasor alemão. A sua atiradora mais mortífera é Sara, cujos demónios interiores ainda podem vir a ser a sua ruína — mas, com o inimigo na sua frente e os agentes do estado soviético à espreita na sombra, quanto tempo conseguirão os membros do esquadrão sobreviver à terrível voragem da guerra?

Sara, Garth Ennis e Steve Epting, G. Floy Portugal, 152 pp., cor, capa dura 20€

24 de maio de 2022

Tex #3: O vingador

Já se encontra nas bancas há algum tempo o terceiro volume de Tex, colecção dedicada ao mercado franco-belga. Este volume terá uma continuação no álbum seguinte, Justiça em Corpus Christi

...mataram o meu pai... vão todos pagar com a vida!

Tex atravessou o Rio Grande em busca de justiça para os assassinos do seu pai. Mas um rancheiro poderoso alia-se com um bando de ladrões de gado, e coloca a sua cabeça a prémio. Procurado por pistoleiros fora-da-lei e xerifes corruptos, Tex Willer procura a ajuda de Juan Cortina, um desperado  que, tal como ele, decidiu fazer justiça pelas suas mãos, numa aventura sem tréguas, que nos leva de volta à juventude do herói!

Criado em 1948 por Gianluigi Bonelli e Aurelio Galleppini, Tex é um dos mais antigos cowboys da banda desenhada europeia, e a mais popular personagem dos fumetti italianos. Nesta colecção, alguns dos maiores desenhadores da BD italiana e mundial têm oportunidade de desenhar Tex em histórias criadas expressamente para a cor e para o formato mais ambicioso dos álbuns de BD franco-belga. 

O Tex de Boselli e Andreucci cavalga a grande velocidade numa clássica narrativa western de vingança, onde o leitor vai encontrar o herói ainda muito jovem, atormentado pela violenta perda do pai. Os autores relatam-nos os eventos que vieram transformar um Tex vingador num fora-da-lei, uma oportunidade de reviver o passado do herói e compreender melhor toda a expressividade e psicologia da personagem, os valores que a moldaram, os homens que o formaram, no fundo a identidade de um justiceiro no seio de um Oeste colossal e épico. Ritmado, frenético e preciso, O Vingador apresenta-nos mais um capítulo do jovem Tex, comprovando que a sua juventude é um território com muito por explorar e cheio de potencial narrativo.

Tex #3: O vingador, Stefano Andreucci e Mauro Boselli, A Seita, cor, capa dura, 56 pp., 14€

Jujutsu Kaisen #01 - O novo shonen da Devir, grande sucesso mundial, chega agora a Portugal!

O personagem principal de Jujutsu Kaisen, Yuji Itadori parece um adolescente comum, mas a sua força é impressionante e é requisitado para todos os clubes desportivos da escola.

Itadori prefere a companhia dos colegas do Clube de Pesquisa do Sobrenatural, que descobrem um objecto amaldiçoado selado.

Mal sabem eles o terror que vão desencadear quando quebrarem o selo.

Jujutsu Kaisen #01, Gege Akutami, Devir, 192 pp., capa mole, 9,99€

The Promised Neverland #12: O rei do paraíso

O décimo segundo tomo da série The Promised Neverland já pode ser encontrado nas livrarias.

Um novo inimigo, humano, espera Emma, ​​Ray e a sua grande nova família. As crianças sofrem uma emboscada no abrigo e são levadas para o deserto. Yugo e Lucas esforçam-se por lutar, mas será o suficiente?

The Promised Neverland #12: O rei do paraíso, Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, Devir, 200 pp., capa mole, 9,99€

23 de maio de 2022

Armazém Central: As mulheres + Notre-Dame-des-Lacs

A Arte de Autor conclui a série Armazém Central, publicando um álbum duplo (volumes 8 e 9), complementado com um álbum fotográfico.

AS MULHERES

Novamente Inverno. Depois do Charleston, trazido de Montreal por Marie, ter varrido Notre-Dame-des-Lacs como uma fúria, os homens regressaram finalmente à floresta para trabalhar durante toda a estação fria. A calma pode finalmente regressar à aldeia. Mas nada diz que será por muito tempo... Porque Marie, depois de ter partilhado a sua cama com Ernest e o seu irmão Mathurin, descobre que está grávida, sem saber realmente quem é o pai - ela que sempre se achou estéril! Entretanto, Réjean, o jovem padre da aldeia, refugiou-se em casa de Noël, está tão perturbado pelas suas questões íntimas e existenciais que já não é capaz de desempenhar o seu serviço religioso. Os fanáticos da aldeia entram em pânico! Até se fala em ir ao bispo! Aonde é que tudo isto vai levar? Acabou-se o presidente da câmara, acabaram-se os sacerdotes, as danças selvagens, os amantes que vivem em pecado e os filhos sem pai... Não será isto simplesmente o sinal de uma maldição desencadeada em Notre-Dame-des-Lacs?

NOTRE-DAME-DES-LACS

Já não há presidente da câmara em Notre-Dame-des-Lacs, quase não há padre, Marie grávida de um pai que ninguém conhece, e as mulheres da aldeia num frenesim de compras como nunca antes se viu... O mundo foi para o inferno, lá em baixo na zona rural do Quebeque? É este o trabalho do diabo, o início do fim?

