31 de julho de 2018

Fantomius Minissérie Vol. 3/5 > Nas bancas desde 5 de Julho de 2018

Com algum atraso na sua divulgação, a informação de que já se encontra nas bancas o 3º volume da minisérie Fantómius, o Ladrão Cavalheiro

As aventuras de Fantomius estão de regresso com mais quatro histórias incríveis do famoso Ladrão Cavalheiro
Em Silêncio na Sala vamos acompanhar o roubo da mais preciosa das esmeraldas, num cenário de requinte e glamour clássico de Pollywood. Em A Maldição do Faraó estão em jogo os achados do túmulo de Tutanquackmon, com a presença de uma múmia assustadora que tudo fará para proteger esse tesouro valioso. Este volume inclui ainda A Oitava Maravilha do Mundo, aventura que bebe inspiração no clássico King Kong que em 1933 atraiu multidões às salas de cinema. Por fim, em Fantomius na Neve, os leitores irão viajar até a uma famosa estância de esqui, próxima de Patópolis, frequentada por nobres e ricaços. Será neste local que vai decorrer o aniversário da Baronesa de Pimbalis, evento durante o qual o marido lhe vai oferecer um preciosíssimo conjunto de diamantes. Tudo isto e muito mais num volume repleto de grandes aventuras e muita diversão.

Histórias deste volume:
  • A Máscara de Fu Man Atchu
  • O Tesouro de Barkserville
  • O Tesouro do Doge
  • O Nobre Atrás da Máscara


E ainda uma nova entrevista a Marco Gervasio, o criador da série que, em discurso direto, revela informações interessantes sobre as principais inspirações, ambientes e personagens que os leitores podem encontrar nas histórias da Fantomius.

Fantomius Minissérie Vol. 3/5, Goody, 112 pp. cor, capa mole, 7,90€

Tio Patinhas #7 > Nas bancas desde 31 de Julho de 2018

A revista de hoje tem as seguintes histórias:

  • O MEU 19º MILHÃO
  • PONY EXPRESS
  • O PATO QUE CAIU NA TERRA
  • UMA COISA MUITO ESPECIAL
  • A COROA DOS REIS CRUZADOS
  • EXTASIADOS COM AS ESTRELAS
Tio Patinhas #7, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, lombada, 2,50€

Mil Rayos! #17

A Asociación Tintinófila de habla hispana lançou o seu número de Verão da sua revista Mil Rayos!. Neste número de Junho, destaco os seguintes artigos:

  • A cadeira como mobiliário na obra de Hergé;
  • Hergé escritor;
  • Homenagem a Evany, o primeiro ajudante de Hergé;
  • As impressoras de moeda falsa do episódio "A ilha negra";
  • Hergé na Antártida;
Mil Rayos! #17, junio de 2018, 36 pp., p&b, reservado aos associados

Vitamina BD - Ensaio de quadriculografia

Ficha técnica:
Estado: Extinta
Morada:
E-mail:
Link:
Telefones: +351 213 461 208


Séries publicadas:
Baffle, Battle Chasers, Bernard PrinceBirdCañariCasta dos Metabarões (A)CastakaClara da Noite, Delethes, Do Outro Lado das Nuvens, Ego Sum, Eu Vampiro, Favole, Fogos d'Askell (Os), Genetix, Grande Farsa (A), Guardiães de Mazer (Os)Jérémiah,  Incal Final, Kingdom Come, Korrigans, Kwaidan, Lenore, Mattéo, Memória, Morgana, Naúja, Palavras para quê, Paraíso Perdido, Pequeno Pai Natal, Rain Dogs, Rebeldes, Regulador (O), Semente de Loucura, Senda, Sinkha, Sky Doll, Sobre os Traços de Drácula, Tirésia, Toot e Pudlle, Torres de Bois Maury (As), Universal War One

One-shots publicados:
  • Uderzo visto pelos seus amigos (Uderzo croqué par ses amis), 1996, Colectivo [2000]
  • A terra sem mal (La Terre sans mal), 1999, Emmanuel Lepage e Anne Sibran 
  • A vida de Jesus (La vie de Jésus), 2002, Gerhard Haderer [2004]
  • Caim (Cain), 2002, Eduardo Risso e Ricardo Barreiro
  • Os lobos na parede, Dave McKean e Neil Gaiman [2005]
  • Universidade ao quadrado - Os anos loucos!, Frank Cho
  • Laços de sangue (Liens de sang), 2000, Hermann e Yves H. [2000]
  • Hard Story, 2003, Jorge González e Horácio Altuna [2001]
  • Video inferno, Eduardo Risso e Carlos Trillo [2001]
  • O dia em que troquei o meu pai por dois peixinhos vermelhos, Dave McKean e Neil Gaiman [2002]
  • Mister O (Mister O), 2002, Lewis Trondheim [2002]
  • Verão de '57 (Manhattan Beach 1957), 2002, Hermann [2002]
  • Caatinga (Caatinga), 1997, Hermann [2002]
  • O olho, Dave McKean [2002]
  • Mataram Wild Bill (On a tué Wild Bill), 1999, Hermann [2003]
  • Estarei em casa para o Natal, Holly Hobbie [2003]
  • Zhong Guo (Zhong Guo), 2003, Hermann e Yves H. [2004]
  • Lovecraft (Lovecraf), Henrique Breccia e Keith Giffen e Hans Rodionoff  [2004]
  • O diário sentimental de Júlio P., Lorenzo Gómez [2004]
  • Os três magníficos, Gerhard Haderer [2004]
  • Mister I (Mister I), 2005, Lewis Trondheim [2005]
  • Para ti, Jan Vis Leendert  [2005]
  • À sombra de Hollywood (The girl from Ipanema), 2005, Hermann e Yves H. [2005]
  • A trágica comédia ou cómica tragédia de Mr. Punch, Dave McKean e Neil Gaiman [2006]
  • Está alguma coisa a arranhar à janela (Something at the Window is Scratching), Roman Dirge e Jhonen Vasquez [2006]
  • O local (Le local), 2005, Gipi [2007]
  • O último voo (Le dernier envol), 2005, Romain Hugault e Régis Hautière [2007]
  • Afrika (Afrika), 2007, Hermann [2007]
  • O Diabo dos Sete Mares - 1ª parte (Le Diable de Sept Mers - premiére partie), 2008, Hermann e Yves H. [2008]
  • O Diabo dos Sete Mares - 2ª parte (Le Diable de Sept Mers - secondiéme partie), 2009, Hermann e Yves H. [2009]
  • As armas do Metabarão (Les armes su Méta-Baron), 2008, Charest, Janjetov e Jodorowski [2009]
[actualizada em 24.08.2020]

30 de julho de 2018

Les Amis de Jacobs #23

Chegou-me o número de Junho da revista semestral Les Amis de Jacobs da associação homónima com o objectivo de preservar e divulgar a obra do criador de Blake e Mortimer.

