A Levoir apresenta o segundo volume de Harleen, em banca a partir de hoje.
O primeiro encontro de Harleen Quintzel, a jovem psiquiatra, com o Príncipe Palhaço do Crime não foi nos corredores do Asilo Arkahm onde trabalha, mas sim nas ruas de Gotham, onde Joker lhe apontou uma arma à cabeça, decidindo logo de seguida deixá-la ir. Harleen torna-se assim, um dos poucos cidadãos da cidade a sobreviver a um confronto com o maior psicopata de Gotham. Este momento passa a assombrar a jovem que, vive apavorada com aquele sorriso.
Nesta segunda edição, Šejić apresenta uma visão humana e mais atraente da personagem – ela é uma médica bem-intencionada, mas que não está ainda preparada para enfrentar uma das mentes mais perversas de Gotham.
Harleen tem grandes falhas de cáracter. O mais flagrante deles é a sua tendência para comportamentos autodestrutivos. No Harleen 1, manifestam-se numa série de relacionamentos tóxicos com homens mais velhos. Em Harleen 2 ela precisa de álcool para dormir e para trabalhar.
Joker sabe tudo da vida da médica, manipulando um dos seguranças, consegue que ele lhe passe informações do arquivo para o seu telefone. Usando as suas artes de manipulação após algumas sessões consegue fazer com que Harleen se apaixone por ele. Ele alimenta-lhe o ego física e profissionalmente, levando-a a baixar a guarda nas “entrevistas”. Ela é a única médica em quem Joker confia o suficiente para lhe contar os seus segredos e ideias, conseguindo que ela morda a isca que ele tão sabiamente lhe estende.
Morre Harleen, nasce Harley Quinn.
Harleen Vol. 2, Stjepan Šejić, Levoir, cor, 112 pp., capa dura, 15,90€
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