Neste ponto da narrativa, Takemichi continua determinado a impedir o trágico destino de Hinata e a evitar que a Tokyo Manji Gang (Toman) se afunde nas trevas. Contudo, o ambiente dentro do grupo está longe de ser harmonioso. As tensões entre Mikey e Draken, a chegada de novos inimigos e as repercussões de acontecimentos anteriores transformam este volume num verdadeiro ponto de viragem.
O sétimo tomo é um mergulho profundo nas relações entre os membros da Toman. Ken Wakui explora a fragilidade dos laços de amizade e o impacto das decisões impensadas, revelando que, por detrás da imagem de “delinquentes”, existem jovens à procura de um propósito e de um lugar a que pertençam.
Takemichi, por seu lado, começa finalmente a crescer. Já não é apenas o rapaz frágil e hesitante que conhecemos nos primeiros volumes — o peso das viagens entre o passado e o presente começa a moldar-lhe o carácter. Cada derrota e cada perda o aproximam mais do herói que deseja ser, mesmo quando tudo parece perdido.
Ken Wakui mantém o equilíbrio perfeito entre a acção e a emoção, com cenas de combate intensas, expressões faciais marcantes e um ritmo que prende o leitor do início ao fim. A arte é vibrante e cinematográfica, captando com mestria tanto o impacto físico das batalhas como a dor emocional das personagens.
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