A 17.ª edição voltará à Casa da Cultura de Beja e contará com 16 exposições de autores portugueses e estrangeiros, estando prevista a presença da maioria no primeiro fim de semana do festival para encontros com o público.
Da programação, destaca-se a presença de três nomes conhecidos e publicados com regularidade em Portugal: O desenhador e argumentista Jean-Louis Tripp, que é autor, com Régis Loisel, da série Armazém Central, e a dupla Altarriba & Keko, da qual já foram publicados no mercado nacional os livros Eu, louco e Eu, assassino.
Entre as exposições propostas está uma dedicada à autora e ilustradora francesa Chloé Wary, de quem está publicada em Portugal a BD Época das Rosas, sobre um clube de futebol feminino e que lhe valeu o prémio do público no Festival de Angoulême em 2020.
Em Beja, o festival contará também com uma mostra centrada no livro Les Portugais, editado este ano no mercado francês - e que terá em breve edição em português -, escrito por Olivier Afonso e desenhado por Aurélien Ottenwaelter (Chico). Luso-francês, Olivier Afonso contou em banda desenhada uma história inspirada na viagem que milhares de portugueses, incluindo os seus pais, fizeram rumo a França nos anos 1970.
Destaque ainda para as presenças dos portugueses Bernardo Majer, Joana Rosa, Rudolfo Mariano e Daniel Henriques, que tem colaborado sobretudo com a DC Comics, e duas exposições que recordam o trabalho de Artur Correia, figura de relevo da BD de humor e da animação, que morreu em 2018, e do luso-brasileiro Jayme Cortez (1926-1987), considerado um mestre da BD de terror no Brasil.
O primeiro fim de semana do festival contará também com os autores italianos Andrea Ferraris - autor de Churubusco - e Renato Chiocca. Juntos fizeram The scar (2019), registo inspirado na realidade problemática da migração mexicana na fronteira com os Estados Unidos, e que terá edição portuguesa pela Escorpião Azul.
O autor britânico Andrew Smith, o ilustrador chileno Cristóbal Schmal e o galego David Rubín vão marcar presença em Beja e haverá duas mostras colectivas de BD, Avenida Marginal e Toupeira - Há movimento debaixo da terra.
Lusa
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