Em 1938 os serviços secretos britânicos recrutaram um jovem e brilhante investigador de matemática: Alan Turing. A sua missão: decifrar os códigos da Enigma, a máquina utilizada para transmitir as instruções do Führer às suas tropas. Todas as tentativas anteriores para decifrar os códigos tinham falhado.
Era o maior desafio da vida de Alan Turing. Um confronto científico sem precedentes.
Em total secretismo, ele iniciou a tarefa. E foi bem-sucedido. Ao quebrar o código da Enigma, Turing deu aos Aliados uma vantagem decisiva e lançou as bases para a revolução dos computadores.
O seu sucesso deveria tê-lo levado ao pináculo da glória, mas teve de se esconder e permanecer na sombra.
Na Inglaterra puritana, a sua homossexualidade era uma marca de infâmia. Os tribunais condenaram-no à castração química. Em 7 de Junho de 1954, um homem solitário e desesperado pôs fim à sua vida mordendo uma maçã envenenada.
No final da banda desenhada há um dossiê documental que reconstitui e explora o seu percurso, em particular o, longo processo de reconhecimento, que se traduz agora em monumentos, na abertura de um museu informático em Bletchley e, sobretudo, no perdão real concedido pela rainha Isabel II em 2013, que o reconheceu oficialmente como "herói de guerra".
O Caso Alan Turing, Arnaud Delalande e Éric Liberge, Levoir, 104 pp., cor, capa dura, 13,90€
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