Salientamos nesta edição os seguintes artigos:
  • Dans les sous-sols d'un monde étrange... (O sub-solo na obra de Jacobs);
  • L'Ecriture et le "livre" dans l'univers dessiné d'Edgar Jacobs.
Les Amis de Jacobs #23, juin 2018, 50 pp., cor, reservado aos associados, tiragem de 500 exemplares

Milo Manara - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Maurilio Manara
Desenhador, Argumentista
(Itália) Luzon, 12 de Setembro de 1945

Foi em 1967 que Manara descobre a banda desenhada através da leitura de Barbarella e Jodelle. Assim, em 1969, desenha Genius para a editora Furio Vanio, contando a série com 22 episódios. Um ano depois, participa no projecto da revista Terror. De 1971 a 1973, em colaboração com o argumentista Francesco Rubino, concebe 48 aventuras da pirata Jolanda. Em 1974, adapta o Decameron para o Corrieri dei Ragazzi. Ainda para este periódico, com textos de Milo Milani, concebe a série A palavra ao júri. A sua primeira grande obra aparece em 1976 e trata-se de Scimmiotto. Para a editora Larousse, desenha cinco episódios de A Descoberta do Mundo. Em 1978, cria Giuseppe Bergman para a revista À Suivre. Em 1982, lança-se no western com Quatro Dedos - O homem de papel para a revista Pilote. A partir de 1981, começa a adquirir reputação de autor de banda desenhada erótica e lança o primeiro volume de O Clic. Não se limitando ao erotismo, associa-se com Hugo Pratt, que lhe escreve o Verão Índio, um one-shot que versa a colonização norte-americana do século XVII.  Também com Pratt, desenha El Gaúcho em 1992. Já neste século lança a saga dos Bórgia com argumentos de Jodorowski.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Período azul (Periodo Blu), 1980, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • Fon (Fone), 1981, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • John Lennon (John Lennon), 1981, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • Quatro dedos, o homem de papel (L’uomo di carta (Quattro dita)), 1981, Álbum Meribérica; Jornal da BD #9 a #16
  • Acherontia atropos (Acherontia atropos), 1982, O Mosquito (5ª série) #7; in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • O último dia trágico de Gori Bau e Callipigia Sister (L’ultimo tragico giorno di Gori Bau e Callipigia Sister), 1982, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • Verão índio (Tutto ricominciò con un’estate indiana), 1983, Manara e Hugo Pratt, Álbum Meribérica [1998]
  • [-] (Senza Titolo), 1984, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • O perfume do invisível (Il profumo dell’invisibile), 1986, Álbum Meribérica [1997]
  • Viagem a Tulum (Viaggio a Tulum), 1986, Álbum Edições ASA [2003]
  • O anúncio (Reclame), 1986, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • X3 (Sesso o tabù? (X3)), 1987, in "Curtas Metragens", Álbum Edições ASA [2006]
  • Mors tua vita mea (Mors tua vita mea), 1987, Selecções BD (2ª série) #11
  • O perfume de um sonho (Rêver, peut-être), 1987, Álbum Edições 70 [1990]
  • Câmara indiscreta (Candid camera), 1988, Álbum Meribérica [2004]
  • O muro antes e depois... (Durchbruch), Colectivo, Álbum Meribérica [1990]
  • El gaúcho (El gaucho), 1991, Milo Manara e Hugo Pratt, Álbum Meribérica [1995]
  • Encontro fatal (Appuntamento fatale (Ballata in Si bemolle)), 1996, Álbum Meribérica [2001]
  • Gulliveriana (Gullivera), 1996, Álbum Meribérica [2004]
  • Kama-Sutra (Kamasutra), 1997, Álbum Meribérica [1999]
  • A metamorfose de Lucius (L’asino d’oro), 1999, Álbum Meribérica [2004]
  • As mulheres de Manara (La Donne di Manara), 2001, Álbum Meribérica [2001]
  • Nua pela cidade, Álbum Meribérica [1999]
  • O pintor e a modelo (Il pinttore e la modella), 2004, Álbum Edições ASA [2003]
  • Astérix e os seus amigos - Homenagem a Albert Uderzo (Astérix et ses amis - Hommage a Albert Uderzo), 2007, Colectivo, Álbum ASA [2008]
  • O rei-macaco (Lo Scimmiotto), Manara e Silverio Pisu, 1976, Álbum Arte de Autor [2017] 
  • Quimeras fascinantes (Envoûtantes Chimères), 2014, Álbum Arte de Autor [2020]
[actualizado em 08.02.2023]

29 de julho de 2018

Eduardo Risso - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(Argentina) 23 de Novembro de 1959

Eduardo Risso faz a sua estreia profissional com a editora Columba, em 1981, publicando o seu primeiro trabalho no jornal La Nación. Em meados dos anos 80, ilustra duas BD’s para a Editoriale Eura, em Roma, Chas e Caim, ambos com argumentos de Ricardo Barreiro. Em 1989, junta-se a Carlos Trillo para criar a fantástica saga Fulù, editada na revista Puertitas.

Com o mesmo argumentista, Risso desenha Simon, une Aventure Américaine, JC Bento, Chicanos e Borderline. Em 1997, começa a colaborar com a editora norte-americana Dark Horse para ilustrar uma adaptação do filme Alien Resurrection e a sequela Aliens: Wraith (1998) e Video Nocturno, em 2001, uma história que criara para a editora francesa Albin Michel, em 1994.

Em 1998, trabalha com Brian Azzarello na mini-série Jonny Double. Também com Azzarello começa, em 1999, a premiada série 100 Bullets para a Vertigo, bem como um mini-série do BatmanBroken City em 2003-04. A sua passagem na Vertigo incluem Flinch, Heart Throbs, Batman: Gotham Knights, Transmetropolitan e Winter Edge.
Além disso, ilustra Spider-Man's Tangled Web Logan para a Marvel, e histórias publicadas na revista Heavy Metal. Para o mercado europeu, Risso continua a sua colaboração com Carlos Trillo para a editora Albin Michel com Eu Vampiro (2000-2010), Palestras Macabres (2001) e Tabasco Blues (2002), e para a Delcourt com Point de Rupture (2009).