Não, claro que não, porque o que permeia cada imagem, cada cena, cada diálogo e cada personagem neste espectacular desfecho sob a forma de uma apoteose alegre é a felicidade! Loisel e Tripp tiveram obviamente um grande prazer em concretizar o destino de cada um dos protagonistas desta história com um humor irresistível, ao longo de alguns meses em 1928, quando passamos da neve profunda para o calor do Verão, tendo como pano de fundo o regresso dos homens da sua campanha. Aprendemos, entre muitas outras surpresas, o que acontece ao barco do velho Noël, o que atormentou tanto o jovem padre Réjean, ou o que esteve por detrás da inesperada gravidez de Marie... E a aldeia de Notre-Dame-des-Lacs, no final deste final febril, celebrado como deveria ser por uma grande fogueira do Dia de Verão, entra por sua vez na modernidade.

Este último volume é enriquecido com um copioso bónus sob a forma de créditos finais, tratado como um álbum de fotografias reunindo todos os actores desta inesquecível e tão cativante tribo. 

Armazém Central: As mulheres + Notre-Dame-des-Lacs, Loisel e Tripp, Arte de Autor, 194 pp., cor, capa dura, 37€

Platinum End #11

Mais um volume da série mangá Platinum End disponível nas livrarias. 

Neste volume, tentando negociar com o candidato final a Deus, Mirai e os outros revelam a sua identidade ao mundo. Mas o candidato final é um professor galardoado com o Prémio Nobel com o anjo da destruição ao seu lado... que vai chocar o mundo inteiro, quando explicar o que está por trás da competição para escolher um novo Deus.

Platinum End #11, Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, Devir, 208 pp., p&b, capa mole, 9,99€

20 de maio de 2022

Dante - A nova obra de Luís Louro

França, Segunda Guerra Mundial. Um feroz combate aéreo terá consequências inesperadas para o pequeno Dante quando uma patrulha de ocupantes nazis se instala em sua casa.

Para se proteger, Dante é forçado a entrar na floresta, sob a guarda de um companheiro improvável. Mergulhado nas luzes (e sobretudo nas sombras…) desse mundo proibido, percebe que há ligações que não se podem quebrar com o mundo real. Há monstros que nos perseguem, mas nem todos são o que parecem… Porque mesmo os monstros têm as suas histórias. No fundo, quem são os monstros, afinal: será que se escondem dentro do armário por terem medo de nós?

Livremente baseada no clássico de Dante Alighieri, “A Divina Comédia”, o autor surpreende-nos a cada página – como fizera com “Alice” - com variações subtis no ambiente, na narrativa cinematográfica, nas personagens e nas muitas referências que podemos (re)encontrar a cada leitura. Graficamente surpreendente, e pela primeira vez de forma inteiramente digital, Luís Louro explora ao limite os contrastes e complementa o seu estilo característico com um desenho realista e documentado dos diversos equipamentos e aparelhos militares.

A par de uma expressão gráfica impressionante, onde imperam cor, luz e sombras, o autor apresenta-nos a um imenso conjunto de novas personagens que passam a fazer parte do seu Louroverso em expansão e pelas quais é impossível não nos apaixonarmos. Numa viagem tripartida entre o inferno, o purgatório e o paraíso, esta é uma história inesquecível, de ternura e crueldade. DANTE, uma edição da Ala dos Livros, é o maior e mais ambicioso trabalho do autor Luís Louro, que assim se reafirma como um nome marcante da BD nacional.

Já disponível em pré-venda com oferta limitada de 75 exemplares assinados e numerados, com print original. Oferta disponível através do site da Ala dos Livros e nas livrarias especializadas com entregas a partir de 25/05/2022.

Lançamento no Festival de Banda Desenhada de Beja, com presença do autor e sessão de autógrafos!

Dante, Luís Louro, Ala dos Livros, 128 pp., cor, capa dura, 26,50€

19 de maio de 2022

BD "Balada para Sophie", Filipe Andrade e Inês Amaro nomeados para prémios Eisner

Os autores Filipe Melo, Juan Cavia, Filipe Andrade e Inês Amaro estão nomeados para os Eisner, os prémios norte-americanos de banda desenhada, que serão entregues em julho, na ComiCon de San Diego (EUA), divulgou hoje a organização.

O argumentista português Filipe Melo e o desenhador argentino Juan Cavia estão nomeados por conta da edição norte-americana da novela gráfica “Balada para Sophie”, com o selo da Top Shelf e tradução de Gabriela Soares.

O livro está indicado para quatro prémios Eisner: Melhor Álbum de BD, Melhor Edição Americana de um Livro Estrangeiro, Melhor Argumentista e Melhor Desenhador.

Balada para Sophie” representa uma nova colaboração em BD de Filipe Melo e Juan Cavia, convocando para a narrativa um imaginário do cinema, da música e da literatura.

Com mais de 300 páginas, o livro tem como ponto de partida a rivalidade entre dois pianistas franceses, que nos anos 1930 competem num concurso de jovens talentos. A história é contada na perspectiva de um dos pianistas, Julien Dubois, que, sabendo-se no fim de vida, procura redimir-se do passado numa longa entrevista com uma jornalista.

Balada para Sophie” foi edita em 2020, em Portugal, pela Tinta-da-China, e reeditada em 2021 pela Companhia das Letras, tendo já sido adaptada para teatro, com encenação de Maria João Luís.

Para os prémios Eisner estão também nomeados o desenhador Filipe Andrade e a colorista Inês Amaro pelo trabalho na série “The Many Deaths of Laila Starr”, escrita por Ram V, com selo da norte-americana Boom! Studios.

The Many Deaths of Laila Starr” é uma história ambientada em Bombaim, sobre vida e imortalidade, na qual a Morte é relegada para o mundo dos vivos, ocupando o corpo de uma jovem rapariga, Laila Starr, descreve a editora.

