Neste volume, conhecemos Asa Mitaka, uma estudante aparentemente comum que carrega dores muito humanas — solidão, ressentimento e o peso de não se sentir integrada. É a partir dela que o enredo se reconfigura: Denji continua presente, mas a perspectiva muda, trazendo um olhar fresco sobre o universo de Chainsaw Man.
Fujimoto mantém a sua marca registada: uma narrativa que mistura violência brutal, humor inesperado e uma sensibilidade quase poética para explorar as fragilidades humanas. Entre monstros grotescos e cenas de acção intensas, há espaço para reflectir sobre identidade, desejo e as contradições de crescer num mundo caótico.
Se os primeiros 11 volumes nos prenderam pela intensidade quase anárquica de Denji e da sua luta como Chainsaw Man, o volume 12 prova que Fujimoto ainda tem muito para contar — e que sabe reinventar a sua própria história sem perder a chama.
Para quem acompanha a edição portuguesa, este é o momento ideal para voltar a mergulhar no caos brilhante de Chainsaw Man.
Chainsaw Man #12, Tatsuki Fujimoto, Devir, 192 pp., p&b, capa mole, 9,99€
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