Séries publicadas em Portugal:
Batman, 100 Balas, Eu VampiroFulù, Homem-Aranha, Moonshine, Torpedo 1972, Wolverine

One-shots publicados em Portugal:
  • Video Inferno, Risso e Carlos Trillo, Álbum Vitamina BD [2001]
  • Caim, Risso e Ricardo Barreiro, Álbum Vitamina BD [2002]
  • Rescisão amigável, Risso e Greg Rucka, Comix [Devir] #5
  • Parque Chas, Risso e Ricardo Barreiro, Álbum Levoir [2006]
[actualizado em 17.11.2019]

28 de julho de 2018

Guilio De Vita - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(Itália) Pordenone, 7 de Dezembro de 1971


De Vita trabalha em Itália em publicidade, cinema de animação, cinema e video-clips. Paralelamente, realiza trabalhos de BD para editores italianos da Marvel, assim como algumas histórias humorísticas. Em 1995, ganha o prémio de melhor jovem desenhador italiano. A sua entrada no mundo da BD faz-se em 2000 com  Les Ombres de la Lagune chez Soleil com textos de François Corteggiani, que vence o Prémio Revelação no Festival de Chambéry. Mas o grande público só o descobre com A Fatwa, segundo volume da série O Decálogo. Em 2002, assina para a Lombard o álbum James Healer, com argumento de Yves Swolfs.

Séries publicadas em Portugal:
O Decálogo

[actualizado em 1-12-2014]

27 de julho de 2018

Hergé - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Georges Remi
Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Etterbeek, 22 de Maio de 1907 - Bruxelas, 3 de Março de 1983

Hergé ou Georges Remi nasceu em Bruxelas no ano de 1907. Em 1921, adere ao escutismo católico, realizando a sua primeira viagem a Espanha, Áustria, Suíça e Itália. Em 1924, publica a sua primeira história na revista "Le boy-Scout", onde utiliza pela primeira vez o pseudónimo de Hergé, formado pelas iniciais do seu nome invertido. Em 1925, começa a trabalhar no diário "Le XX Siècle", continuando a colaboração com a "Le Boy-Scout Belge", onde publica sua primeira série chamada Totor, Chefe da Patrulha dos Besouros (1926-1930), onde se esboça a futura personagem do Tintin.
Em 1929, Hergé cria Tintin, um repórter do XX Siécle. A primeira aventura é Tintin no país dos sovietes, seguindo-se Tintin no Congo e Tintin na América que são publicados no suplemento semanal Le Petit Vigtième. Em 1932, Hergé casa-se com Germanine Kieckiens e a partir de 1934, as Éditions Casterman publica os álbuns das aventuras de Tintin, que vão aparecendo regularmente até 1940.
Em 1936, Hergé cria uma nova série chamada As Aventuras de Jo, Zette e Jocko e, em 1940, a Bélgica é invadida pelas tropas alemãs, que acabam com diversas editoras e suplementos literários. Contudo, as aventuras de Tintin continuam a publicar-se no jornal Le Soir. Em 1946, surge o semanário belga Tintin, onde o principal personagem é o próprio Tintin que volta a ressurgir regularmente. Em1950, Hergé funda os Estúdios Hergé, reunindo uma dezena de colaboradores, entre eles, Bob Moor, Edgar Pierre Jacobs Jacques Martin.
Em 1972, Hergé recebe uma homenagem oficial dos grandes ilustradores norte-americanos e em 1976 é inaugurada no parque de Wolvendael em Uccle, Bruxelas a estátua de Tintin e Milou esculpida por Nat Neujean, grande amigo de Hergé. Em 1982, Hergé, agora com 75 anos de idade, é, novamente, homenageado pela Sociedade Belga de Astronomia, que decide baptizar com o seu nome um pequeno planeta descoberto em 1953, que se situa entre Marte Júpiter. Em 3 de Março de 1983, morre deixando a sua 24ª aventura, Tintin e a Alph-Art, inacabada.

Séries publicadas em Portugal:
Joana, João e o Macaco SimãoQuim e FilipeTintin

One-shots publicados em Portugal:
  • As aventuras de Totor, C.P. dos Besouros (Totor, C.P. des Hannetons), 1926, Hergé, Tintin #51/14º a #11/15º ano
[actualizado em 16-12-2014]

26 de julho de 2018

Mickey #6 nas bancas

As histórias deste sexto número são as seguintes:

  • UM FEITIÇO PROBLEMÁTICO
  • MANCHA NEGRA E O FURO COMPROMETEDOR
  • INDIANA PATETA E O PROBLEMA 4x4
  • PATETA E A REALIDADE DEMASIADO AUMENTADA
  • SUPERPATETA E A CRÓNICA DO OBSCURO
  • CONTRATEMPOS FLORAIS
Mickey #6, Goody, 128 pp., cor, capa flexível com lombada, 2,50€

Colecção Novela Gráfica (4ª série) #8: Tatuagem

"Tatuagem" ("Tatuage") é o oitavo volume da edição de 2018 da colecção Novela Gráfica, uma edição da Levoir com distribuição pelo jornal Público. "Tatuagem" é uma adaptação de Hernán Migoya do romance de Manuel Vázquez Montalbán, desenhada por Bartolomé Seguí, já conhecido em Portugal através da edição em 2017 de "Histórias do Bairro".

Manuel Vázquez Montalbán escreveu "Tatuagem" em 1974. Escritor (novelista, poeta e ensaísta), jornalista de prestígio, dramaturgo e gastrónomo (escreveu várias obras sobre culinária). Militante comunista, foi preso diversas vezes devido à sua actividade política. Durante o franquismo publicou sob vários pseudónimos.

Ganhou entre outros o Prémio Nacional da Narrativa em 1991 e o Prémio Nacional de Letras Espanholas em 1995. Desde 2006, a Câmara de Barcelona concede o Prémio Pepe Carvalho a escritores de novela negra.

O galego Pepe Carvalho é um detective privado, com uma personalidade complexa e contraditória, cujas aventuras servem para o autor retratar, e frequentemente criticar, a situação social, política e cultural da sociedade espanhola.

Ex-agente da CIA, pessoa com uma vasta cultura, vive em Barcelona, trabalha como detective privado e mantém uma relação com uma prostituta chamada Charo.

Numa praia de Barcelona aparece, a flutuar no mar, o cadáver de um homem alto e loiro, com a cara comida pelos peixes, e uma tatuagem no ombro, onde se lê: “Nasci para revolucionar o inferno”.

Carvalho é contratado pelo proprietário de um cabeleireiro para que investigue a identidade do afogado.