A BD está nomeada para o Eisner de Melhor Série Curta, Filipe Andrade - há muito a trabalhar no mercado internacional para editoras estrangeiras - está indicado para Melhor Desenhador e para Melhor Colorista, dividindo a nomeação nesta categoria com Inês Amaro.

Os vencedores dos prémios Eisner - baptizados com o nome do autor e editor norte-americano de BD Will Eisner, que morreu em 2005 – serão anunciados a 22 de Julho.

in LUSA


José Ruy no Cadernos Moura BD

Após um interregno de três anos, a Câmara Municipal de Moura, em colaboração com o Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (GICAV), volta a produzir uma exposição de banda desenhada (com trabalhos de Mestre José Ruy), que ficará patente na Praça Sacadura Cabral, durante a 41ª edição da Feira do Livro, entre 18 e 29 de Maio.

Na exposição, composta por dezena e meia de painéis em grande formato, poderão ser apreciadas algumas das adaptações literárias que José Ruy tem realizado em BD ao longo da sua prolífica e brilhante carreira. Assim, teremos pranchas (em esboço a lápis, a preto e a cores) de obras como “Os Lusíadas”, “A Peregrinação”, “O Auto da Barca do Inferno”, “Auto da Índia”, “O Bobo” ou “Ubirajara”, entre outras.

Paralelamente, a Câmara editará o número 11 da colecção “Cadernos Moura BD” onde serão reproduzidas duas histórias desenhadas por José Ruy: “Porque não hei-de acreditar na Felicidade?” (adaptação de um texto de Alves Redol) e “O Demónio Cego” (uma história sem legendas, algo raro na obra de José Ruy).

Sexta-feira, 20, pelas 19:00 horas, haverá uma conversa com José Ruy (que fará a apresentação pública dos “Cadernos Moura BD”), seguida de uma sessão de autógrafos.

A mostra seguirá depois para Viseu, onde ficará patente, em Agosto, na Feira de São Mateus. 





18 de maio de 2022

Deadpool – Preto, Branco e Sangue

Da colecção Preto, Branco e Sangue, chega agora um volume inteiramente dedicado ao ao mercenário mais louco e desbocado do universo Marvel

São 12 contos em 152 páginas cheias de vermelho sangue e com um elenco incrível de talentosos argumentistas e artistas tais como Tom Taylor, Whilce Portacio, Takashi Okazaki,  Michael e Laura Allred, David e Maria Lepham, Phil Noto, Pete Woods, Paco Medina, Frank Tieri, Stan Sakai, entre muitos outros entre outros. 

E ainda inclui uma incrível galeria de capas oficiais e alternativas. 

O que é preto, branco e todo ele vermelho? Doze histórias épicas com uma dose de melancolia, inúmeras decapitações e uns créditos finais de moral questionável. Wade Wilson põe novamente à prova a paciência e as qualificações dos advogados da Marvel, perseguindo uma zebra homicida, pegando-se à porrada num mosteiro de freiras e procurando novas formas de expressão... e de matar. Convidados especiais: Gambit, Demolidor, Ómega Vermelho e um filme com uma das estrelas de „Sarilhos com Elas”.  

Este álbum reúne as histórias originalmente publicadas em Deadpool: Black, White & Blood #1–4

Deadpool – Preto, Branco e Sangue assenta naturalmente nesta série que ama o seu sangue e a sua acção. Apresenta alguns dos melhores talentos da banda desenhada e isso nota-se! Vais rir, vais suspirar, e vais encontrar muito para desfrutar.”  

- David Brooke, Aiptcomics.com 

Deadpool – Preto, Branco e Sangue, vários autores, G. Floy Studio Portugal, 152 pp., cor, capa dura, 19€

17 de maio de 2022

Lançamento A Seita: O Perigoso Pacifista

Já está em distribuição um pouco por todo o lado o mais recente lançamento de BD de autores portugueses, "O Perigoso Pacifista", de João Mascarenhas e Paulo Vaz de Carvalho, uma biografia que nos traz a história da vida de Adriano Correia de Oliveira, baseada em episódios vários da sua vida, contados por Paulo Vaz de Carvalho, que com ele privou e tocou durante anos, e ilustrada por João Mascarenhas, um dos veteranos da BD nacional.

Um álbum que mostra um lado mais divertido e mais humano de uma das mais importantes vozes portuguesas da segunda metade do século XX, e que inclui um CD com sete dos seus maiores êxitos, e nos relembra que naqueles tempos, "Revolução" rimou muitas vezes com "canção".

E é de lembrar que faz muitos, muitos anos, que não está disponível qualquer edição da música de Adriano no nosso país. Este álbum é uma co-edição com o Centro Artístico Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, que trabalha neste projecto há já uns anos.

Boa parte da alma cantada da Revolução dos Cravos passa pelos acordes e pela voz de Adriano. E é boa parte dessa alma que nos é revelada neste livro. A vida como ela é, contada de forma sublime neste livro encharcado em humanidade e poesia. Um livro que reverbera a vida de Adriano mas que fala essencialmente da condição humana, trazendo o músico para o nosso convívio, para a nossa intimidade."

Paulo Monteiro – Director do Festival de BD de Beja e autor de BD

As pranchas que o leitor vai percorrer materializam uma articulação inteligente – superiormente conseguida – de textos com imagem e de imagens que são texto. Nelas, o encadeado das estórias devolve-nos ao prazer da vista fragmentos de história que fazem pensar. Arrancam ao esquecimento cenas e cenários que os mais velhos recordarão, e que à descoberta dos que depois vieram, e vierem, se entregam. (...) No objecto cultural agora presente, Paulo Vaz de Carvalho e João Mascarenhas depositam uma homenagem a que todos aqueles que com o Adriano tiveram a sorte de conviver gostariam de associar o testemunho.

