Óculos escuros, cigarro nos lábios, pele à mostra por baixo de uma minissaia — a excêntrica psiquiatra Eva Rojas está de volta!
Dezoito meses após os acontecimentos relatados em Je suis leur silence, ela observa, do alto de um guindaste, duas pernas que sobressaem de uma laje de betão — o que não augura nada de bom.
A inspetora Merkel e o seu adjunto, García, terão de a interrogar, sendo ela a única testemunha ocular. Mas nada é simples com Eva: aceita responder, sim, mas apenas na presença do seu… psiquiatra!
E então conta à polícia — e também ao Dr. Llull —, em pormenor, os sete dias que antecederam o incidente.
Um dos seus pacientes, João, de 19 anos, jovem estrela em ascensão do futebol, desapareceu. O clube responsabiliza-a e exige que o encontre em seis dias. Para o bem e para o mal, Eva pode contar com as “vozes” que a acompanham — as das suas antepassadas, falecidas há muito, mas ainda muito presentes! E ainda mais presentes quando Eva visita a mãe no hospital psiquiátrico… ou quando se aproxima um pouco demais dos neonazis.
Jordi Lafebre teve a excelente ideia de voltar a reunir as personagens de Je suis leur silence para uma nova investigação! Alternando suspense e humor em diálogos irresistíveis, o autor não deixa de evocar as neuroses que se transmitem de geração em geração. Um regresso inesperado — e mais do que bem-sucedido!
Sou um anjo perdido - Um policial em Barcelona, Jordi Lafebre, Arte de Autor, 128 pp., cor, capa dura, 29,50€







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