Seguindo a pista da tatuagem, começa pelo bas fond de Barcelona, onde existem alguns tatuadores, pequenos delinquentes e prostitutas com muitos contactos. As suas pesquisas levam-no a Amesterdão, cidade que adora e da qual tem muitas recordações, do tempo em que ali trabalhou como agente da CIA.

Consegue saber a identidade do morto e regressa a Barcelona para dar a informação ao seu cliente e cobrar pelo seu trabalho. Mas Carvalho não está satisfeito e vai continuar a sua investigação, pois quer saber porque interessa a este homem a identidade do morto? Porque ou por quem morreu? Quem o matou?

Colecção Novela Gráfica (4ª série) #8: Tatuagem, Bartolomé Seguí e Hernán Migoya, Levoir, 88 pp., cor, capa dura, 10,90€ com o jornal Público

Edgar Pierre Jacobs - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Bruxelas, 30 de Março de 1904 - Lasne, 20 de Fevereiro de 1987

Jacobs nasceu em Bruxelas, em 1904, e  começa a desenhar desde muito pequeno. No entanto, a sua verdadeira paixão são as artes dramáticas e a ópera, em particular. Em 1919, acaba os estudos na escola comercial, por vontade dos seus pais. Paralelamente, continua a desenhar, e a dedicar-se à música e ao teatro. Trabalha como decorador, pintor e apoio à cenografia. Em 1929, recebe a medalha de excelência em canto clássico, atribuída pelo governo belga. No entanto, os tempos que se seguem são de crise financeira na comunidade artística belga.
Após uma carreira secundária de cantor barítono, entre 1919 e 1940, com alguns trabalhos de desenho pelo meio, Jacobs decide seguir a carreira de desenhador, colaborando na revista Bravo, até 1946.
Durante a 2ª Guerra Mundial, a banda desenhada Flash Gordon é proibida na Bélgica pelo invasor alemão, ficando as suas histórias suspensas. Jacobs é convidado a terminá-las, mas as forças de ocupação censuram o seu trabalho. No seguimento desta proibição, Jacobs publica o seu primeiro trabalho, O Raio U, na revista Bravo, história baseada nas aventuras de Flash Gordon.
Por esta altura, Jacobs encontra-se a pintar os cenários para uma adaptação teatral de Os Charutos do Faraó, episódio de Tintin de Hergé. Apesar do modesto sucesso da peça, Jacobs conhece Hergé, e tornam-se amigos, sendo convidado para melhorar alguns episódios das aventuras de Tintin como Tintin no Congo, Tintin na América, O Ceptro de Ottokar ou o O Lótus Azul.
Após esta colaboração inicial, continua a trabalhar nas histórias de Tintin, tanto no desenho, como no próprio argumento, em O Segredo do Licorne, O Tesouro de Rackham o Terrível, As Sete Bolas de Cristal O Templo do Sol.
O gosto de Jacobs por ópera, leva-o a convidar Hergé para assistir a vários concertos. Daqui terá surgido a ideia de criar a personagem Bianca Castafiore das histórias de Tintin. Como agradecimento, Hergé dará o nome de Jacobini a uma das personagens de O Caso Girassol, que surge ao lado de Castafiore na ópera de Gounod de Fausto, e a um egiptologista, no episódio Os Charutos do Faraó.
Em 1946, faz parte do grupo fundador da revista Le Journal de Tintin, onde é publicado o seu trabalho O Segredo do Espadão, em 26 de Setembro, a primeira aventura de Blake & Mortimer.
No ano seguinte, Jacobs sugere a Hergé ter parte dos direitos nas aventuras de Tintin, mas este recusa, e a amizade é posta em causa. Mesmo assim, Hergé continua seu amigo, e os seus trabalhos continuam a ser incluídos na revista Tintin. Surgem assim vários episódios da série Blake e Mortimer.
Em 1973, faz uma nova versão de O Raio U, e escreve a sua autobiografia com o título Un opéra de papier: les memoires de Blake & Mortimer. Segue-se o segundo volume de As 3 Fórmulas do Professor Sato, mas, entretanto, Jacobs morre. Bob de Moor é o escolhido para finalizar o trabalho, publicado em 1990.
Em homenagem a Edgar P. Jacobs, foram construídas duas estátuas, uma no Bois des Pauvres, perto de Bruxelas, onde Jacobs tinha uma casa, e outra no seu túmulo, no cemitério de Lasne, também nas imediações da capital belga. Esta última lembra Philip Mortimer, um dos seus personagens.
Em 1971, Jacobs recebe o Grand Prix Saint-Michel, prémio atribuído pela cidade de Bruxelas, pelo seu trabalho na banda desenhada.

Adaptado de Wikipedia

Séries publicadas em Portugal:
Blake & Mortimer

One-shots publicados em Portugal:
  • O raio «U» (Le rayon «U»), 1943, Jacobs, Álbum Livraria Bertrand; Tintin #18 a #39/8º ano; Álbum Meribérica, Álbum Público/ASA. Álbum ASA 
  • O tesouro de Toutankamon (Le trésor de Tout–Ankh–Amon), 1965, Jacobs, Pim Pam Pum #2341 a #2342; Mundo de Aventuras Especial #27; Selecções Tintin #2
[actualizado em 8-12-2014]

25 de julho de 2018

Guardiões da Galáxia Minissérie Vol. 2/4 > Nas bancas desde 25 de Julho

Sinopse deste volume (Falha de Comunicação):
Os Guardiões da Galáxia reúnem-se para um último golpe. Mas o que deveria ter sido apenas mais um assalto no formato “destrói e leva”, rapidamente se transformou num evento caótico… E tudo porque Gamora tinha um plano secreto para adquirir uma das pedras do Infinito.
Neste plano secreto Gamora trai tudo e todos, – incluindo dois anciões do universo – deixando os Guardiões da Galáxia perdidos no meio de toda a confusão. Com a equipa à beira da dissolução, Drax numa onda de “mindfulness” e Groot com cada vez menos energia, existe pouca esperança que os seus objetivos sejam alcançados.

Este volume contém os originais de: 
All New Guardians of the Galaxy: Comunication Breakdown
All-New Guardians of the Galaxy (2017) #1,2,4,6,8,10

Guardiões da Galáxia Minissérie #2 (de 4), Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Homem-Aranha Série II Vol.8 > Nas bancas a 25 de Julho

Sinopse deste volume:
GENÉTICA CRUZADA. Imaginem que um vilão chamado Paciente Zero cria uma nova entidade maligna, juntando o melhor da genética do Homem-Aranha e o pior dos genes do Deadpool. Com problemas sérios com os seus progenitores, Itsy Bitsy será um problema duro de roer, com Parker e Wilson a terem de enfrentar a sua maior ameaça até hoje enquanto dupla.
Naquela que é a maior saga até hoje da linha de “comicsHomem-Aranha/Deadpool, têm aqui um arco completo, com os ingredientes habituais das aventuras destes dois desbocados: acção, aventura e muito humor… seco e por vezes negro, mas muito humor.