José Barata-Moura (do prefácio)

Este volume inclui também uma secção extensa de notas biográficas sobre Adriano Correia de Oliveira, bem como a sua discografia completa, e um prefácio de José Barata-Moura.

Paulo Vaz de Carvalho é guitarrista e professor universitário. Como músico, acompanhou Adriano em inúmeros concertos, e tem estado presente a solo e em conjuntos, em festivais de guitarra portugueses e estrangeiros. Foi solista de guitarra com as orquestras Camerata Musical do Porto, Regie Sinfonia do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte e Filarmonia das Beiras. É Professor Auxiliar nas áreas de Guitarra, Técnica e Literatura de Guitarra e Música de Câmara, no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. O Perigoso Pacifista assinala a sua estreia como escritor de Banda Desenhada.

João Mascarenhas é autor e divulgador premiado de Banda Desenhada e ilustração. A sua personagem (e seu alter ego) O Menino Triste é publicada desde 2001, contando já com 4 livros. Outro trabalho seu, Butterfly Chronicles, uma BD de ficção científica, foi criada para suportes digitais de leitura. Tem sido exposto em vários continentes, participado em inúmeros projectos e editado vários fanzines, o último dos quais foi BDLP, que reúne autores dos países da CPLP e venceu o Prémio Nacional de BD do Festival Internacional Amadora BD 2013 na categoria Fanzine e o Troféu HQ MIX 2014, no Brasil, na categoria Destaque Língua Portuguesa. O Perigoso Pacifista é o seu mais recente trabalho em BD.

Este volume inclui uma secção extensa de notas biográficas sobre Adriano Correia de Oliveira, bem como a sua discografia completa, e um prefácio de José Barata-Moura.

O livro inclui um CD em que se reúnem sete dos maiores êxitos de Adriano Correia de Oliveira:

1 – Minha Mãe (1962)
2 – Trova do Vento que Passa (1963)
3 – Cantar de Emigração (1970) 
4 – Canção com Lágrimas (1970) 
5 – E Alegre se Fez Triste (1971) 
6 – Tejo que Levas as Águas (1975) 
7 – Vira Velho (1980)

O perigoso pacifista, João Mascarenhas e Paulo Vaz de Carvalho, A Seita, 56 pp., cor, capa dura, 17,50€

14 de maio de 2022

Alix Senator #4 – Os Demónios de Esparta

"Les Démons de Sparte", editado originalmente em 2015, é o quarto volume da série Alix Senator a ser disponibilizado em português pela Gradiva

Roma, ano 12 a.C. O imperador Augusto é todo-poderoso. Alix tem mais de cinquenta anos e é senador.

O enviado romano encarregado de trazer os livros sibilinos da Grécia foi brutalmente assassinado e tudo parece apontar para os ferozes guerreiros de Esparta. Será que as falanges querem vingar-se das legiões, enquanto tudo, da Acrópole de Atenas ao santuário de Delfos, está em ruínas? Para recuperar os preciosos livros de oráculos, Alix terá que pegar em armas. Mas que terrível segredo poderia valer o preço do sangue.

Alix parte para a Grécia, por ordem de Augusto, para trazer de volta as colecções de profecias dos oráculos de Apolo. Espartanos, desafiando a autoridade de Roma, tentam passar à sua frente. Enquanto Khéphren age nos bastidores para frustrar a sua missão, Alix conhece Heraklion, espartano denunciando as acções de seus companheiros rebeldes.

Alix Senator #4: Os Demónios de Esparta, Valerie Mangin e Thierry Démarez, Gradiva, capa dua 56 pp., cor, 16,50€

dBD #163

Disponível há alguns dias no mercado português, o #163 da revista dBD apresenta na sua capa um desenho de Joann Sfar o seu Gato do Rabino, série que perfaz 20 anos.

O sumário deste número de Maio é o seguinte:

SFAR / À LA UNE
Ce chat, nous l’avons vu naître et sommes ravis de le suivre vingt ans après. Quel plaisir d’écouter son auteur !
SYLVAIN RUNBERG/ NOUVELLE COLLECTION    S’ils sont plusieurs à plancher sur l’adaptation du chef-d’œuvre de l’écrivain chinois Liu Cixin, c’est sur Sylvain Runberg que nous avons jeté notre dévolu.
ACTUALITÉS/ QUOI DE NEUF ? 
La sélection du mois
MARCELLO QUINTANILHA / FAUVE D'OR
Chacun de ses albums, parus chez Çà et Là, suscite notre admiration. C’est donc avec joie que nous avons accueilli avec lui cette récompense suprême.
BRUGEAS, TOULHOAT & GUILLO / PREMIER TOME
Le duo Vincent Brugeas & Ronan Toulhoat enchaîne avec succès les albums et les séries. Yoann Guillo leur prête main forte sur Cosaques, leur dernière merveille...
JAUME PALLARDO / INDÉPENDANT
En 2017, cet auteur espagnol parlait dans La Mort rose d’une pandémie qui s’abattait sur le monde. Avait-il des connections avec la chine ?
SÉVERINE VIDAL / SCÉNARISTE
Elle aussi, nous la suivons depuis longtemps, et la sortie conjointe de deux albums nous a donné le la pour chercher à en savoir plus sur cette scénariste de talent.
SPIDER-MAN / ANNIVERSAIRE
Que dire sur ce personnage créé par Stan Lee et et que Steve Ditko a le premier mis en images ? Nous avons même rêvé d’être piqué par les araignées pour avoir les mêmes pouvoirs...
DANIEL COUVREUR / UN JOURNALISTE DANS LA SOUPE
Après avoir postulé à la direction du CBBD, ce journaliste du Soir se démultiplie dans le 9e art avec un scénario,?une monographie et des commissariats d’expositions.
CRITIQUES / Chroniques & Journal des sorties 
Par nos journalistes
FRED DUVAL / INTERVIEW JEUNESSE
Non, ce Cinq avril n’est pas une énième adaptation d’un best-seller de Michel Bussi, mais bien une création ! Passez-vous le mot...
JEUNESSE / Chroniques 
Par Philippe Peter

