Escrito no século XIX, pela Condessa de Ségur, relata todas as peripécias de Sofia, uma menina de quatro anos muito traquinas, mas também mimada, prepotente e narcisista. Sofia gosta de desobedecer à mãe, mente faz pequenas patifarias, como maltratar os animais ou arrancar os olhos às bonecas. A lista das suas maldades é imensa, mas não o faz por mal, pois no final mostra-se sempre arrependida. A mãe desespera com as diabruras da pequena Sofia, não sabe que mais há de fazer.
Sofia é o oposto do seu primo Paul, obediente, e bem-comportado é muitas vezes uma das vítimas da prima. Juntos vão viver grandes aventuras e sofrer merecidos castigos.
A autora, Condessa de Ségur, na verdade chamava-se Sophie Rostopchine, nasceu em São Petersburgo, na Rússia, a 19 de Julho de 1799 era a terceira filha do Conde Fyodor Rostopchine e da Condessa Catherine Protassova, dois eminentes membros da altíssima aristocracia do Império Russo. Tornou-se escritora aos 50 anos, tendo publicado mais de 20 romances, nos quais o bem vencia sempre o mal e os erros eram sempre corrigidos.
O sucesso das obras foi enorme, ainda durante a vida da Condessa, e assim continuou até aos dias de hoje.
A adaptação do argumento é de Maxe L’Hermentier, as ilustrações de Manboou e o dossier tem a colaboração com Jean-Luc André d’Asciano.
Clássicos da Literatura em BD #29: Os Desastres de Sofia, Manboou e Maxe L’Hermentier, Levoir/RTP, 64 pp., cor, capa dura, 13,90€
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