Este volume inclui SPIDER-MAN/DEADPOOL (2017) #9-10, #13-14 E #17-18 – POR JOE KELLY E ED MCGUINNESS.

Homem-Aranha Série II Vol.8, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Um Só - Um novo livro de BD em português

Foi este mês editado o livro de banda desenhada “Um Só”, da autoria do português Flávio C. Almeida. É uma história que junta e conta numa única banda desenhada cinco histórias, que se seguem e complementam. Bandas desenhadas que participaram e estiverem presentes em concursos e mostras de BD, nacionais e internacionais, entre 2011 e 2017. Sendo duas delas premiadas no ‘Moura BD’ 2011 e 2013 (Portugal), e três seleccionadas para as mostras no ‘Ligatura’ 2013 (Polónia) e na ‘BD Teca - Odemira’ 2013 e 2017 (Portugal).

Sobre o Livro

"Um Só" conta uma história introspectiva, emocional e de luta interior. Quando a maior batalha que se pode travar é quando se determina a superar a sua própria natureza.
Com uma arte próxima do estilo manga e com uma narrativa singular, é a primeira obra da autoria de Flávio C. Almeida.

Sobre o autor

Flávio C. Almeida, nasceu a 14 de Novembro de 1981 em Moura, Portugal. Desde muito cedo que se interessou pela Banda Desenhada, comprando a primeira BD ainda andava na escola primária, que foi onde começou o «bichinho» pelo desenho com elogios ao que desenhava. Com formação em artes gráficas e marketing, o seu traço caracteriza-se como simples e limpo, com um estilo misto. Tendo como destaque três prémios para melhor autor, conta com várias participações em concursos, eventos e publicações, a nível nacional e internacional. Este trabalho é um sonho antigo, o de lançar um livro de banda desenhada de sua autoria.

Um só, Flávio C. Almeida, Edição do autor, 60 pp., p&b, capa flexível, 14,90€ (Livro) / 4,99€ (eBook)

Lojas onde o livro está disponível

Online: Bubok, Lulu, LeyaOnline, Amazon, Apple Store, Barnes & Noble, Bertrand, Kobo, Livraria Cultura, Wook, Google Play, entre outras… link direto do autor: https://goo.gl/forms/8MykXoIm2AnRH5W72

Físicas: Em promoção e distribuição…

Christian Godard - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Paris, 24 de Março de 1932 


A carreira de Christian Godard na BD inicia-se nos anos 1950 sob o pseudónimo Eme. Os seus primeiros trabalhos são para as Éditions Rouff (Pic et JocBiscotto, 1954-1958) e para as revistas Fillette (Poupette, 1954-1957), Hoppy, Jocko, Hardi Coq, Francs-Jeux (Les Aventures de Fut Fut & teuf teuf) e Fripounet et Marisette (1955). Para o editor Mon Journal, cria L'Agence Flick contre Fantomuch no periódico Biribu (1955-1956) e Pic et Joc em Kriss (1961).

Em 1955, Godard cria a série Benjamin et Benjamine, retomada por Uderzo Goscinny em 1957. Assume a arte da série Lili de Will Goscinny no periódico Paris-Cour. Outras criações de Godard incluem Le Narcisse d'Argent em Pierrot Champion (1956),Tim et Anthime em Ima (1957-1959) e algumas contribuições para as revistas Lisette Claires Heures.
Em 1957, Godard junta-se à redacção da revista Vaillant, produzindo séries como Les Aventures de Gil Bagout (1957), Pipsi (1959) e Tonton la Chance (1961). Além disso, trabalha para a revista Pilote desde o seu nascimento, desenhando Jacquot Mousse (1959), Les Missions du Agent de l'E1000 e Tromblon et Bottaclou (1962, argumento de Goscinny). Também para a PiloteGodard cria a sua primeira série de sucesso, Norbert & Kari. Mas é em 1967 que tem início a sua série mais famosa, Martin Milan para a revista Tintin. Paralelamente, Godard contribui para o periódico Record (1963-1964), fazendo uma versão em BD de Mister Magoo.
Como argumentista, trabalha com Mittéï (Modeste & Pompon e Incrível Désiré no Tintin), Mic Delinx (A Selva em Festa no Pif Gadget), Martial (Sylvie), Julio Ribera (O Vagabundo dos Limbos em Circus, Tintin e Pilote), Derib, Pierre le Guen (La Vie d'Artiche), Florenci Clavé (La Bande à BonnotLe Démon du Bras), Al Coutelis (Les Treize Transgressions), Albert Blesteau (Toupet em Spirou), Valda (Les Baby-Sitters para a Dupuis), Éric Juszezak (Oki para a Glénat), Roger Widenlocher (Achille Talon na Dargaud), Franz Duchateau (Une Vie de Chien em Spirou), Claude Plumail (Le Cybertueur na Glénat) e Achdé (Doc Veto na Dargaud).

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • As boas contas fazem os bons amigos (Le carnet de notes), 1967, Tintin #42/3º ano
  • O homem que desafiava o destino (L'homme qui défiait le destin), 1979, Derib e Godard, Selecções Tintin #1
  • O homem que acreditava na Califórnia (L'homme qui croyait à la Californie), 1981, Derib e Godard, Tintin #44 a #47/14º ano
[actualizado em 02.11.2019]

24 de julho de 2018

A Noiva de Lucky Luke e Kid Lucky – Siga a Flecha hoje nas livrarias

A ASA vai gradualmente completar a colecção do lendário cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra! A Noiva de Lucky Luke (La fiancée de Lucky Luke) chega hoje às livrarias. O episódio, original de 1985, já tinha sido publicado em álbum pela extinta Meribérica em 1986.
No mesmo dia chega também às livrarias Kid Lucky – Siga a Flecha (Suivez la flèche), o 4º volume das Aventuras de Kid Lucky segundo Morris. O episódio data de 2017.