dBD #163, mai 2022, 100 pp., 9,80€

13 de maio de 2022

Casemate #157

A revista francesa Casemate de Maio já está disponível entre os portugueses. A capa é dedicada à trilogia "La Fortune des Winczlav", cujo segundo volume foi recentemente editado. Eis o sumário do nº 157:

 P.4-8 Le roman-photo, nouveau credo de Fabcaro et Vidal
P.10-14 Le plastique, pas très fantastique, d’après Dupuy
P.16-18 Un storyboard avec Wim Wenders au pays du froid
P.20-21 Journorama, revue de presse de l’actu BD
P.22-23 L’Écho des Rézos, le meilleur de Facebook, Twitter, Instagram…
P.26-31 Le terrifiant parcours de Klaus Barbie, de la Gestapo à la Bolivie (+4 planches)
P.32-37 Schuiten met un point final à Aquarica, en souvenir de Sokal (+4 planches)
P.38-43 Tripp met en images son drame familial avec Le Petit Frère (+4 planches)
P.44-49 Appollo et Brüno sur les traces d’un despote digne de Mobutu (+4 planches)
P.50-59 Van Hamme et Berthet aux racines du clan Winch (+4 planches)
P.60-69 Une sélection de 33 BD à découvrir en mai
P.70-73 Agenda : les 274 sorties de mai, les festivals et les expos
P.74-79 Djemnah, étonnante chasse au trésor sur l’Ile de Beauté (+4 planches)
P.80-85 Bihel plonge dans les racines du passé avec Tant que nous sommes vivants (+4 planches)
P.86-91 Hureau raconte le Groenland beau et rude dans Sermilik (+4 planches)
P.92-95 Chasseboeuf passe des cargos au cachot
P.96-97 Cy en forêt avec la Vassilissa de Bilibine
P.98 Le courrier du mois à la loupe

Casemate #157, mai 2022, 100 pp., 9€

12 de maio de 2022

A Incrível Adele #1: Vai Ser de Perder a Cabeça!

Campeão de vendas no mercado francófono, a série Mortelle Adèle, com 18 volumes já publicados, inicia a sua edição no mercado português através da Bertrand Editora.

Quem é a Adele? Bom, não é uma menina como as outras…

A Adele é a heroína dos novos tempos; dá voz aos rapazes e raparigas, ativos, criativos e… até tímidos, mas que gostariam de não o ser. Empodera-os e inspira-os.

A cada geração os seus heróis. E os seus anti-heróis. Para se construírem, os leitores precisam de uns e de outros. Precisam de leituras amorosas e de heróis destemidos como… a Adele.

Ela exagera a testar os limites, mas só porque quer compreender o que se passa em casa e no (seu) mundo.

A criatividade da Adele é uma festa para a imaginação; uma heroína moderna que fascina tanto rapazes como raparigas. A incrível Adele assume as suas diferenças e, com um humor fino e negro, oferece respostas às dificuldades sentidas pelos mais novos.

Um mistura explosiva de sarcasmo com uma pitada de ternura – eis a receita para as histórias da Adele, um novo tipo de heroína…

Personagem inspiradora, criativa, provocadora, teimosa e com muiiiita imaginação.

A Incrível Adele Vol. 1: Vai Ser de Perder a Cabeça!, Mr. Tan e Miss Prickly, Bertrand Editora, 96 pp., cor, capa mole, 10,90€

11 de maio de 2022

Lançamento A Seita - Lucky Luke: Os Choco-Boys

Já está nas livrarias por todo o país a novidade "Lucky Luke: Os Choco-Boys", de Ralf König, mais um volume da colecção Lucky Luke visto por... de homenagens ao cowboy de Morris. Desta feita, o autor é o alemão Ralf König, um dos nomes grandes da BD europeia, um ícone da BD gay e também um dos grandes autores humorísticos actuais. O seu Lucky Luke é, obviamente, irreverente e pouco tradicional, mas é também respeitoso com a personagem, e muito, muito divertido!

Os Choco-Boys é o quinto (e o último!) dos volumes da colecção Lucky Luke visto por..., a colecção de homenagens ao cowboy que dispara mais rápido do que a sombra, criadas por alguns dos nomes maiores da BD franco-belga e... alemã, o que diz muito da imensa popularidade da personagem na Alemanha, e da vontade dos criadores alemães de trabalharem com ela. Depois de Matthieu Bonhomme, Mawil e Guillaume Bouzard, encerramos a colecção com chave de ouro e com um livro de um dos ícones da BD gay, humorística e irreverente, Ralf König, que há mais de três décadas defende os direitos dos homossexuais, não sem gozar com eles e com todos os mitos à sua volta.

