31 de março de 2025
dBD #192
À LA UNE / Les éditions Glénat croient fermement en ce titre, et nous ne pouvons que leur donner raison. Electric Miles fera des vagues, à n’en pas douter…
FLUIDE GLACIAL /
ANNIVERSAIRE / Les 50 ans d’existence de dBD se feront probablement sans moi, alors saluons ceux de ce magazine créé par l’immortel Gotlib.
NINA BUNJEVAC /
REÉDITION / S’il existe des œuvres qui méritent d’être rééditées pour offrir une nouvelle visibilité en librairie, Fatherland en fait incontestablement partie.
NALEB /
UN UNIVERS EN EXPANSION / Dans ce superbe conte, Ish et Mima mêlent magie, étrangeté et combats, tout en se tenant tendrement par la main.
RYAN NORTH /
LE NOUVEAU FANTASTIQUE / Le scénariste canadien nous propose, avec sa reprise des Quatre Fantastiques, une invitation au rêve, tout en livrant une réflexion aiguisée sur notre monde contemporain.
MIKAEL ROSS /
LE SURDOUÉ / Après Ludwig et Beethoven [Dargaud], ce dessinateur allemand nous offre un polar dense et haletant, que nous vous conseillons vivement de découvrir.
VERMOT & INKER /
COUP DE CŒUR – Maxime Gueugneau s’enthousiasme, à juste titre, pour Krimi et il nous en explique les raisons.
Sinais de Afeto #1
Poderão estes sentimentos tornar-se algo mais sério?
Sinais de Afeto #1, Suu Morishita, Distrito Manga, 176 pp., p&b, capa mole, 10,95€
27 de março de 2025
Batman: Três Jokers
Estes três Jokers são representações dos diferentes tipos de Joker que surgiram ao longo das décadas:
1. O Comediante – inspirado na versão sombria e perturbadora de A Piada Mortal (The Killing Joke).
2. O Palhaço – baseado no Joker das histórias clássicas, mais focado no humor sádico.
3. O Criminoso – representando a versão fria e calculista do Joker, que age como um verdadeiro génio do crime.
A arte de Jason Fabok é um dos pontos mais elogiados da série. Fabok utiliza um estilo detalhado e sombrio, com um layout de página que homenageia o clássico Watchmen, de Alan Moore, usando frequentemente a grelha de 9 vinhetas. As cores de Brad Anderson complementam perfeitamente o tom da história, criando uma atmosfera densa e sombria.
Batman: Três Jokers, Geoff Johns, Jason Fabok, Brad Anderson, Devir, 164 pp., cor, capa dura, 20€
Demon Slayer #20
O Hashira da Rocha, Himejima e o Hashira do Vento, Shinazugawa, lutam contra o Jougen de Primeira Posição.
Uma luta feroz e violenta, que desencadeia o aparecimento da marca nos dois e resulta numa força e num poder surpreendentes.
De seguida, Genya entra em ação ao capturar parte do Jougen, enquanto se regenera…!! Qual será o resultado final desta batalha??
Demon Slayer #20, Koyoharu Gotouge, Devir, 192 pp., p&b, capa mole, 9,99€
Tokyo Ghoul: re #16
• Batalha no Cofre da Família Tsukiyama: A CCG invade a mansão dos Tsukiyama para exterminar os ghouls. Shu Tsukiyama, ainda abalada pela perseguição, tenta resistir, enquanto Kanae luta desesperadamente para protegê-lo.
• Kaneki desperta: Durante o confronto, Haise Sasaki começa a lembrar completamente de sua identidade como Ken Kaneki. Ele finalmente abraça a sua antiga personalidade, rejeitando a sua vida como um investigador da CCG.
• O destino de Kanae: Kanae, obcecada por proteger Shu, enfrenta Juuzou Suzuya, mas acaba mortalmente ferido. Antes de morrer, expressa o seu amor e lealdade a Shu.
• Tsukiyama é salvo: Com Kaneki de volta à sua verdadeira forma, resgata Tsukiyama, ajudando-o a escapar da CCG.
• Kaneki declara sua independência: No final do episódio, Kaneki decide seguir o seu caminho, deixando a CCG para formar uma nova organização de ghouls, antecipando eventos futuros da série.
