Londres, 1890... numa típica manhã de sexta-feira, um agente da polícia bate à porta do nº 221B de Baker Street, acompanhado de um velho conhecido do doutor Watson, em condições lamentáveis. O estranho relato do indivíduo chama a atenção de um entediado Sherlock Holmes que, rapidamente, percebe estar diante de um mistério complexo. Um enigmático espectáculo de magia, bilhetes com ideogramas chineses, um pó totalmente desconhecido, e desaparecimentos aparentemente aleatórios, atiçam a curiosidade do maior detective do mundo.
A história vai desenrolando-se como uma investigação conduzida por Sherlock Holmes e o seu fiel amigo Dr. Watson. O caso envolve mistério, lógica e elementos de surpresa, típicos das narrativas de Conan Doyle, com a diferença na forma como a mente de Holmes é retratada: o leitor é literalmente “transportado” para dentro da cabeça do detective.
Por outro lado, a arte da série é um espectáculo à parte. Benoît Dahan utiliza layouts intrincados que lembram diagramas, mapas mentais e engrenagens, representando de forma visual e metafórica o funcionamento do cérebro de Holmes.
A história foi publicada originalmente em francês em dois volumes em 2019 e 2021. Contudo, os co-editores portugueses (Arte de Autor e a A Seita) junta-os num só com o subtítulo O caso do bilhete escandaloso (L'Affaire du Ticket Scandaleux).
Na cabeça de Sherlock Holmes, Cyril Lieron e Benoît Dahan, A Seita/Arte de Autor, 104 pp., cor, capa dura, 29€
Sem comentários:
Enviar um comentário