Licenciado pela Escola de Belas-Artes de Angoulême, Nicolas Barral iniciou a sua carreira na revista Fluide Glacial, mas foi a sua colaboração com Pierre Veys em Baker Street e As Aventuras de Philip e Francis – uma paródia à série Blake e Mortimer – que o tornou conhecido do grande público.
A história decorre em Portugal, na década de 1960, período em que o país tinha Salazar como presidente do Conselho de Ministros do governo ditatorial do Estado Novo. Nicolas Barral começa Ao Som do Fado com a queda da cadeira dada por Salazar, durante umas férias no Forte de Santo António, no Estoril.
Fernando Pais é um médico lisboeta que leva uma vida tranquila vivendo longe das tensões que se fazem sentir no país, até ao dia em que é contratado para tratar os prisioneiros torturados pela PIDE. O que deverá ele fazer? Ignorar ou passar a fazer parte dos horrores do regime? Não fazer nada é aderir e Fernando não tem outra opção que não seja envolver-se activamente na resistência.
Colecção Novela Gráfica #14: Ao Som do Fado, Nicolas Barral, Levoir, 168 pp, cor, capa dura, 10,90€
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