Tokyo Ghoul: re #16, Sui Ishida, Devir, 326 pp., p&b, capa mole, 9,99€
A Trilogia Nikopol
Esta trilogia, composta pelos álbuns A Feira dos Imortais, A Mulher Armadilha e Frio Equador, é uma obra icónica da ficção científica e do surrealismo. A história ocorre numa Paris distópica de 2023, onde governantes ditadores manipulam a informação e os outros homens para conservarem o poder. Nikopol, um homem que desperta após décadas congelado, vê-se envolvido em conspirações com deuses egípcios que controlam a Terra.
Bilal explora temas como corrupção, fanatismo e identidade, com uma estética única de tons sombrios e azuis, trazendo uma atmosfera futurista e enigmática.
A Trilogia Nikopol é uma obra que, embora criada há décadas, continua a ser extremamente relevante para entender os problemas políticos e sociais do mundo actual. Enki Bilal oferece-nos uma reflexão sombria sobre o autoritarismo, a desigualdade e a manipulação mediática – temas que continuam a moldar a nossa realidade. Ao comparar a trilogia com os tempos modernos, torna-se evidente que Bilal não só antecipou muitas das nossas preocupações contemporâneas (crescimento dos movimentos nacionalistas e populistas e manipulação do discurso político), como também nos deixou um alerta poderoso sobre o futuro que podemos enfrentar.
O uso de figuras quase divinas (como os deuses) também pode ser visto como uma crítica ao culto da personalidade em líderes políticos que se apresentam como salvadores, mas são igualmente manipuladores.
A Trilogia Nikopol, Enki Bilal, Devir, 180 pp., cor, capa dura, 22€
Astra Lost in Space #1
Será que nove adolescentes perdidos no espaço a mais de 5000 anos-luz vão conseguir voltar para casa sozinhos?
Num futuro onde as viagens espaciais são possíveis, um grupo de estudantes está de partida para o seu primeiro “Acampamento Planetário”, uma excursão ao planeta McPa, sem a presença de adultos. Tudo parece correr bem para Kanata Hoshijima e os seus oito novos companheiros até que uma misteriosa esfera os transporta para as profundezas do espaço, onde encontram uma nave espacial abandonada que pode ser a única forma de voltarem para casa.
Astra Lost in Space #1, Kenta Shinohara, Devir, 200 pp., p&b, capa mole, 9,99€
26 de março de 2025
World Press Cartoon 2025
“Não há uma data precisa. Sabe-se que o que nos está reservado é o último trimestre, sabe-se também que vai ser no Palácio Anjos e que vai ter um espetáculo de entrega de prémios no auditório Ruy de Carvalho”, afirmou António Antunes, que assina o seu trabalho gráfico apenas com o primeiro nome.
“Como tivemos dois anos parados e não sabemos exactamente qual é o estado do ‘cartoon’ em termos internacionais, sabemos que muitos jornais deixaram de publicar ‘cartoons’, portanto, nós flexibilizamos um pouco mais, ou seja, aceitamos desenhos deste período que não tenham sido publicados”, explicou António.
O organizador do certame acrescentou que os ‘cartoons’ inéditos “concorrem fora de concurso” e “não são candidatos aos prémios”, com a exposição dos selecionados em cada uma das categorias.
“O salão continua dotado de uma aliciante estrutura de 10 prémios, que inclui um ‘Grand Prix’ de 10.000 euros”, refere-se no site do WPC, informando que, perante o interregno, “a título excecional, serão admitidos a concurso desenhos publicados num período alargado” de 1 de Janeiro de 2024 a 15 de Maio de 2025.
Segundo o regulamento, o WPC integra as categorias de cartoon editorial, com obras sobre temas e acontecimentos específicos da actualidade, caricatura, com trabalhos de caricatura em sentido estrito, admitindo-se exclusivamente retratos humorísticos, e desenho de humor, acerca de temas sem relação direta com a actualidade.
São admitidos a concurso trabalhos publicados “em jornais ou revistas de periodicidade regular e de venda ao público, ou em publicações ‘online’ de reconhecida natureza jornalística” e não serão aceites “obras realizadas com recurso a ferramentas de Inteligência Artificial”.
Fonte: LUSA
25 de março de 2025
O fogo
A narrativa centra-se em Alexander Yorba, um arquitecto de renome que enfrenta uma crise pessoal e global. Com um asteróide em rota de colisão com a Terra, Yorba é incumbido de projectar uma colónia lunar para assegurar a sobrevivência humana. Paralelamente, é-lhe diagnosticado um tumor cerebral terminal, levando-o a abandonar o projecto e a procurar reconectar-se com a sua família. Esta decisão desencadeia uma série de eventos que o conduzem numa odisseia pessoal, explorando temas de mortalidade, redenção e sobrevivência.
