Envolvido em importantes actos de resistência, Doisy teve a ideia de montar uma ferramenta original de resistência: o Théâtre du Farfadet, que inspirou Émile Bravo. O Memorial da Shoah abre uma nova luz sobre este notável trabalho de Spirou e a Shoah, organizando uma exposição em Bruxelas, ainda aberta ao público, para a qual a Éditions Dupuis decidiu oferecer o catálogo da exposição.
"Spirou dans la tourmente de la Shoah" explora os feitos históricos e as fontes em que se baseou Émile Bravo para escrever e desenhar "A esperança nunca morre...". A relação entre o pintor alemão Felix Nussbaum e a sua esposa Felka Platek, dá-nos um angulo alegórico sobre as condições dos judeus belgas entre 1940 e 1944.
Finalmente, descobrimos como uma revista para jovens conseguiu fazer uma guerra invisível contra o invasor alemão, dando cobertura a acções clandestinas, recrutando, entre outros, Victor Martin, o espião de Auschwitz e Suzanne Moons, que conseguiu resgatar centenas de crianças judias.
Ory, Bernard Krouck, Tal Bruttmann, Joël Kotek, Caroline François, Chantal Kesteloot, Romain Blandre, Didier Pasamonik, bem como Bertrand e Christelle Pissavy-Yvernault, são os autores desta esplêndida obra que nos leva a uma visita a uma das páginas mais sombrias da a história da Bélgica.
Spirou dans la tourmente de la Shoah, Direcção de Didier Pasamonik, Dupuis, 152 pp., cor, capa dura, 29€
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