Mas desenganem-se os leitores que estão à espera de uma “desconstrução” do herói de Morris, ou de uma BD que não seja fiel à sua memória, e que não o trate com a simpatia e respeito devidos. Mesmo rodeado de cowboys gays, Índias queer, pistoleiros com nomes como Cliff Hanger e Ness Quick, ou vacas lilases, Lucky Luke não deixa de ser Lucky Luke.

Não, na verdade nunca imaginei o Lucky Luke como homossexual, mesmo que apenas reprimido. Para mim, ele é alguém que reprime os sentimentos todos em relação a todas as pessoas. Gosta apenas da solidão, do Jolly Jumper e dos pores-do-sol. E para ele chega. Os homens desse tipo estão em vias de desaparecer... Acho-os irresistíveis! Poderia facilmente apaixonar-me pelo Lucky Luke... e ia sofrer terrivelmente!”, ironiza König. E neste volume Lucky Luke vai enfrentar os machistas e os moralizadores todos que aterrorizam o Velho Oeste, e devolver a todas as personagens o direito ao amor e à diferença!

Nascido em 1960 em Soest, Ralf König desenhou demasiados Patos Donald na infância e, após um período demasiado curto como aprendiz de carpinteiro (isto de acordo com os pais), foi inesperada e subitamente admitido na Escola de Artes de Düsseldorf, onde conseguiram que se portasse bem ao longo de 5 anos, fornecendo-lhe aguarelas, plasticina e livros para colorir. Os professores nem deram por ele, mas fartou-se de ilustrar banda desenhada. Apesar de uma predisposição para o mesmo sexo e um excesso de imaginação comprovados, libertaram-no após dez semestres. Desde então, tem massacrado o público alemão e do estrangeiro com as suas figuras hedonistas e desinibidas de nariz abatatado, o que, em 1993, lhe mereceu a acusação do Escritório do Bem-Estar da Juventude Bávaro de normalizar a homossexualidade e discriminar a heterossexualidade (a liberdade artística safou-o dessa). Ralf König vive e faz os seus rabiscos em Colónia, felizmente sem ser molestado pelas autoridades.

A população do faroeste era bem mais heterogénea do que se pensa. O mito da promessa de liberdade do Oeste atraiu pessoas de todas as cores do mundo inteiro, entre as quais os que tiveram de abandonar a sua pátria por este ou aquele motivo, ou decidiram tentar a sorte noutras paragens. Cowboys homossexuais existiram, de facto, bem como pistoleiras lésbicas e nativo-americanos de afins preferências sexuais. Em suma, o faroeste era um lugar bem colorido. As histórias de Bud e Terry, Sitting Butch e Calamity Jane e Buffalo Bitch, podiam perfeitamente ter acontecido. Só a parte das vacas suíças em vales viçosos é que é capaz de ter sido inventada.”

Ralf König

Lucky Luke visto por...: Os Choco-Boys, Ralf König, A Seita, 64 pp, cor, capa dura, 16,95€

A Rússia de Putin - A Ascensão de um Ditador

Em pleno conflito entre a Rússia e Ucrânia, a Lua de Papel decidiu, em boa hora, editar a biografia de Putin, que nos dá a conhecer a ascensão do antigo agente da KGB ao lugar cimeiro de uma grande potência militar.

Dos pátios atulhados de lixo e ratazanas em Leningrado, onde cresceu, às guerras na Síria, Geórgia e na Ucrânia. Esta é a história de Vladimir Putin.

Uma história imperdível ­- e genialmente ilustrada - para quem quer perceber de onde vem e o que quer aquele que hoje é um dos homens mais poderosos do mundo: como chega à KGB, como cresce dentro dos serviços secretos russos, como forma um cartel de crime à sua volta e como vê o seu nome envolvido nos brutais assassinatos de Boris Nemtso (opositor político), Anna Politkovskaya (jornalista) e do ex-espião Alexander Litvinenko.

A Rússia de Putin – A ascensão de um ditador é mais um retrato gráfico brilhante de Darryl Cunningham, o premiado ilustrador britânico para quem Putin só tem uma ambição na Ucrânia: restabelecer a época dourada do poderio soviético. “O medo foi assimilado e todos são agora seus inimigos.” Os envenenamentos, as influências políticas mundiais, a relação com um Ocidente – que, até à invasão da Ucrânia, fez vista grossa ao que se passava na Rússia –, as interferências do Kremlin nas eleições norte-americanas, os ciberataques e a corrupção a uma escala quase inimaginável. Tudo isto faz parte deste livro. Faz tudo parte deste “brutalíssimo ditador”.

A Rússia de Putin - A Ascensão de um Ditador, Darryl Cunningham, Lua de Papel, 160 ºº. cor, capa mole, 17,90€

7 de maio de 2022

Ala dos Livros edita "Les Portugais" em Outubro

Com o autor Olivier Afonso de visita a Portugal, é com grande satisfação que a Ala dos Livros anuncia a edição portuguesa de "Les Portugais", que será lançada em Outubro.

"Les Portugais" conta-nos a história comum a muitos portugueses que, no final dos anos 60, início dos anos 70, atravessaram a fronteira rumo a França, em busca de uma vida melhor e como único meio de fugir à Guerra Colonial fomentada pelo regime da ditadura que imperou em Portugal até Abril de 1974.

Além da presença também prevista para o AmadoraBD, os autores Olivier Afonso e Chico (Aurélien Ottenwaelter) estarão já no final deste mês de Maio, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.

Olivier Afonso estará também hoje, sábado, em directo no canal LIVE QUADRINHOS, para uma entrevista conduzida pelo Francisco Ucha e na qual participa também o Paulo Monteiro.