Obra vencedora do Prémio Zona Cómic - Todostuslibros para a Melhor BD do Ano (publicada em Espanha) 2022
“O Fogo é uma grande banda desenhada, teria adorado ser eu a fazê-la. Penso que o mais difícil numa história de ficção-científica é encontrar um enredo humano que esteja à altura da grandiosidade do argumento fantástico. E para mim esta história consegue-o.” Paco Roca
O Fogo, David Rubín, Ala dos Livros, 256 pp., cor, capa dura, 44€
Borboleta
Descendente de imigrantes portugueses, Madeleine cresceu na França sem um conhecimento profundo sobre o país de origem da sua família. O seu pai, marcado pelas memórias da ditadura de Salazar, evitava discutir o passado. Determinada a compreender as suas origens, Madeleine inicia uma investigação que a leva de Paris a Lisboa, recolhendo relatos de familiares e amigos sobre a vida em Portugal durante o regime ditatorial e as experiências de imigração.
A narrativa de Borboleta entrelaça histórias pessoais com eventos históricos, oferecendo uma visão íntima das dificuldades enfrentadas pelos portugueses sob a ditadura e os desafios da integração num novo país. A obra destaca temas como resistência política, identidade cultural e a importância da memória colectiva.
A arte de Madeleine complementa a profundidade do enredo, utilizando ilustrações evocativas que capturam a essência das paisagens portuguesas e a atmosfera das épocas retratadas. O título Borboleta, que significa “borboleta” em português, simboliza a transformação e a busca por liberdade, reflectindo a metamorfose pessoal da autora ao longo de sua vida.
Borboleta recebeu reconhecimento significativo, sendo seleccionada para diversos prémios literários, incluindo o Prix Première Bulle do Festival Angers BD de 2024 e o Prix Coup de cœur do Festival BD em Périgord de Bassillac em 2024.
A borboleta, Madeleine Pereira, ASA, 176 pp., cor, capa dura, 25,90€
22 de março de 2025
Les Coulisses d'une oeuvre #4
Estamos perante uma colecção de 23 volumes criada a partir da colaboração entre a Moulinsart e a Prisma, uma série de livros que nos permitem compreender plenamente a obra de um dos grandes mestres da banda desenhada: George Remi, que inclui reproduções de contos originais, fichas anotadas e análises de temas, personagens e contextos históricos que moldaram a obra de Hergé.
O autor, Phillippe Goddin, é especialista na vida e obra de Hergé, que conheceu pessoalmente. É autor de vários livros publicados pela Moulinsart, incluindo a monumental Chronologie d'une oeuvre.
Les Coulisses d'une oeuvre #4: Les Cigares du Pharaon, Philippe Goddin, Moulinsart, cor, capa dura, 19,95€
20 de março de 2025
19 de março de 2025
Ar-Men: O inferno dos infernos
Finistère. Bretanha Francesa. Ao largo da ilha de Sein, o farol Ar-Men impõe-se às ondas. É o farol mais exposto e de mais difícil acesso da Bretanha e até mesmo do Mundo. Construído em 1867, chamam-lhe "O Inferno dos infernos". De construção difícil, dadas as características das rochas e a sua exposição aos elementos, a sua luz ilumina os navios e protege-os dos recifes ameaçadores, poupando-os a um naufrágio certo.
Sentinelas de uma costa acidentada que os marinheiros temem, ao longo dos tempos poucos foram os homens dispostos a ocupá-lo. Nos anos 1960, Germain é um desses guardiões temerários e solitários. Alheado do mundo, refugiado nesta construção isolada onde enfrenta a fúria dos ventos e das marés, Germain abriga também aí as suas feridas e as suas mágoas, as quais se misturam e dissolvem na história do farol e nas lendas celtas da Bretanha.
Ar-Men: O inferno dos infernos, Emmanuel Lepage, Ala dos Livros, 96 pp., cor, capa dura, 27,50€
Emmanuel Lepage - Ensaio de quadriculografia portuguesa
(França) Saint-Brieuc, 29 de Setembro de 1966
O encontro que tem, aos 13 anos, com o desenhador Jean-Claude Fournier (Spirou), será determinante. Fournier, tal como Franquin fizera consigo, ensinar-lhe-á os rudimentos da profissão.