A NOIVA DE LUCKY LUKE

Um grupo de mulheres parte rumo ao Oeste selvagem, numa arriscada travessia do continente americano com vários perigos à espreita: foras da lei, índios, animais selvagens, intempéries, etc. Escoltadas por Lucky Luke, o seu objectivo é alcançarem uma região remota unicamente habitada por homens para aí encontrarem marido. Ao chegarem ao destino, uma das mulheres, Jenny, vê gorados os seus intentos, já que o seu prometido se encontra na prisão. Lucky Luke é então nomeado seu protector, missão que deverá exercer até à libertação do prisioneiro. Julgando-a noiva de Lucky Luke, os famosos irmãos Dalton não perdem tempo e resolvem raptá-la…

Lucky Luke: A noiva de Lucky Luke, Morris e Guy Vidal, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 10,90€

KID LUCKY: SIGA A FLECHA

Com uma camisa amarela, um lenço encarnado ao pescoço, uma mecha rebelde de cabelo e uma palha na boca, eis Kid Lucky, ou seja, Lucky Luke quando era pequeno.
Na escola de Nothing Gulch, é mais rápido a fugir dos trabalhos de casa do que a sua própria sombra!
Este aprendiz de cowboy de palmo e meio está sempre pronto a descobrir as tradições do Oeste, os ensinamentos dos pioneiros, mas acima de tudo a divertir-se com os seus amiguinhos! Os gags de Lucky Luke quando era aprendiz de cowboy!
Neste quarto volume das aventuras do aprendiz de cowboy mais turbulento de todo o Far West, Kid Lucky continua a fazer das suas: armado com um laço e uma fisga, não há rufia ou touro que lhe resista! Mas, em contrapartida, a tia Martha, Hurricane Lisette e Joannie Molson têm o condão de o fazer perder a paciência!

Kid Lucky: Siga a flecha, Achdé, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 10,90€

Bob De Moor - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Robert De Moor
Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Anvers, 20 de Dezembro de 1925 - Uccle, 26 de Agosto de 1992

Depois de estudar na Academia de Belas Artes de Antuérpia, De Moor inicia a sua carreira no cinema de animação. Em 1945, faz a sua estreia na BD com Bart, de Scheepsjongen, no periódico Kleine Zondagsvriend. Continua a colaboração com esta revista com as aventuras do Inspecteur MarksHannes BoegsprietHobbel en Sobbel e Dat Wondere Pimpeltje, entre muitas outras.
Os seus trabalhos também são publicados em revistas como Week-End (Professeur Quick) e t' Kapoentje (De Lustige Kapoentjes). Em 1947, publica o seu primeiro álbum em francês, Le Mystère du Vieux Château Fort, com argumento de John van Looveren. Nos anos seguintes, produz várias histórias na imprensa flamenga, como Monneke en Johnekke, Janneke en Stanneke, Bloske en Zwik, De Koene Edelman Het Leven van JB de La Salle.
Em 1949, entra na revista Kuifje, o equivalente flamengo da revista Tintin. Aqui, publica histórias históricas como De Leeuw van Vlaanderen e De Kerels van Vlaanderen.
Em 1949, começa a ser publicado na versão francesa da revista Tintin, lançando tiras cómicas das séries Bouboule et Noireaud e O Senhor Tric. Nos anos seguintes, ilustra Conrad le Hardi e inicia a sua série Barelli. Cria, igualmente em 1952, Cori, o Grumete, no qual mostra a sua paixão por barcos e aventuras marítimas.
Em 1950, De Moor entra nos estúdios Hergé e, rapidamente, se torna o primeiro assistente do criador de Tintin. Na revista Tintin, desenha a BD humorística Piratas de Água Doce (1959), bem como as tiras Balthazar (1965). Em 1970, ilustra um episódio da série de Jacques MartinLefranc e, em 1989, termina, após a morte de JacobsMortimer contra Mortimer, a segunda parte de As Três Fórmulas do Professor Sato da série Blake e Mortimer.
Em 1989, torna-se director artístico da editora Le Lombard e preside o conselho de administração do Centro Belga da Banda Desenhada em Bruxelas até à sua morte em Agosto de 1992.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Piratas de água doce (Pirates d'eau douce), 1959, Cavaleiro Andante #479 a #494
  • O submarino perdido (Le sous-marin perdu), 1959, Cavaleiro Andante #435
[actualizado em 17-12-2014]

23 de julho de 2018

Dominique David - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhadora
(Bélgica) Charleroi, 12 de Dezembro de 1960

Dominique David estuda arte na Academia de Belas Artes de Charleroi e no Institut Saint-Luc em Bruxelas. Em 1982, conhece Michel Deligne e publica a sua primeira história em BD (Rêve Acide) na revista Le Journal Illustré Le Plus Grand Du Monde. A história é editada em álbum em 1985. Após uma aparição no RévolutionDavid ingressa na revista Spirou em 1984. Aí desenha várias histórias curtas da série Jimmy Boy (1988-1995). Em 1998, desenha Lipstick para a coleção Bulle Noire da editora Glénat. Além disso, escreve os argumentos da série Les Mondes Engloutis para Riff Reb (1985-1986) e A dama, o cine e a sombra para Philippe Berthet (1989).


Séries publicadas em Portugal:
Jimmy Boy

One-shots publicados em Portugal:
  • A dama, o cisne e a sombra (La dame, le cygne et l'ombre), 1989, Philippe Berthet e Dominique David, Edições ASA [1992]
[actualizado a 25-1-2015]

22 de julho de 2018

Publicações da Panini Brasil da Marvel nas bancas portuguesas em Julho de 2018




Dany - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Daniel Henrotin
Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Marche-en-Famenne, 28 de Janeiro de 1943

Dany inicia a sua carreira no universo da publicidade. Após um encontro com Mittei, aventura-se na BD como seu assistente nas séries Três A O Incrível Desiré. Em 1966, entra para os estúdios Greg, assinando múltiplos desenhos de Quentin Gentil Os As, passando a ser um fiel colaborador da revista Tintin. Em 1968, com argumento de Greg, inicia a série Olivier Rameau. Paralelamente, colabora no jornal Le Soir em Alice au pays des merveilles, obra colectiva com Dupa, Turk e Greg. Em 1975, ilustra com texto de Jean Van Hamme "História sem heróis", com uma sequela em 1997 com o título "Vinte anos depois". Em 1978, mais uma vez com Van Hamme, cria a série Arlequin. Um ano mais tarde, substitui Hermann na série Bernard Prince. Em 1985 e 1987, realiza dois portfólios e participa na obra As histórias maravilhosas do Tio Paulo. A partir de 1990, lança com o argumento de Bob de Groot quatro álbuns eróticos e, em 1992, lança a série de aventuras Equador.

