No volume 59, os conflitos da guerra atingem um dos seus pontos mais dramáticos e decisivos. No início, o confronto centra-se no combate entre Gaara e o renascido Segundo Mizukage, cuja técnica especial — a Tirania Fumegante Perigosa — consegue neutralizar a areia defensiva de Gaara. É a astúcia e sincronização com Ōnoki (o Tsuchikage) que permitam derrotar o Mizukage, apesar do poder assustador do seu ninjutsu.
Mas a vitória revela-se apenas o prelúdio do caos: neste volume é ressuscitado o temível Madara Uchiha — revivido através de técnicas proibidas. A sua reentrada no conflito transforma a guerra: ele demonstra possuir agora os poderes do lendário clã, inclusive a capacidade de usar técnicas de madeira (Mokuton), herdadas por meio de células de um antigo mestre, conferindo-lhe um poder tremendo.
A par disso, todos os Cinco Kage — os líderes dos grandes vilarejos — reúnem-se finalmente no campo de batalha, algo inédito até então, para enfrentar a ameaça conjunta. É um momento simbólico e dramático: pela primeira vez, a aliança ninja aposta tudo na união de todos os seus líderes para tentar derrotar Madara.
Enquanto isso, Naruto Uzumaki e Killer Bee mantêm a luta acesa contra os Jinchuuriki ressuscitados e os ninjas transformados pelo exército de clones (Zetsus e Edo Tensei), numa batalha intensa e cheia de reviravoltas. A guerra espalha-se por diversos fronts, com combates de grande escala, decisões desesperadas e sacrifícios.
Naruto #59: Os Cinco Kage, Nobuhiro Watsuki, Devir, 192 pp., p&b, capa mole, 9,99€