Com formação em arquitectura, Lepage é sobretudo um viajante curioso - o que lhe interessa em primeiro lugar são as pessoas, a sua vida. O que não deixa de ser um estranho paradoxo, pois a sua notoriedade enquanto desenhador baseia-se, em grande parte, nas imensas paisagens, sublimes e líricas, que caracterizam os seus maiores sucessos: Muchacho, La Lune est Blanche, Ar-Men…. O seu olhar está, no entanto, num outro lugar, debaixo da pele das suas personagens, uma vida interior que explora com a acuidade, a sensibilidade e o talento de um desenhador generoso, sempre em busca da sua verdade gráfica.
O diário OUEST-FRANCE acolheu as suas primeiras ilustrações em 1983, tendo também publicado o seu primeiro álbum intitulado “La fin du monde aura-t-elle lieu?”.
Em 1990, na Lombard, publicou os dois volumes de O Enviado, escrito por Georges Pernin e baseado no romance de Huguette Carrière. Com textos de Dieter, surgiu então na editora Glénat a série Névé, que em 1992 ganhou o Prémio Ballon Rouge no festival de Saint-Malo.
A Terra Sem Mal (2000) reconstrói com notável autenticidade a vida dos índios da Amazónia, tal como percebida por um etnólogo francês na época em que a Segunda Guerra Mundial assolava a Europa. Esta obra, (que surgiu na colecção Aire Libre e conta com argumento de Anne Sibran), ganhou vários Prémios: Prémio do Júri Ecuménico de Banda Desenhada (Prémio Valores Humanos), Grande Prémio do Festival de Sierre, na Suíça, Prémio da Associação de Livrarias de Banda Desenhada.
A sua primeira grande história como autor completo, Muchacho, obteve o o Prémio Château de Cheverny da Banda Desenhada de cariz histórico.
Autor de inúmeras obras - de entre as quais algumas foram publicadas em Portugal - (como é o caso das que atrás mencionamos em Português ou ainda de OH! Miúdas!), Lepage recebeu, em 2018, o Grande Prémio no Festival BD-Boum de Blois pelo conjunto da sua obra.
Em Setembro de 2021, Emmanuel Lepage foi o primeiro autor de banda desenhada nomeado pintor oficial da Marinha pelo Ministro das Forças Armadas francesas.
Séries publicadas em Portugal:
Oh Miúdas!
One-shots publicados em Portugal:
- O Enviado: Os Malditos em Maletor (L'Envoyé: Les Maudits à Maletor), 1990, Georges Pernin (arg.), 1990, ASA (Edições ASA) [1991]
- O Enviado: A estátua de ouro viva (L'Envoyé: La Statue d'Or Vivant), 1991, Georges Pernin (arg.), 1990, ASA (Edições ASA) [1991]
- A terra sem mal (La terre sans mal), 1999, Anne Sibran (arg.), Vitamina BD [1999]
- Muchacho - Tomo 1 (Muchacho - Tome 1), 2004, ASA (Edições ASA) [2007]
- Muchacho - Tomo 2 (Muchacho - Tome 2), 2006, ASA (Edições ASA) [2007]
- Ar-Men - O inferno dos infernos (Ar-Men - L'enfer des enfers), 2017, Ala dos Livros Editores [2025]
Coimbra BD 2025
Daniel Henriques, Luís Louro, Osvaldo Medina, Patrícia Costa, Margarida Madeira, Gigi Cavenago, Arno Monin são alguns dos autores confirmados.
O programa do Festival Coimbra BD 2025 inclui várias exposições, como A Adopção, de Arno Monin, De Dylan Dog a Batman, de Gigi Cavenago, Os Filhos de Baba Yaga, de Luís Louro, Crónicas de Enerelis, de Patrícia Costa, Escritos em Coimbra: Os Clássicos da Literatura Revisitados em BD, de vários autores, E Depois do Abril", da editora Escorpião Azul, e “Fojo”, de Osvaldo Medina.
O cartaz do Festival Coimbra BD 2025 é da autoria de Daniel Henriques, criador português de banda desenhada com mais de uma década de experiência na indústria.
Daniel Henriques trabalhou para editoras como Marvel, DC, Image e Dark Horse Comics com os títulos Spawn, The Last Shadowhawk, Venom, The Incredible Hulk, Batman: Detective Comics, Batman: Arkham Knight, Green Lantern, Justice League of America, Supergirl e Teen Titans e Aquaman. Recentemente, fez parceria com Frank Miller em Ronin Rising, com finalização e meios-tons na arte de Philip Tan e do próprio criador, e vai estrear-se em breve como argumentista e cocriador da nova série The Curse of Sherlee Johnson, da Todd McFarlane Productions.