Séries publicadas em Portugal:
ArlequinBernard PrinceOlivier RameauSobre os Traços do Drácula

One-shots publicados em Portugal:
  • Alice no país das maravilhas (Alice au pays des merveilles), Dupa/Dany/Bob de Groot/Turk e Greg, 1973, Álbum SEL [1980]
  • História sem heróis (Histoire sans héros), 1975, Dany e Jean Van Hamme, Tintin #46/10º ano a #16/11º ano, Álbum Livraria Bertrand [1980]
  • Elvis Presley (Elvis Presley), 1977, Dany e Yves Duval, Almanaque do Mundo de Aventuras de 1983
  • O último selvagem (Le dernier sauvage), 1981, Selecções BD (2ª série) #10
  • Isso interessa-lhe (Ça vous intéresse?), 1990, Dany e Bob De Groot, Álbum Meribérica-Líber, Colecção Herman Piripiri #1[1995]
  • Isso interessa-lhe #2 (On va plus loin), 1991, Dany e Bob De Groot, Álbum Meribérica-Líber, Colecção Herman Piripiri #2 [1995]
  • Vinte anos depois (Vingt ans aprés), 1995, Dany e Jean Van Hamme, Selecções BD (2ª série) #4 a #7
  • Picantes e deliciosas (Blagues coquines), 2001, Álbum Maxmen/ASA [2008]
  • Astérix e os seus amigos - Homenagem a Albert Uderzo (Astérix et ser amis - Hommage a Albert Uderzo), 2007, Colectivo, Álbum ASA [2008]
[actualizada em 23-9-2018]

21 de julho de 2018

Publicações da Maurício de Sousa nas bancas nacionais em Julho






Colecção Novela Gráfica (4ª série) #7: Destemidas

O sétimo volume desta colecção da Levoir, distribuída pelo jornal Público é da francesa Pénélope Bagieu: "Destemidas - Mulheres que só fazem o que querem" ("Culotées -  Des femmes qui ne font que ce qu'elles veulent") de 2016. Trata-se de um volume de pequenas biografias que foram capazes de lutarem contra os os dogmas sociais dos seus tempos.

Histórias de mulheres que só fazem o que querem é a biografia gráfica destas mulheres de ideais. Wu Zeitan, imperatriz chinesa que foi precursora do direito laboral; Agnodice, médica ginecologista grega que arriscou a vida para que as mulheres pudessem exercer a medicina no seu país; Leymah Gbowee, que lutou pela paz na Libéria e foi Prémio Nobel da Paz em 2011; Annette Kellerman, nadadora responsável pela introdução do fato de banho feminino, são alguns dos exemplos cujas vidas estão retratados neste livro.

Colecção Novela Gráfica (4ª série) #7: Destemidas, Pénélope Bagieu, Levoir, 144 pp., cor, capa dura, 10,90€ com o jornal Público

Paul Cuvelier - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Lens, 22 de Novembro de 1923 - 5 de Agosto de 1978

Paul Cuvelier é um dos artistas clássicos da BD franco-belga, tendo sido um dos fundadores da revista Tintin, juntamente com Hergé, Jacques Martin P. Edgar Jacobs. A sua primeira ilustração foi publicada no Le Petit Vingtième com apenas 7 anos de idade, seguindo os seus estudos na Academia de Belas Artes de Mons. É Hergé que, em 1945, sugere a Cuvelier para iniciar uma carreira na BD.
Está presente na revista Tintin a partir do primeiro número com o primeiro episódio da série Corentin com argumento de Jacques Van Melkebeke.
A partir de 1947, Cuvelier ilustra algumas tiras de publicidade para a marca de chocolate Côte d'Or. Retorna à BD em 1958, começando a trabalhar novamente em Corentin. Dois anos depois, inicia a série medieval Flama de Prata, com Greg no argumento.
Em 1964, inicia uma outra série sobre o pequeno índio Wapi com argumento de Benoî e, mais tarde, de Jacques Acar. Assume o desenho de Line com textos de Greg, uma série que foi originalmente desenhada por Françoise Bertier e André Gaudelette. Em 1967, desenha Epoxy, uma série erótica, escrita por Jean Van Hamme.
Inicia uma nova série, Corentin et l'Ogre Rouge, mas não resiste a um par de páginas. Faz várias ilustrações eróticas para a revista Privé. Inicia os preparativos de uma exposição chamada Fillettes, mas tem que ser cancelada devido a uma doença prolongada.

Séries publicadas em Portugal:
CorentinFlama de PrataLineWapi

One-shots publicados em Portugal:
  • Naquele tempo... (En ce temps-la), 1956, Cavaleiro Andante #171
  • Se a Ilíada me fosse contada (Si l'Iliade m'était conté), 1956, Mundo de Aventuras Especial #32; Selecções Tintin #2
[actualizada em 21-09-2018]

20 de julho de 2018

Donald #6 > Nas bancas desde 17 de Julho de 2018

Já está disponível o sexto número da revista Donald, numa edição da Goody.

Eis o índice desta edição:
Pág. 5: UMA QUESTÃO DE FAMÍLIA E BERINGELAS
Pág. 3: O FOTÓGRAFO DE DESPORTO
Pág. 37: O INOFENSIVO SPECTRUS
Pág. 72: O PATO MAIS SORTUDO DO MUNDO
Pág. 102: TRUQUES PRÉ-HISTÓRICOS
Pág. 103: A META
Pág. 104: DUCKTONITE VERMELHA
Pág. 128: A JARRA
Pág. 130: O CÚMULO DA POUPANÇA!

Donald #6, Goody, 128 pp., cor, capa flexível com lombada, 2,50€

The FADE OUT: Crepúsculo em Hollywood

Chegou às bancas aquele que é certamente um dos GRANDES lançamentos do ano da G. Floy: grande pelo próprio tamanho do livro (400 páginas em capa dura e tamanho grande), mas grande também por ser um dos maiores e melhores romances gráficos da BD americana moderna, de uma das grandes duplas de criadores de sempre, Ed Brubaker e Sean Phillips (de quem a G. Floy editou outras obras).

Hollywood, 1948 - Um filme noir que não consegue ser terminado, preso em filmagens que nunca acabam. Um escritor perseguido pelos pesadelos da guerra. A morte suspeita de uma jovem estrela de cinema. O passado suspeito da estrela que a substituiu. E um produtor e o seu chefe de segurança capazes de fazerem tudo o que for preciso para manter as câmaras a rolar, no preciso momento em que o Perigo Vermelho, as investigações do FBI e as listas negras começam a destruir a cidade. 

