Em comunicado, o Ministério da Cultura revelou que vai ser criado um programa de bolsas de criação literária dedicado a Banda Desenhada e Literatura Infantil e Juvenil, num valor total de 270 mil euros para as 18 bolsas anuais, que vão ter quotas territoriais, sem impor exclusividade aos beneficiários.
“Como forma de valorização destas áreas, serão dinamizadas residências artísticas nas bibliotecas públicas e na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, no âmbito dos programas do Ministério da Cultura desenvolvidos em parceria com as autarquias”, acrescentou o ministério.
O Ministério da Cultura lembrou que, aquando da apresentação da nova edição das bolsas de criação literária, no dia 11 deste mês, a ministra Dalila Rodrigues afirmou que os géneros que tinham ficado de fora daquelas 24 bolsas seriam “objecto de programas específicos porque [foi decidido] delimitar ao público adulto estas bolsas, em termos de âmbito do trabalho a desenvolver, deixando o infantil e o juvenil, e também outros géneros, como a banda desenhada”.
Em 2023, o programa atribuiu 24 bolsas, distribuídas por 12 anuais e 12 semestrais, as primeiras no valor de 15 mil euros e as segundas no montante de 7.500.
Entre 2017 e 2023 foram apoiados nomes de autores que vão de Nuno Saraiva, Francisco de Sousa Lobo, Djaimilia Pereira de Almeida, Ana Teresa Pereira, Judite Canha Fernandes, Afonso Reis Cabral, Valério Romão, Matilde Campilho e Andreia Faria a Tiago Schwäbl, Mariana Correia Pinto e Hugo Gonçalves, entre muitos outros.
Segundo a contabilização do ministério, “desde 1997, no âmbito de programas de atribuição de bolsas para a criação literária, foram atribuídas 26 bolsas para a Banda Desenhada, 15 para a Infância e Juventude, 90 para a Ficção Narrativa, 40 para a Poesia e 20 para a Dramaturgia”.
in LUSA
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