Para esta edição do festival estão previstas novas áreas e conteúdos, com várias sessões de cinema, competições de card’ e board games, demonstrações de Warhammer e Dungeons and Dragons.
A área de Artists’ Alley continua a ser uma das de maior destaque, com dezenas de grandes talentos a mostrarem os seus trabalhos e arte, bem como a área comercial, onde vão estar presentes editoras com obras de banda desenhada e literatura e distribuidores de ‘merchandising’ com os mais variados produtos alusivos à cultura pop com personagens e títulos conhecidos.
O Festival Coimbra BD 2025 decorrerá no Convento São Francisco, com entrada livre durante os três dias.
Fonte: LUSA
18 de março de 2025
A detetive russa
Durante a investigação, Charlie, com a ajuda inadvertida de sua amante, Netochka, desvenda os mistérios que envolvem a família Bobrov, confrontando também verdades sobre si mesma. A narrativa é enriquecida por dispositivos visuais variados, reflectindo as técnicas da época, e dá vida aos legados esquecidos da ficção criminal inicial e das primeiras mulheres jornalistas e detetives.
A obra foi publicada pela editora Jonathan Cape em 2024 e recebeu elogios por sua complexidade e elegância narrativa. Foi destacada como uma das novelas gráficas do ano pelo jornal The Guardian, que a descreveu como uma história ricamente evocativa que merece ser relida.
A detetive russa, Carol Adlam, ASA, 112 pp. p&b, capa dura, 24,90€
Michel Vaillant: Corridas Lendárias #1 - No Inferno de Indianápolis
Em 1966, a equipa Vaillante, liderada por Michel Vaillant e Steve Warson, prepara-se para competir nas 500 Milhas de Indianápolis. A competição promete ser intensa, mas ambos os pilotos estão confiantes. Durante os preparativos, conhecem Rhona, uma jovem que está a ser assediada por indivíduos suspeitos. Sem o saberem, Michel e Steve também se tornarão alvos de manobras desleais numa corrida que ficará marcada como uma das mais dramáticas de sempre.
Esta edição das 500 Milhas de Indianápolis é lendária por várias razões. Logo no início, ocorreu um acidente em cadeia que envolveu 11 carros, resultando na interrupção da corrida por quase duas horas. A vitória foi atribuída ao britânico Graham Hill, mas houve controvérsias sobre se o seu compatriota Jim Clark não teria sido o verdadeiro vencedor, devido a confusões na contagem de voltas.
A série Michel Vaillant: Corridas Lendárias é conhecida por misturar ficção com eventos reais do automobilismo, oferecendo aos leitores uma perspectiva única sobre momentos históricos das corridas. No Inferno de Indianápolis exemplifica esta abordagem, proporcionando uma narrativa envolvente que combina acção, drama e história.
Michel Vaillant: Corridas Lendárias #1: No Inferno de Indianápolis, Vincent Dutreil e Denis Lapière, ASA, 64 pp., cor, capa dura, 17,50€
17 de março de 2025
Casemate #188
P.8-12 Dabitch revient sur ces étranges chasses en Yougoslavie
P.14-16 La GPA ou le parcours du combattant de deux papas
P.18-20 Journorama, revue de presse de l’actu BD
P.22-23 L’Écho des Rézos, le meilleur de Facebook, X, Instagram…
P.26-31 La Comédie-Française, entièrement faute à Molière ! (+4 planches)
P.32-37 Juncker comble les trous de mémoires de la guerre d’Algérie (+4 planches)
P.38-43 Les Charles filent au Cœur du désert, au temps du Far West (+4 planches)
P.44-49 Devenir Dieu ? Nury et Brüno livrent le mode d’emploi (+4 planches)
P.50-59 Pastor multiplie les pères dans son western Billy Lavigne (+4 planches)
P.60-69 Une sélection de 37 BD à découvrir en mars
P.70-75 Agenda : les 228 sorties de mars, les festivals et les expos
P.76-79 Inachevé et perdu, L’Enfer de Clouzot est ravivé par Badout (+2 planches)
P.80-85 L’exfiltration de 108 enfants juifs, façon thriller administratif (+4 planches)
P.86-91 Chemama sur la piste des grizzlys, au cœur de Yellowstone (+4 planches)
P.92-95 Mme Saucisses et Mr Moutarde ? Un roman-photo fou-fou de Lecointre
P.96-97 Baur pleine de compassion pour l’éplorée de Childress
P.98 Le courrier du mois à la loupe
Casemate #188, mars 2025, 100 pp., 9,95€
Radium Girls
A história começa em 1918 em Orange, Nova Jersey, onde jovens mulheres, como Edna Bolz, Grace Fryer e as irmãs Maggia, trabalham para a United States Radium Corporation. A tarefa delas é pintarem mostradores de relógios com uma tinta fosforescente chamada Undark. Para refinar os seus pincéis, utilizam a técnica “lip, dip, paint”, que consiste em alisar o pincel com os lábios antes de mergulhá-lo na tinta, ingerindo assim pequenas quantidades de rádio diariamente.