THE FADE OUT é um mistério épico que vai muito para além de um simples homicídio, e é o mais ambicioso romance gráfico até à data de dois dos mestres da banda desenhada noir, Ed Brubaker e Sean Phillips, com a ajuda da célebre colorista Elizabeth Breitweiser. Esta edição integral de luxo junta toda a história num só volume, complementado por mais de 50 páginas de extras, arte e informação adicionais.

Uma história policial tão boa como THE BIG SLEEP (À Beira do Abismo) e que se lê como se fosse um dos pesadelos do James Ellroy.”
FRANKIE BOYLE

"Em casa dos meus tios em Hollywood, havia uma prateleira com uma fila de livros encadernados a cabedal. Um dia, puxei um deles, e descobri que era um guião para um filme. Aquela prateleira só tinha guiões, um registo da carreira do meu tio em Hollywood. Eu era miúdo e não fazia ideia de como o meu tio, John Paxton, tinha sido importante. Tinha feito parte da Idade de Ouro de Hollywood, tinha sido nomeado para Óscares, e escreveu guiões para Ingrid Bergman e Marlon Brando. (...) Hollywood, naqueles anos do pós-Guerra foi uma das últimas corridas ao ouro da América. Muitos foram para lá, à procura de fama e fortuna, poucos tiveram sucesso. Os estúdios controlavam a vida dos actores, os magnatas mandavam em toda a gente, e os fixers usavam qualquer meio para conseguir manter o público completamente ignorante das verdadeiras vidas das estrelas. E nessa mistura já volátil entrou de repente um FBI paranóico e o House Un-American Activities Committee (Comité de Actividades Antiamericanas), para tornar tudo ainda pior.
É este o mundo em que a história decorre - um mundo em que estrelas de cinema e guionistas e magnatas estavam aterrorizados com a possibilidade de perderem tudo, em que amigos se viravam contra amigos, onde jornalistas arruinavam carreiras, e guionistas desesperados denunciavam amigos, para poderem continuar a trabalhar, e onde argumentistas na lista negra só conseguiam ganhar a vida utilizando “testas-de-ferro” - escritores que não estavam na lista e que assinavam os guiões por eles. (...) O meu tio e a minha tia conheciam muitos homens e mulheres cujas vidas tinham sido destruídas por se recusarem a admitir as suas crenças políticas e pessoais, ou por se recusarem a denunciar outros por aquilo em que eles acreditavam.
Foi uma era muito negra em Hollywood, naquela Hollywood que criou o género do filme Noir, e espero que a achem tão fascinante e tão desoladora como eu acho."
- do prefácio de ED BRUBAKER

The FADE OUT: Crepúsculo em Hollywood, reúne os números #1-12 de The FADE OUT, G. Floy, formato Comic Deluxe (18,5 x 28), 400 pp. a cores, capa dura, 35€

Portuguesa Kingpin Books finalista dos prémios Eisner de melhor livraria mundial de BD

Pelo segundo ano consecutivo, a livraria e editora portuguesa Kingpin Books é finalista do prémio norte-americano Eisner de melhor livraria do mundo especializada em banda desenhada, anunciou a organização.

De acordo com a convenção norte-americana Comic Con, que decorre em San Diego, entre as cinco livrarias finalistas ao prémio Will Eisner Spirit of Comics Retailer 2018 está a Kingpin Books, em Lisboa.

Fundada há 19 anos pelo editor Mário Freitas, a Kingpin Books começou por ser uma livraria online focada sobretudo na BD dos Estados Unidos. Em 2002 abriu uma loja física e, em 2008, iniciou actividade como editora de banda desenhada portuguesa e, mais tarde, estrangeira. Actualmente, é uma das maiores lojas portuguesas dedicadas à BD e à cultura pop.

Da lista de cinco finalistas faz ainda parte a livraria irlandesa Big Bang Comics, fundada em 2011 em Dublin, e na qual trabalha o português Bruno Batista.

Lisboeta, Bruno Batista contou à agência Lusa que vive na República da Irlanda desde 2006 e que actualmente é coproprietário da livraria, que já esteve anteriormente nomeada para aquele prémio. Antes de emigrar para aquele país, Bruno Batista contou que chegou a trabalhar na Kingpin Books, em Lisboa.

As livrarias Cape and Cowl Comics (Estados Unidos), a Norma Comics (Espanha) e a Traveling Man (Reino Unido) são as restantes finalistas.

A livraria vencedora será conhecida na sexta-feira à noite, no âmbito dos prémios anuais Eisner, da indústria da banda desenhada, durante a Comic Con, a convenção norte-americana dedicada à cultura e entretenimento pop.

Os prémios foram baptizados com o nome do autor e editor norte-americano de BD Will Eisner, que morreu em 2005.

In Lusa

Crisse - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Didier Chrispeels
Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Bruxelas, 26 de Fevereiro de 1958

Crisse publica o seu primeiro trabalho em 1978 na revista Curiosity. Um ano depois, faz Océan Kings para a revista Spirou, antes de criar Nahomi em Tintin.
Além disso, começa a trabalhar no género realista para a editora Vents d'Ouest com Les Ombres du Passée (1986) com textos de Natacha. Seguidamente, produz a série de fantasia heróica l'Épée de Cristal (1989-1995) e Lorette et Harpye (1993-1997), a partir de textos de Jacky Goupil. Ilustra, em 1993, Cosmos Milady com texto de Jean-Claude de la Royère para a P & T Productions.
Em 1995 publica Perdita Queen, uma fantasia policial. No mesmo ano, está presente em Gotham com Ghost Town. Em 1996, inicia uma colaboração com a Soleil Productions, onde lança séries como Kookaburra (1997-2008), Atalante (2000-09) e Ishanti - Danseuse sacrée (2005). Deixa o trabalho artístico de Kookaburra para Nicolas Mitric em 2004 e envolve-se no lançamento de vários spin-offs de Kookaburra, como Kookaburra Universe e Kookaburra K.
Crisse também trabalha como argumentista, criando séries como Griffin Dark com Stanley (1997), Petit d'Homme com Marc N'Guessan (1996-2003), Private Ghost com Serge Carrère (2001-04), Les Ailes du Phaeton com Serge Fino (1998-2000), Luuna, com Nicolas Keramidas (2002-11), Cañari com Carlos Meglia (2005-07), Thaluula com Ood Serrière e Contessa com Herval (2011).

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Rapto em Ypres (Kidnaping à Ypres), 1980, Crisse, Tintin #33 a #37/13º ano
[actualizado a 2-3-2015]