O ditador e o dragão de musgo

Hong Kong, 1978. O director e produtor Shin Sang-ok — uma estrela na Coreia do Sul, apesar de estar em desacordo com o governo nacionalista e conservador no poder — procura a sua ex-esposa, Choi Eun-hee, que desapareceu há algumas semanas na megalópole anglo-chinesa. Embora divorciado,  permanece muito próximo dela. Quando pensa ter encontrado o seu rasto, cai numa emboscada e acaba sequestrado.  Quando recupera a consciência, observa que está em prisão domiciliária na Coreia do Norte, onde é forçado a frequentar aulas de educação política. 

Como muitos outros artistas japoneses, chineses e coreanos, Shin Sang-ok é sequestrado para servir à Pátria do Socialismo. Todas as suas tentativas de fuga terminam em fracasso óbvio.  Em Fevereiro de 1983, é finalmente levado da sua residência para se encontrar com Kim Jong-il e a sua ex-esposa, Choi Eun-hee. Com recursos quase ilimitados, o guia supremo pede-lhe que faça filmes que marquem a história do cinema... 

Baseados numa história incrível, mas real, Fabien Tillon e Fréwé encenam um thriller cativante, refazem destinos extraordinários e reconstroem o universo incrível de uma das ditaduras mais isoladas do mundo, mas preocupada com o seu prestígio cultural no exterior.

O ditador e o dragão de musgo, Fréwé e Fabien Tillon, ASA, 144 pp., cor, capa dura, 24,90€