Os Quadradinhos de Müller, 52-82

Após a publicação de duas obras sobre duas revistas fundamentais na história da BD em Portugal, o Papagaio e o Diabrete, José Azevedo Menezes brinda-nos com mais um livro que retrata as publicações em que Adolfo Simões Müller foi diretor, no período que medeia 1952 e 1982. Profusamente ilustrada, a obra apresenta-nos todos os detalhes de cada revista, como os seus números especiais e separatas, além de uma quadrculografia pormenorizada.

Os Quadradinhos de Müller, 52-82, José Azevedo e Menezes, Edição do autor, capa mole, cor, 242 pp.

6 de maio de 2022

Boletim do Clube Português de Banda Desenhada #157

Com data de Março, o CPBD lançou um novo número do seu boletim. Este número é dedicado aos sessenta anos de Zagor e a dois artistas italianos, Alberto Giliotti e Sérgio Tarquínio.

Boletim do Clube Português de Banda Desenhada #157, Março de 2022, 46 pp., cor, reservado aos sócios do Clube

Demon Slayer #07: Combate Enclausurado

O sétimo volume desta série de manga está disponível nas livrarias portuguesas.

Neste tomo, enquanto recuperam na mansão de Shinobu, Tanjirou, Zenitsu, Inosuke e Nezuko aprendem uma nova e poderosa técnica – Concentração Total! 

Vão precisar de todas as suas habilidades para derrotarem os demónios na sua próxima missão.

Demon Slayer #07: Combate Enclausurado, Koyoharu Gotouge, Devir, 208 pp., capa mole, p&b, 9,99€

5 de maio de 2022

Naruto#42: O Segredo do Mangekyo

Eis mais um volume da série de manga Naruto.

Neste tomo, para descobrir o segredo da origem de Pain e acabar de uma vez por todas com o reinado de dor da Akatsuki, Jiraiya tem que mergulhar no passado. Ao mesmo tempo aproxima-se a batalha final entre os irmãos Uchiha.

Naruto #42: O Segredo do Mangekyo, Masashi Kishimoto, Devir, 188 pp., p&b, capa mole, 9,99€

3 de maio de 2022

Mattéo - Quinta Época

Em Alcetia, Espanha, instalado em casa do maior latifundiário da região, Mattéo parece disposto a tudo para libertar Amélie, a quem os nacionalistas haviam capturado. Entretanto, e à medida que a Guerra Civil Espanhola caminha, de forma dramática, para o seu fim, o inimigo ganha terreno, estando cada vez mais próximo da posição ocupada por Mattéo e pelos seus companheiros.

Conseguirá Mattéo regressar a Collioure? A que preço?

Quinto volume da série assinada por Jean-Pierre Gibrat, Mattéo - Quinta Época, narra-nos o destino singular de um homem que, da Guerra de 14 à Segunda Guerra Mundial, passando pela Revolução Russa, a Frente Popular e a Guerra de Espanha, atravessará as primeiras décadas do século XX, uma época marcada por conflitos tumultuosos…

Mattéo - Quinta Época (Setembro de 1936 – Janeiro de 1939), Jean-Pierre Gibrat, Ala dos Livros, 64 pp., capa dura, cor, 21€

2 de maio de 2022

Mausart - Edição integral

Uma das grandes novidades da Arte de Autor é a edição integral de Mausart, reunindo os dois volumes publicados originalmente em 2018 e 2019 pela Delcourt.

Mausart e a família vivem dentro do piano do músico oficial da corte do rei da Áustria, o lobo Salieri.

Uma manhã, Mausart apercebe-se de que a casa está vazia. É uma oportunidade demasiado boa para desperdiçar, e ele salta para as teclas do piano, criando um maravilhoso trecho musical...

Quis o acaso que o trecho chegasse aos ouvidos do rei e da rainha, que exigem voltar a ouvi-lo! Para conservar o seu lugar na corte, Salieri vai ter de deitar a mão ao ratinho e obrigá-lo a executar a ária sem que suas majestades desconfiem do embuste...

No segundo episódio, "Mausart em Veneza", a recente fama do ratinho veio agitar o seu quotidiano e obrigá-lo a viajar um pouco por toda a Europa, muito para lá dos confins de um simples teclado de piano.

De tal forma que termina hoje uma digressão a Itália.

A sua última apresentação leva-o a Veneza na altura em que se anuncia o Carnaval...

Mausart - Edição integral, Thierry Joor e Gradimir Smudja, Arte de Autor, cor, 88 pp., capa dura, 25€

Little Tulip - Uma edição da Ala dos Livros

Little Tulip é uma história de sobrevivência e de vingança pessoal, que se desenrola ao ritmo de misteriosos assassinatos que ocorrem em Nova Iorque.

Mas Little Tulip é, também, a história da vida de Pavel, vinte anos antes dos acontecimentos de New York Cannibals.

Feito prisioneiro ao mesmo tempo que os seus pais, a infância de Pavel chega ao fim quando, aos sete anos de idade, descobre o inferno do Gulag. Separado dos seus, é forçado a absorver as regras que regem o seu novo universo: a violência permanente e o poderio absoluto dos chefes dos gangues.

Convertido num temível lutador, Pavel consegue sobreviver como tatuador graças ao que aprendera com o pai e às lições do seu novo mestre de desenho. Com o decorrer dos anos, a fama de Pavel estende-se a todos os campos e o seu talento torna-se uma lenda.

Prequela de New York Cannibals, lançada em Portugal também pela Ala dos Livros em 2020, ao mesmo tempo que em França, Little Tulip é mais uma brilhante obra de François Boucq na adaptação do escritor Jerome Charyn.