Desconhecendo a toxicidade desta substância, as trabalhadoras alegram-se com o aspecto cintilante que o rádio confere à sua pele, apelidando-as de Ghost Girls. Porém, com o passar do tempo, desenvolvem sérios problemas de saúde: dores dentais, anemia, fracturas e tumores. Perante a indiferença do seu empregador, decidiram levar o caso a tribunal, tornando-se assim pioneiras na luta pelos direitos dos trabalhadores e no reconhecimento das doenças profissionais.
Cy escolheu uma abordagem artística diferenciada para esta história, utilizando lápis de cor com paleta restrita de oito tons. Esta técnica destaca a presença omnipresente do rádio na vida das trabalhadoras. Além disso, a capa do livro é fosforescente, agregando uma dimensão sensorial à experiência de leitura.
A obra foi elogiada pela capacidade de destacar uma história pouco conhecida e, simultaneamente, homenagear a coragem dessas mulheres. Oferece uma reflexão aprofundada sobre as questões de saúde laboral e a luta pela justiça social.
Radium Girls, Cy., Arte de Autor, 136 pp., cor, capa dura, 17,50€
Edens Zero #6
O que será dos nossos heróis? O futuro de Shiki e companhia é incerto!
Edens Zero #6, Hiro Mashima, Distrito Manga, 192 pp., p&b, capa mole, 9,95€
Os Normais – Novela gráfica LGBTQIA+
Junta-te ao Sébastien, ao Élia e ao seu grupo de amigos incríveis, mas monstruosos, nesta novela gráfica assustadoramente romântica.
Janine Janssen desenha desde que aprendeu a pegar num lápis, adora contar histórias sobre pessoas estranhas e tem vindo a partilhá-las online na forma de webcomics.
S. Al Sabado é artista de O’hahu, no Havai e tem formação em design gráfico.
Os Normais, Janine Janssen e S. Al Sabado, Secret Society, 352 pp., cor, capa mole, 20,95€
16 de março de 2025
Astérix estará em Portugal na próxima aventura
Este será o 41.º álbum de uma das mais conhecidas e vendidas séries de banda desenhada, originalmente assinadas por René Goscinny e Albert Uderzo e que actualmente tem continuidade com os autores FabCaro (argumento) e Didider Conrad (desenho).
Pela primeira vez, a história – passada no tempo dos romanos - colocará os dois intrépidos gauleses na antiga Lusitânia e fará várias referências à História, à cultura e “aos arquétipos” de Portugal, como contou o argumentista FabCaro citado pela rádio RTL.
Na imprensa francesa foi divulgada uma capa provisória do novo álbum, intitulado “Astérix en Lusitanie”, com a dupla de personagens a pisar uma típica calçada portuguesa.
Ao Le Soir, o embaixador de Portugal em França, José Augusto Duarte, disse que “tal como os gauleses, os corajosos lusitanos, comandados pelo bravo Viriato, lutaram contra o império romano, defendendo os seus valores, tradições e liberdade. A aliança com Astérix e Obélix nesta luta é bem-vinda”.
Retirado de LUSA
14 de março de 2025
O Homem que queria ser Howard Carter
Vou contar-vos uma história. A história do homem que queria descobrir tesouros, ganhar dinheiro e ficar famoso.
Esse homem encontra-se, mais quilómetro menos quilómetro, dentro de cada um de nós, em lugar incerto. A maior parte do tempo anda escondido, inactivo. Raramente vê a luz do dia, mas nos momentos de actividade é capaz de fazer coisas inacreditáveis como, por exemplo, apanhar um avião e aterrar naquele país onde dizem que tudo, mas mesmo tudo, aconteceu ou... pode sempre acontecer.
A obra é uma visão muito pessoal acerta do Egipto.
O livro só pode ser adquirido directamente ao autor, através do email ruis70@gmail.com
O Homem Que Queria Ser Howard Carter, Rui Sousa, Edição de Autor, 72 pp., cor, capa dura, 15€