Little Tulip, François Boucq e Jerome Charyn, Ala dos Livros, 96 pp.. Cor, Cartonado, 24€

1 de maio de 2022

As minhas leituras de Abril

 


Efemérides da BD do mês de Maio

01 - Nascimento de Federico Pedrochi [1907-1945], Claude Auclair [1949-1990], Carlos Trillo [1943-2011] e Tim Sale [1956]; Estreia de Batman [1939], Black Condor [1940-1943], Ernie Pike [1957], Erik o Viking [1960-1968], O Incrível Hulk [1962], Modesty Blaise [1963], Valentina [1965], Epoxy [1968], Ulysse [1968], Alan Ford [1969], Sam Pezzo [1979], Marc Mathieu [1980-1987], Frank Cappa [1981], As Torres de Bois-Maury [1984], Âromm [2002] e Algernon Woodcock [2002]; 1º número de Detective Comics [1939], L'Écho des Savanes [1972-1982], Enciclopédia O Mosquito [1973-1974], Fluide Glacial [1975] e Mundo de Aventuras Especial [1975-1983]
02 - Nascimento de Doug Wildey [1922-1994] e Jerry Scott [1955]; Estreia de Vingadores [1966-1971], Jugurtha [1967] e Secção "R" [1972-1977]
03 - Nascimento de John Cullen Murphy [1919-2004], Berck [1919-2020] e Frank Giroud [1956-2018]; Estreia de Zig e Puce [1925], Arabelle [1950] e Alain Cardin [1956]
04 - Nascimento de John Broome [1913-1999], Nestor Redondo [1928-1995], Jo-El Azara [1937], Ben Radis [1956] e Tito [1957]; Estreia de Buster Brown [1902-1926]; 1º número de Bip-Bip (suplemento do Cavaleiro Andante)[1961] e do Foguetão [1961]
05 - Nascimento de Octave Joly [1910-1988], Greg [1931-1999] e Riad Sattouf [1978]; Estreia de Yellow Kid [1895-1898]
06 - Nascimento de Didier Conrad [1959]; Estreia de Elmer [1916-1956]
07 - Nascimento de Pietro Raschitelli [1929-2018], Philippe Buchet [1962] e Philippe Geluck [1954]; Estreia de Prudence Petiptas [1957]
08 - Nascimento de Dino Attanasio [1925], André-Paul Duchâteau [1925-2020], Kazuo Koike [1936-2019] e Jean Giraud [1938-2012]; Estreia de Lynx [1947-1964] e Ramiro [1974]
09 - Nascimento de Carlo Boscarato [1926-1987], José Ruy [1930] e Rui Lacas [1974]; Estreia de Felix the Cat [1927]
10 - Nascimento de Vincent Hamlin [1910-1993]; Estreia de Rex Morgan [1948]; 1º número de Selecções do Mundo de Aventuras [1961-1983]
11 - Nascimento de Paul Gillon [1926-2011]
13 - Estreia de Modesty Blaise [1963-2002]
14 - Nascimento de Vladimiro Missaglia [1933-2008], Willy Lambil [1936] e Luc Jacamon [1967]
15 - Nascimento de Charles Jadoul [1930-1996]; Estreia de Haxtur [1971-1972] e O Árabe do Futuro [2014]
16 - Nascimento de Fred Funcken [1921-2013], Don Morgan [1938-2019] e Daniel Goossens [1954]; Estreia de Weary Willie and Tired Tim [1896-1953]
17 - Nascimento de Fernand Dineur [1904-1956], Mas [1924], Francisco Hidalgo [1929-2009], Juan Escudell [1937] e Daniel Goossens [1964]
18 - Nascimento de Bill Everett [1917-1973] e Rodolphe [1948]
19 - Nascimento de Bernard Vrancken [1965]; 1º número de Les Coeurs Vaillants [1946]
20 - Nascimento de Gardner Fox [1911-1986] e Adriano Blasco [1930-2000]; 1º Festival de Banda Desenhada da Sobreda [1982]
21 - Nascimento de Frank Bellamy [1917-1976], Jean-Claude Fournier [1943] e Griffo [1949]; Estreia de Lefranc [1952] e Bob Morane [1959]; 1º número da revista belga Spirou [1938]
22 - Nascimento de Hergé [1907-1983], Pieter Kuhn [1910-1966], Raymond Leblanc [1915-2008] e Willy e Yves Groux [1924]; Estreia de Casey Ruggles [1949-1955]
23 - Nascimento de Étienne Le Rallic [1891-1968] e Jan Steeman [1933-2018]
24 - Nascimento de Alfred Andriola [1912-1983] e Carmine Infantino [1925-2013]; 1º número de Quadradinhos (3ª série) (suplemento de A Capital) [1990-1982]
25 - Nascimento de José Antunes [1937-2010], Lucho Oliveira [1942-2005]Barry Windsor-Smith [1949] e Yann [1954]
26 - Estreia de Jérémie [1968-1973]
27 - Nascimento de Manfred Sommer [1933-2007], Harlan Ellison [1934-2018] e Luís Diferr [1956]; Estreia de Batman [1939] e Ragnar [1955]
28 - Nascimento de Sidney Jordan [1928] e Charles Berberian [1959]
29 - Estreia de Thierry le Chevalier [1957-1961], Air Hawk and the Flying Doctor [1959] e O Guarda Ricardo [1971]; 1º número de O Pardal [1961] e do Jacaré [1974]
31 - 1º número do Riquiqui (Portugal Press) [1979] e do Lobo Mau [1979]